Um reino chamado Prada

1.3K 105 266
                                    

( 17/11/2016)

Acordei e ela estava dormindo. Olhei a hora e ela ainda podia dormir por mais 30 minutinhos. Não resisti e passei a mão naqueles cabelos coloridos. Ela sorriu e eu a beijei não só uma como diversas vezes.

Ela foi para cima de mim, mordeu o meu pescoço e me beijou e a minha barraca já ficou toda armada! Se Deus permitir e eu puder pegar essa mulher de jeito ela vai pagar por tudo isso! Sou anjo, mas sou vingativo!

Ela saiu da cama e puxou a minha mão para que eu saísse também. Saí, mas como é mandona essa mulher! Ela tem uma personalidade forte, gosto disso!

Ela ligou a luz e pude analisar melhor aquela camisola vermelha transparente que ela estava usando e vi que ela estava sem sutiã! Alguém avisa a essas loucas que um peito tem o poder de petrificar um homem! Pronto, Sophia eu sou todo seu! Não vou conseguir mais olhar para nada até você colocar um raio de um sutiã!

" Gabriello!!" Gritou o mais alto que podia!

" Por que está gritando?" Disse assustado, no momento em que ela me fez voltar a realidade.

" Você escutou o que eu disse?"

" Não. Repete, por favor!"

" Vou escolher a sua roupa para hoje." Disse ela.

" Ah, está brincando, né? Uma camisa, um casaco e uma calça qualquer já está ótimo! Deixa que eu me arrumo. Sophia, não seria mais simples eu ter um uniforme?" Recolheram o acampamento. A barraca murchou. Também, depois dessa que homem ficaria de pau duro?

" Não. Quero desfilar com você, quero você bem gato ao meu lado. Eu vou te arrumar."

E a última palavra sempre é a do homem: " Sim, senhora."

Ela me arrumou como se eu fosse o Ken dela, mas até que eu fiquei bonito. Estava com medo de parecer um viado, mas gostei! Até o meu cabelo ela arrumou! Ela foi para o quarto dela e se arrumou também.

Tomamos café da manhã com a Antonella me olhando de cara feia. Tenho até medo de saber o que ela está pensando, então nem me dou o trabalho de entrar na mente dela.

Dirigi até o trabalho dela. Tive que entrar na mente dela para saber aonde era. O prédio da Prada era lindo. Um dos mais bonitos da Itália. Fiquei admirando ele, encostado no carro, mas Sophia me tirou do meu devaneio.

" Bonito, né? Mas eu não queria entrar aí como presidente. Queria ser a eterna filha do presidente." Ela falava com tristeza na voz. A abracei. Um abraço ás vezes diz muito mais do que mil palavras.

Ela se afastou dos meus braços e disse: " Vamos entrar." e forçou um sorriso.

" Vamos? Pensei que devesse te esperar aqui."

" Deveria se fosse apenas o meu motorista. Você também é o meu segurança e vai para aonde eu for. Menos para o banheiro, a menos que seja um fetiche seu fazer sexo comigo banheiro do meu trabalho." Ela piscou o olho.

Não consegui dizer nada. A vermelhidão no meu rosto já dizia tudo que a minha boca não conseguiu dizer. Que mulher é essa, meu Deus?

Entramos no andar em que ela vai trabalhar.

Ela foi andando na frente, toda apressada, deixando aquele jeito de menina para lá e incorporando o jeito de mulher de negócios! Ela estava sexy tentando se fingir de séria. Eu não conseguia parar de olhar para a bunda dela enquanto ela andava.

Ela começou a andar mais devagar e eu percebi que estava entortando o pescoço demais e tive que tentar me controlar.

Ela parou perto de duas mulheres bonitas e aparentemente simpáticas e disse: "Gabriello, essa aqui é a Bella e essa a Erika. São as minhas secretárias."

Ainda Te SalvareiOnde histórias criam vida. Descubra agora