Depois que eu sai da biblioteca de saco cheio da Mia, poxa eu vivo à ajudando e ela só me trata com grosseria, fui para casa, como de costume meu pai não estava, tomei um banho e me arrumei e fui para o hospital, vocês devem estar se perguntando " porque hospital ? " " Ele nem se formou ainda " minha tia à irmã da minha mãe é dona de um hospital e como meu pai queria que eu trabalhasse, eu resolvi em vez de trabalhar no escritório da empresa do meu pai, vou estagiar no hospital da minha tia, vou fazer algo que gosto.Depois de arrumar alguns papéis que estava em cima da minha mesa, fui tomar um café e dei de cara com à Mia com uma criança no colo aos prantos e gritando com a Emilly, eu já posso imaginar o motivo o hospital estava cheio, minha tia podia ter optado por um hospital particular, mais ela era que nem a minha mãe, amava ajudar as pessoas o dinheiro não subia a sua cabeça, todos diziam que minha mãe era desse mesmo jeito, ela tinha prazer de ajudar as pessoas que precisavam, ela era pediatra desse mesmo hospital que eu sonho em trabalhar nessa mesma função.
Cheguei mais perto do balcão aonde Mia estava, ela não me viu enquanto eu à observava, ela estava tão natural, diferente daquelas meninas que não pode podar o pé pra fora de casa que já tá toda enfeitada, à Mia não, ela não é esse tipo de garota, não que ela não se arrume, mais ela não dá importância pra coisas materiais, coisas supérfluas, eu percebi isso nela dês do momento que ela me esnobou, várias garotas ficam aos meus pés, não por causa da beleza ou algo do tipo mais por causa do meu dinheiro e eu sei disso, por isso nunca levei nenhuma a sério.
Ouvi Emilly dizer que ia chamar os seguranças, e foi aí que eu acordei dos meus devaneios e resolvi me manifestar.
- Eu atendo ele Emilly - disse fazendo com que as duas me olhassem com curiosidade - vamos à minha sala - fiz sinal para que ela me acompanhasse, eu estava rindo por dentro só de ver a cara dela de espanto, isso era hilário ver a marrentinha espantada e extremamente curiosa.
Assim que entramos em minha sala pedi pra que ela se sentasse.
- Bom senhorita... - fingi que estava pensando um pouco só pra ver ela irritada - Como é seu nome mesmo ? - tentei segurar o riso mais falhei ela me fuzila a com os olhos.
- Olha só, se for pra você ficar brincando eu quero ser atendida por outro médico - dava pra ver a raiva em seus olhos enquanto ela falava - quer dizer eu quero ser atendida por um médico de verdade - nossa essa magoou haha, tá vendo como ela é, eu me ofereço pra ajudar e ela me trata assim.
Eu à olho por um momento e vou em sua direção, coloco o termômetro em seu irmão, vou até à porta.
Tenta sorte - abro à porta - depois de umas quarenta pessoas você vai ser atendida por um médico de verdade - disse as últimas palavras o mais debochado possível, e ao mesmo tempo tentei me fazer de ofendido.
Ela pensou por um momento e vi em seu rosto uma expressão de preocupação é arrependimento.
- Me desculpa, eu não quis de ofender, eu só quero que você atenda meu irmão por favor.
Olhei em seu rosto e vi o quanto ela estava preocupada, peguei seu irmão no colo e o coloquei na maca, perguntei seu nome e o garotinho ruivo que por sinal era muito diferente da Mia, disse que se chamava Thomas, fiz algumas perguntas à ele é pelo que eu percebi ele só estava com febre nada que não possa ser tratado com um simples remédio, à Mia que é exagerada. Eu expliquei pra ela o que o irmão tinha e como eu não sou formado ainda, como à Mia disse não sou um pediatra de verdade ainda tive que levar o Thomas pra sala do doutor Daniel para que ele fosse medicado e fosse pré escrito o medicamento que ele iria tomar.
Sai da sala do Daniel com Thomas em meu colo ainda, ele é um menino adorável ao contrário da irmã, que por sinal nos encarava com curiosidade.
- Obrigada Adam - disse tentando parecer gentil - se não fosse por você meu irmão não teria sido atendido - até que enfim ela reconhece o que eu fiz por ela, quer dizer pelo Thomas.
- Não há de que Mia - disse abrindo um enorme sorriso em meu rosto - iai arrumou muito livro hoje ? - perguntei em tom de deboche, amava fazer ela ficar irritada.
Sua bochechas ficaram num tom avermelhado e eu sabia que ela estava com raiva, ela sempre fica assim quando tá com raiva, pelo menos as três vezes que ficou brava comigo hoje, tinha uma expressão de determinação em seu rosto o que me dizia que ela ia me responder à altura.
- Arrumei sim, vários por sinal, ainda mais depois que um idiota me deu um susto e me fez derrubar tudo no chão - o sarcasmo e o deboche escorriam de sua boca.
- Sério? - disse tentando parecer surpreso, é óbvio que eu estava tentando irrita lá - mais deve ser um idiota mesmo né, dar um susto numa pobre garota de castigo arrumando as cinquenta prateleiras da biblioteca - tento segurar uma gargalhada, mais falho ao ver sua expressão.
- Nossa muito engraçado - disse mal humorada, era raro ver ela de bom humor, pelo menos não comigo - vamos Thom - pegou Thomas do meu colo, e pelo jeito o moleque gostou de mim porque saiu do meu colo à contra gosto.
- Tchau tio Adam - Thom acenou pra mim.
Mia me deu as costas e eu jurava que ela não ia se despedir.
- Tchau idiota - disse sem me olhar.
- Tchau Thom - disse sorrindo e entrando em minha sala, sem se dispedir dela, ela podia até fingir que não ligava, mais eu sabia que ela tinha ficado bolada por eu nem sequer me despedir dela, de propósito, é claro, haha.
Versão do Adam enorme haha, 1014 palavras e isso é porque eu resumi bem, pra não ficar muito grande. Espero que estejam gostando!
2 Bjs *---*
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Parece Amor ( EM REVISÃO )
Romance*Mikaela Wilde* uma garota estudiosa, que ama a vida que vive e sonha em se formar em pediatria. *Adam Johnson* um garoto que tem todas as garotas em seus pés, mais não quer nada sério com nenhum, seu lema é curtir e mais nada. Só tem uma paixão em...