Capítulo 13 - Mia

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Depois que Adam sumiu, fui ao refeitório conversar com o Gustavo e como eu já previa foi ele que contou tudo de mim pro Lucas, aonde eu estava, o que eu estava cursando, como ele disse
" Pow Mia Luquinhas é meu irmão, ele perguntou e eu respondi não fiz por  mal" pode até não ter feito, mais eu não queria que ele soubesse nada da minha vida.

Sai da faculdade e fui direto pra minha casa tinha que ficar com Thomas pra mamãe ir trabalhar, entrei na rua da minha casa quando tive a impressão de estar sendo seguida, mais não olhei pra trás, uma Mercedes preta buzinou pra mim e parou do meu lado, fiquei com medo de ser algum doido, quando Lucas saiu do carro com um buque de flores na mão e sorriu, eu tive a certeza de que era um doido e entrei em pânico.

Lucas chegou bem perto de mim e inclinou o buque para que eu pegasse.

- São pra você amor - disse com um sorriso enorme em seu rosto - as suas favoritas.

Olhei com desdém pras flores em suas mãos e realmente eram rosas vermelhas minhas favoritas, mais eu nunca ia admitir isso, por mais que ele me conhecia.

- Não são mais - disse dando de ombros - peguei ódio de todos os tipos de flores - é óbvio que é mentira, pois amo flores.

Ele sorriu mais ainda e jogou o buque no banco de trás do carro.

- Que pena - disse fingindo estar magoado e pra falar à verdade fingir era algo que ele sabia fazer muito bem - a minha namorada amava flores.

- Sua namorada morreu faz tempo - respondo começando à me irritar.

- Engraçado tô vendo ela aqui na minha frente agora - apontou pra mim - e por sinal vivinha da silva - disse debochando.

Meu rosto se contorceu em uma careta e revirei os olhos, só dele usar a palavra "namorada" perto de mim, não adianta perde tempo com pessoas assim.

  - Você não perde essa mania né - disse rindo - toda vez que tá irritada revira os olhos, chega ser engraçado.

- Haha você não sabe o quanto - disse continuando meu trajeto até em casa.

Lucas entrou em minha frente e me abraçou, tentei me soltar de seus braços mais foi em vão, ele era o dobro de mim né.

- Lucas me solta tá me machucando - ele realmente me apertava forte de mais, ele afrouxou o Abraço e eu me soltei dele.

- Me desculpa - disse enfiando as mãos no bolso de sua calça jeans - estava com saudades do seu abraço.

Lá vem ele se fingir de bom moço, se eu fosse ele passava um óleo de peroba nessa cara de pau.

- Não vem com essa ladainha não Lucas - disse voltando à andar - me deixa que eu tenho que ir, Thomas está me esperando.

Lucas me puxou pelo braço me fazendo virar para ele, uma de suas as mãos pararam em minha cintura e à outra segurava meu rosto contra o seu colando nossas bocas, eu não conseguia fazer mais nada, à não ser me debater em seus braços, mais não adiantou de muita coisa pois seus braços continuavam me imprensando contra si, sua boca parou em.meu pescoço e e eu comecei a gritar pra e ele me soltar, quando sua boca à tampou novamente, derrepente senti Lucas sendo puxado pra trás e eu acabei caindo junto, eu não sei o que aconteceu mais quando levantei vi Adam aos socos com Lucas,  entrei em desespero e comecei gritar para eles pararem, havia dois garotos caminhando em nossa direção e eu gritei por ajuda e eles vieram e entraram no meio da briga pra separar, quando os garotos finalmente separaram à briga deu pra ver o estrago no rosto dos dois. Corri aonde Adam estava e seu rosto estava menos machucado do que o de Lucas.

- Tá doendo muito ? - disse tentando examinar seu rosto.

- Um pouco - disse fechando os punhos - aposto que aquele idiota tá mais arrebentado do que eu - eu nunca vi ele com tanta raiva.

Lucas tentou vim em direção ao Adam mais os garotos os seguraram.

- É melhor você ir embora Lucas - disse firme - você já infernizou de mais à minha vida.

Lucas entrou em seu carro e arrancou com o mesmo.

- Vamos lá pra casa - disse pegando em seu braço e o puxando.

- Nossa mais agente nem se beijou ainda - disse debochando.

Sorri, mesmo depois de sair na porrada com um cara e tá todo arrebentado ainda acha graça pra tirar onda com à minha cara.

- Haha - disse o olhando - vamos, o máximo que eu posso fazer é te ajudar à cuidar desse rosto o engraçadinho.

- Já que você insiste tanto, por mais que eu ache que isso é só  desculpa pra ficar mais tempo comigo - disse sarcástico - vamos.

Quando tudo aconteceu eu já estava na rua da minha casa e não demorou muita pra chegar lá, algumas pessoas que passavam nos encaravam, mais também né, minha rua é muito calma por esse motivo que meus pais quiseram morar aqui, e passa um cara com o rosto sujo de sangue, qualquer um encara Haha.

Quando entrei em casa e vi minha mãe sentada no sofá me olhando com uma cara nada boa, quase tive um ataque, puta merda esqueci do Thomas.

- Aonde você estava Mikaela?  - perguntou olhando pra mim e quando ela percebeu Adam ao meu lado o encarou preocupada - Aí meu Deus o que aconteceu ? - e veio ao nosso encontro.

- Longa história mãe,  depois te conto - disse puxando Adam escada à cima.

- Depois nada mocinha - disse séria - agora.

Apontou para que sentassemos no sofá e se sentou em nossa frente.

- Pode começar - disse apreensiva.

Olhei pro Adam e ele parecia estar se divertindo com essa situação.

- Bom - disse tomando fôlego - Lucas me agarrou à força e o Adam me ajudou .

Minha mãe arregalou os olhos e me olhava com curiosidade.

- Lucas?  - perguntou surpresa.

- Isso mãe, aquele traste voltou - levantei do sofá - depois agente conversa tá - dei um beijo em sua bochecha - afinal esse é o Adam,  Adam essa é minha mãe Kat - apontei um para o outro e e eles se comprimentaram. 

Subi com ele para o meu quarto, nunca que eu ia imaginar essa cena, Adam o playboyzinho nojento no meu quarto, deitado na minha cama, nunca.

Peguei a uma caixinha com curativos e remédios e coloquei em cima da cama.

- É bom você colocar um curativo aí - apontei pra sua sombra que ainda sangrava - quer que eu limpe?  - perguntei e na mesma hora me arrependi, droga.

Ele abriu um sorriso safado e bateu na cama para que eu me sentasse perto dele. Me sentei, molhei o algodão e passei em sua sobrancelha,  seu rosto se contorceu com a queimação do alcool.

- Tá queimando? - perguntei já sabendo sua resposta.

Nossos olhos se encontraram, quando ele levantou o rosto pra me responder.

- Muito - disse rindo, seu sorriso é encantador - você é muito malvada - fez biquinho.

- Ninguém mandou você ficar brigando, sua mãe nunca te disse que é feio não ? - disse sorrindo.

Parece Amor ( EM REVISÃO )Onde histórias criam vida. Descubra agora