Capítulo 4

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Laura



Depois de ouvir o que aquele brutamontes me diz, fico pensativa, mas logo sou tirada dos meus devaneios quando meus três pestinhas preferidos, os trigêmeos, Gustavo, Pedro e Alana que de princesinha só o nome, ela consegue ser mais traquina que os dois meninos juntos.



-Lauraa que saudades. - Fala Alana se jogando em cima de mim quase me levando ao chão.



E os outros dois me abraçando com tudo nos levando ao chão, me fazendo gargalhar.



-Venha levanta, vamos banhar no riacho. - Fala Gustavo me ajudando a levantar.



Sou levada ,arrastada pelos três para o riacho no fundo da propriedade, nos jogamos com roupa e tudo. Brincamos bastante, até que quando ficamos cansados, vemos que já é um pouco tarde e que também pulamos o almoço, apostamos uma corrida até a cozinha da fazenda.



-Posso saber onde os quatro anjinhos estavam? - Pergunta Maria.



-Maria meu amor, estávamos na chuva, acredira que choveu só aonde a gente estava? - Fala Alana com sua vozinha angelical.



-sei... Já pro banho os quatro estão parecendo que passaram pelo chiqueiro dos porcos e dançaram valsa com eles. - fala nos fazendo sorrir. Realmente ela tem razão, estamos imundos.



Corremos escada a cima e cada um vai para seu quarto, chego no meu tiro a roupa e jogo de qualquer jeito entro no chuveiro pra tirar toda lama que se acumulou em cima de mim.



Já de banho tomado, desço para um almoço tardio.



Vejo que os tri estão por ali todos de banho tomado esperando por o almoço assim como eu, me surpreendendo com o prato que Maria traz e deposita na minha frente.



-Maria não como tudo isso, é comida demais. - Falo olhando pro meu prato que mais parece o Everest de tanta comida, tem arroz, batat frita, bife e salada.



-Bobagem menina, coma até onde aguentar, o que sobrar a gente coloca pros cães.



Sem falar mais nada começo a comer e percebo que eu realmente estou faminta, depois de acabar metade do Everest, sinto o cansaço bater e decido me deitar um pouco para descansar.



-Maria, vou deitar um pouco,na hora do jantar peça alguém para me chamar por favor. - digo para Maria que me expulsa da cozinha em direção ao quarto.



Fecho a porta, tiro minha roupa fico apenas de calcinha e sutiã, que é bem mais confortável e o cansaço cobra seu preço sob mim e eu durmo em um sono solto e leve.



Acordo meio groge com a sensação que estou sendo observada, levanto a cabeça, tiro a juba que se amontou na minha face, olho pra porta vejo um Jake parado na porta me olhando estático, percebo que estou praticamente nua, começo a gritar desesperadamente.



-Ahhhh, sai daqui seu lazarento, seu tarado.



Rapidamente ele sai da porta e corre pra tapar minha boca, aquele monte de músculos tampando minha boca.



-Cala a boca sua maluca, seu tio vai me matar. - Fala com a mão na minha boca.



Fala olhando dentro dos meus olhos. Aceno com a cabeça em concordância. Quando ele vê que não vou gritar mais me solta e sai de cima de mim, petulante como sou resolvo dar um showzinho a ele, me levanto e fico próxima a ele.



-O que você quer no meu quarto? - Sibilo meu olhar escurecendo.



-Ver você que não é, sua magrela. - fala com desdém.

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