Capitulo 2. Provocações

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PEDRO

12:00 estava almoçando com minha mãe, em silencio pensando nos ocorridos do dia, como fui sortudo por esbarrar em Fe, ela é uma garota muito bonita e meiga, não saia da minha cabeça, pena que a amiga dela era tão idiota, porque ela tem uma beleza que nunca tinha visto igual, mas não me importava, ja que minha intenssão era ficar com sua amiga.

- Filho, ta tudo bem?
- Claro mãe, só tava pensando; minha mãe me olho de canto com uma sorrisinho bem estranho no rosto.
- Ata... e as suas amigas, bem bonitas;
- Ai mãe não começa;
- Mas Pedro! Eu quero saber quando você estiver em um relacionamento!- Falou toda manhosa;
- Pode deixar mãe você vai perceber na hora, não vai ser preciso fala.- E me retirei da mesa para lavar a louça.

Minha mãe ficava toda feliz quando achava que eu entrava em um relacionamento, só achava mesmo porque nunca namorei, bom não de chegar a apresentar pra ela.

Sequei minhas mãos e desci pra tomar um banho na piscina do condominio, minha sorte que todos trabalhavam, estudavam ai não tinha uma alma viva por la.

MELISSA

Acordei num pulo com o barulho do meu pai fechando a porta de casa, olhei no celular pra ver as horas 12:34, pulei num salto pro banheiro, tinha ficado de encontrar a Fe, tomei o banho mais rapido da minha vida, de 10min, sai pelada mesmo ja que meu pai respeitava meu quarto e não entrava sem bater, e tambem se ele não estava atrasado de novo nem estaria em casa, coloquei uma langeri branca, meu short, uma regata e uma rasteirinha que nunca saia de mim ja que eu a amava, deixei meu cabelo bem molhado ja que tava muito quente iria secar bem rapido.

Meu pai deixou um prato de comida pronto na mesa... como eu amava meu pai, comi bem tranquila vendo icarly, desliguei a tv, fechei a porta e dessi as escadas correndo, passo pela piscina do condominio e vejo um cara muito lindo só de cueca box vindo em minha direção com uma toalha em um braço... sem palavras não é mesmo.

- Eai mal educada.- grr é claro que era ele.
- Só o que faltava, esqueci que vou ter que te aguentar por um bom tempo.- Bom se eu tivesse a quela visão todos os dias, da água escorrendo por todas as suas curvas, não seria tão ruim assim.
- Poisé.. mas parece que você gosta não é?- Me perguntou com um sorriso de malicia, enquanto eu olhava para o volume da sua cueca, que era impossivel não olhar.
- A claro, sai da minha frente!- Tentei desviar dele, mas ele deu um passo pro lado não permitindo minha passada.
- é com licensa o mal educada.
- Como você disse eu não tenho educação, agora saia da minha frente, seu grande idiota.- Tentei passar por ele novamente, mas ele repitiu o passo, e dessa vez eu usei a força, e empurrei ele e sai andando, mas no primeiro passo que dei, ele pisou no meu chinelo, quando me vi ja estava nos braços molhados dele, quase no chão, grudada no peito dele sendo encharcada, olhando pro rosto dele que estava muito tenso, só sai da quele transe quando uma gota do seu cabelo caiu no meu rosto, piscando varia vezes.

- Maluco! Olha ai, quase me québro no chão!
- Desculpa, não era pra arrebentar seu chinelo, era só pra ti ver cair mesmo.- Olho direto para meus pés apavorada, e me deparo com minha rasteirinha arrebentada. Claro que era só um chinelo pra ele, mas pra mim era algo a mais, era da minha mãe e automaticamente, no meu movimento de olhar para a rasterinha, uma lagrima ja escorreu em meu rosto. Ele ficou parado me encarando como se tivesse falado algo muito errado, e eu o encarando com muita raiva no olhar.
- Olha não precisa chorar, foi uma brincadeira, o que ouve ta na TPM?! Pelo amor de deus é um chinelo!
- Nunca mais dirija a palavra a mim.- Me virei com os olhos cheios de lagrimas, e quando fui dar o primeiro passo gritei de dor, me ajoelhando no chão.
- Espera não se meche.- ele logo passou uma mao na minha cintura e colocou meu braço pelo seu pescoço.
- Eu vo na Fe consigo ir até la.- Sem dirigir um olhar se quer a ele.
- Para de se idiota, você não consegue nem colocar um pé no chão!
- Para! Pega a outra.- Apontei para a rasteirinha arrebentada no chão.
- Mas você não tem como usala!
- Da pra ti só pegar faz o favor?!- Ele se agachou e pegou, me alcançando e me peguei segurandoa grudada em meu peito.

Fomos de vagar até as escadas, e pelo jeito iriamos demorar meia hora pra subir os tres andares. Derrepente ele me pega no colo subindo rapido as escadas.
- Me coloca no chão! Para!!
- Para de reclamar guria! A gente vai rolar nas escadas para!- Eu estava me debatendo, imagina, não queria ficar ao seu lado depois do que ele havia feito.
- Porque você ficou assim por causa de um chinelo em?!- Parando de andar ele falou.
- Era da minha mãe!... Seu babaca.- Falei baixando a cabeça, se passou uns 3seg, e ele passou a mão em minha bochecha me fazendo olhar para ele, que estava com um olhar que nunca tinha visto nele.
- Foi mal.- Ficamos ali nos olhando, quando derrepente a sindica estava descendo as escadas chingando a si mesma, olhamos pra cima e logo Pedro começou a correr de volta pra baixo e nos escondemos atras de um carro onde ele se sentou e automaticamente fiquei no seu colo, ja que ela tinha suas regras rigorosas de todos usarem roupas a não ser na piscina.

- Essas crianças idiotas! Passam no corredor pingando água em tudo que é lugar!!
Ela entrou no seu carro e continuou reclamando sozinha, fui olhar para Pedro que estava a sentimetros do meu rosto, sentia sua respiração, o ar forte que saia de sua boca, seu peito subia e dessia aceleradamente, desviei o olhar para minha mão que estava aberta em seu peito e logo em seguida ele baixou o olhar para ver minha mão sentindo sua pele, voltei o olhar a ele que olhou nos meus olhos e eu podia estar ficando louca mas ele encarou minha boca de uma maneira que acho que iria me beijar... iria como eu disse.

- Não vai me beijar né?-falei num susurro ainda com ironia e provocação na voz.
- obvio que não mal educada!- Tentou gritar e se fazer de ofendido num susurro mais agudo.
- Acho bom porque nunca aconteceria;
- Ta se achando né, mas não parece com essa mão no meu peito.-
Olhei pro peito dele que continuava subindo e descendo freneticamente, percebi que a sindica ja havia saido.

Fui chegando perto de sua boca, olhando pra ela com desejo e seu coração batia cada vez mais forte, olhei para seus olhos que estavam travados em minha boca, meu nariz encostando no dele, minha boca chegou a encostar de leve na dele.
- Ela ja foi babaca.- Falei num susurro com a boca encostada ainda na dele. Comecei a rir e ele afastou o rosto do meu.
- Do que você ta rindo sua idiota, acha mesmo que iria te beijar? Iludida.
- você não sabe nem disfarçar.- E continuei rindo, ele deve ter ficado muito irritado com o que eu fiz, eu estava de lado sentada em seu colo, ele me colocou sentada de frente pra ele e me puxou pra si encostando nossos rostos.

- Não é só você que sabe provocar.- Ele me olhava tão serio que parecia que via minha alma.
- Ta deu né, daqui a pouco alguem ve essa cena e pensa em besteira.

Ele me ajudou a levantar me pegou no colo e subimos em silencio, Pedro teve todo o cuidado do mundo comigo, mesmo estando zangado com a brincadeira que eu fiz, mas ele mereceu. Tirei a chave do bolço e dei a ele, ele abriu a porta e ficou olhando para as fotografias na estante.

- Onde é seu quarto?
- Segue o proximo corredor no fim.- Ele me levou me colocando na cama e ajeitando os travesseiros na minha volta.
- Obrigada.
- Imagina faria por qualquer uma.
- A... claro, então pode ir.- Ele seguiu até a porta e parou se virando na minha direção.
- Desculpe pela sua mãe, não sabia.
- Tudo bem.- Ele saiu sem dizer mais nada. Fiquei pensando no que havia acontecido e que ele acabou ficando com minha rasterinha arrebentada. Peguei no sono pensando no momento em que estava sentada em seu colo sentindo o volume do seu pênis, e posso dizer que foi algo extremamente excitante.

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   Obrigado por ler o livro! Só não esquece de deixar a quela estrelinha marota!!!

Apartamento 26Onde histórias criam vida. Descubra agora