Apartamento 26

Capitulo 4. Resistir

MELISSA

Acordei com o despertador do meu celular, ja era 5:30 da manhã, mais um dia de aula.. grrr, fui para o banheiro tomei um banho e lavei meu cabelo e cequei, coloquei uma camiseta branca, uma calça jeans e meu alstar branco, peguei minha mochila e fui pra cozinha.

-Bom dia pai, cade a pequena?- percebendo que minha irmã não estava em casa.

- De agora em diante ela vai fica com a sua tia Elga, ela mora perto da escolinha dela e fica melhor pra mim não me atrasar, na sexta você busca ela.- disse terminando o café e pegando suas coisas pra sair.

-Ata, vamos?

-Não vai tomar nada?

-Não estou com fome. - Saimos e meu pai se bateu com a mãe de Pedro.

- Me desculpe! - os dois falaram sem graça.

- ooi Pedro. - falei sem o menor ânimo.

- Tinha que se.

- Vocês se conhecem?- meu pai quis saber

- Ele é meu colega..

- Que maravilha! Achei solução para meus atrasos. - olhei para Pedro que forçou um sorriso

- Claro! Estudam no mesmo local, pra mim é bem tranquilo levá-la.

- Então vamos.- meu pai falou ja saindo na frente de todos nós.

Pedro estava fechado, não soube decifrar seu rosto, mas pudi ver que me olhava pelo canto dos olhos. Chegamos no carro e Pedro foi no lado da mãe como sempre e não desgrudava do celular.

Chegamos na escola me despedi da dona Maria e sai, não esperei Pedro pois ele ja havia saido voando. Vou até a lancheria no lado da escola e pego um pacote de bala de yogurt, dois salgadinhos, um sanduiche natural bem grande e uma lata de refri. Sim eu amo comer, fui até a porta da minha sala pra ver se encontrava Fe, mas ela estava conversando com Pedro, fiquei meio mechida mas nem dei bola.

- Oi Fe!

- Nega! Como ta o seu pé?- olhando para o mesmo.

- ta ótimo, meu pai deu uma olhada ontem e ja enfixo pra mim. Nem parece que esse idiota me machucou.- falei sem pensar, lembrando que não tinha dito a ela como tinha acontecido.

- como assim.. foi ele?- perguntou olhando para Pedro.

- A nem foi tanta coisa assim, ela só esbarrou em mim, perto da piscina ja que o chão estava molhado escorregou. - disse tenso.

- Ai essa minha amiga é atrapalhada mesmo. Vamos entrar se não, não pegamos lugar.

Ela foi andando na frente segurando a mão dele, enquanto ele ia atras dela, o bilisquei e ele olhou para tras com cara de dor.

- Você vai ver só.- susurrou pra mim, e eu de resposta fiz uma careta.

Entramos e a aula passou voando ja que eu tinha meus passatempos, a comida, no intergavoalo Fe não apareceu. Saimos da escola e meu pai me mandou uma mensagem.

Whatsapp

Paizão: filha, vai com seu vizinho, que dai consigo fazer a comida e quando vc chegar a gente consegue comer junto! :)

- tabem bjs

Paizão: Bjs

Por isso que eu amo meu pai. Vi Pedro num canto sentado esperando a mãe.

- oi- ja centando ao seu lado

- oi

- vou com você ta?

- ue e seu pai?

- ele não pode, se não ele se atrasa.

- tudo bem. Fiquei ali do lado dele em silencio, a mãe dele businou e entramos no carro.

- Oi linda!

- Oi dona Mari! Desculpe mas vou ter que abusar da sua carona até conseguir um carro.

- Imagina, adoro você, e como foi a aula meus amores?

Pedro estava em outro mundo, só eu e a mãe dele batiamos papo, ela parou o carro no estacionamento.

-Filho, hoje sua tia e seu primo vem nos visitar, você pode ir no mercado buscar umas coisas pra mim?

- claro só faz a lista. Falou saindo do carro.

-Mell aparece la em casa de tarde vai ter varias coisas gostosas pra comer, e eu adoro você. Na mesma hora Pedro bota a cabeça pra dentro do carro, e ela fez uma carinha tão fofa que não deu pra negar.

-Claro vo sim.

Saimos do carro e fomos subindo, olho para tras e Pedro tava olhando pra minha bunda, dei um chuti nele que o idiota quase saiu rolando, ele subiu os degraus que nos afastavam e me abraçou por tras, susurrando no meu ouvido.

- Você perdeu a cabeça?

- Foi você que perdeu agora me solta antes que sua mae fique quieta e vire para tras.

Subiamos com dificuldade por ele estar me abraçando fortimente, então sinto que ele me impede de caminhar, bota a mao na minha barriga me prençando ao seu corpo, coloca a boca na minha orelha e começa a beijar, passar a lingua, e eu fecho os olhos no mesmo instante, tentei sair mais não tive sucesso só piorei a situação, fiquei com a cara grudada na parede junto do meu corpo enquanto ele ficava atras de mim me apertando contra seu corpo, foi tão excitante que não tive coragem de para. Ele me vira e aperta nossos corpos novamente, subindo seus labios pelo meu pescoço até voltar na minha orelha. Minhas mãos sobem devagar por de baixo de sua camiseta, e sinto todas as curvas, ele suspira forte em meu ouvido e eu perco a cabeça, seguro com as duas mãos seu rosto ele me olha nos olhos com tanto desejo, nossas bocas iam se tovar quando somos interrompidos.

- Mas que poca vergonha é essa!!!! - a sindica grita horrorisada. Eu baixo minha blusa que aparecia meu umbigo e começo a arrumar os cabelos.

- Desculpe, não acontecera novamente. Subi correndo e ele me acompanhou. Procuro a chave para abrir a porta Pedro me olha segurndo a risada.

- O que que foi palhaço. - ja falo irritada

- Nao precisa ficar nervosa, eu sei que você não resiste a mim isso não é um defeito.

- Tu é mais idiota do que eu imaginei..Tchau!

- Até depois.

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Obrigadaaa