Capítulo 24 -Traficantes?

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Assim que o filme acabou,Diego nem tinha visto a metade do filme,o bobão havia dormido.

—Diego,acorda. —balancei ele e nada. —Ei,precisamos ir pra cama. —se mexeu.

—Não quero dormir.—abriu os olhos e me encarou.

—E o que quer? —levantei as sobrancelhas.

Você. —me arrepiei.

—Está tarde,vamos dormir. —me levantei fazendo ele se levantar também.

—Você não quer?

Eu quero,só estou com vergonha.

—Se não quiser tudo bem,podemos dormir. —ele ia andar mas segurei seu braço.

—Ah que se dane. —puxei ele pra mim e o beijei.

Logo em seguida,ele desceu suas mãos até meu bumbum e deu impulso para que eu subisse em seu colo,foi o que eu fiz.

Senti ele andando,e logo em seguida barulho da porta se batendo,nem me atrevi a olhar.

Senti minhas costas bateram em algo macio e detectei que era a cama.

...

Giselle,

Eu estava no escritório do João procurando algum tipo de droga. Eu já tinha ido no quarto e procurei nas coisas dele,só não encontrei nada.

Abri a gaveta que ficava na mesa aonde tinha seu computador e ali achei um pacote de branquinha.

Arregalei os olhos pois ali também tinha uma arma,pistola.

—O que você está fazendo aqui? —era a voz do João.

Elevei meu olhar a ele e ele estava com o maxilar travado e me olhando com raiva.

Engoli em seco.

—Por que está mexendo nas minhas coisas? —deu dois passos para frente.

—E-eu só queria ver porque você está estranho. —gaguejei sentindo minhas pernas bambas.

—Eu mandei você mexer nas minhas coisas?— se aproximou mais de mim,a única coisa que nos separava era a mesa. —RESPONDE! —gritou.

—Não. —vacilei na voz.

—Sai daqui antes que eu acabe com você! —falou bravo.

Eu não iria sair dali,nem se ele quisesse me bater.

—Eu não vou sair,quero uma explicação pra você está usando isso.

—Você é maluca? Perdeu a noção do perigo? Vaza daqui!—ele já estava ao meu lado.

—João,para de bobeira,estou aqui pra falar com você,pode me bater se quiser,mas não vou sair daqui. —falei séria,sem mostrar emoção.

Ele segurou meu braço com força e eu continuei sem fazer nada.

—Não estou afim de conversar. —soltou meu braço e se jogou na poltrona.

—Quer terminar tudo comigo? —falei e ele me olhou firme. —Se você quiser,olha,não tem problema,podemos dividir a guarda da Duda e...

—Eu não quero terminar com você Giselle,entenda,estou cansado. Meu trabalho não é fácil e me perdoa se fui um idiota. —falou e eu levantei as sobrancelhas.

Ele me bateu,não vai ser tão fácil assim.

—João não é assim tão fácil. Você me bateu,me magoou muito. Hoje eu vi dentro da sua gaveta drogas e uma pistola,eu quero entender o que você faz,só isso. —falei um pouco irritada.

ERROS E ACERTOS (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora