Bônus.

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Três dias depois...

Diego,

Três dias havia se passado e eu estava cada vez pior. Fui ao hospital todos esses dias e o médico disse que caso ela acordasse ele iria ligar diretamente pra mim e era pra eu ficar calmo.

Agora me diz,como ficar calmo nessa situação?

São três dias.

Isso é horrível.
Eu não dormir esses dias porém Jonatha e Sofia estão hospedados em minha casa para que eu fique bem.

Os dois não largam do meu pé.

E sim,Sofia já teve alta e está  muito bem. Ela deu um tempo com a carreira pra ficar comigo e esperar Kate sair.

Eu estava no meu quarto,trancado,deitado,só de cueca e cheio de dor na cabeça até bateram na porta.

—Diego,levante! Você precisa comer,não adianta ficar trancado aí. —era a voz fina da Sofia.

Bufei,peguei uma bermuda e coloquei.

Abri a porta e deixei com que ela entrasse.

—Isso aqui está um lixo,sabe que se Kate ver o quarto de vocês assim ela te mata não é?

—Ela não está aqui,Sofia. —falei irritado.

—Mas vai está,o hospital acabou de ligar pedindo pra gente ir lá. —disse sorrindo.

Meu coração estava batendo muito forte.

Mas será que é coisa boa?

—O que eles disseram exatamente? —perguntei com um pouco de medo.—Eu fui lá ontem e o médico não me disse nada sobre ela.

—Vamos lá,com certeza ela está bem e teremos boas notícias! —disse sorrindo.

Eu estava com um certo medo.

—Ok. Irei me arrumar e daqui a pouco eu desço. —falei.

—Tudo bem,vou te esperar lá em baixo. —saiu do quarto.

Assim que ela saiu,fui direto para o banheiro tomar banho.

...

Desci as escadas correndo e fui direto para cozinha encontrando com Jonatha e Sofia aos beijos quentes.

Limpei a garganta fazendo com que os dois me olhassem.

—Você está péssimo. —falou Jonatha.

Revirei os olhos e levantei as sobrancelhas.

—Cadê a Jenna? —perguntei não achando minha governanta.

—Eu dispensei ela,e disse que não precisava fazer nada até o resto do dia. —disse Sofia dando de ombros.

—Você é louca não é? Não podia ter feito isso. —falei irritado.

—Sou louca sim,a coitada da moça estava presa aqui sem fazer nada,deixei ele descansar. —falou e eu bufei.

—Você não podia ter feito isso.

Ela só revirou os olhos.

Folgada viu.

—Vamos logo,quero saber como está minha pequena. —falei.

—Não vai comer nada? —perguntou os dois juntos.

—Sem apetite,vamos logo. —dei as costas.

Já tinham trago meu carro tá casa,então fui para minha garagem.

...

Assim que chegamos no hospital,eu corri para recepção,porém mandaram eu esperar.

—Sr.Damons. —era a voz do médico da minha esposa.

Me virei rapidamente e o olhei querendo respostas.

—Como ela está doutor? Ela melhorou? O que ouve? —perguntei me embolando com as palavras.

Ele sorriu e olhou no papel em sua frente.

—Ela acordou. —disse.

Era como se um peso tivesse saído de cima de mim,eu queria sair correndo e abraçá-la,beija-la,fazê-la dormir em meus braços e levá-la pra Marte.

Suspirei aliviado.

Obrigado meu Deus,você é maravilhoso.

Senti duas pessoas me abraçaram e obviamente era Jonatha e Sofia.

—Eu posso vê-la?—perguntei.

—Eu vou deixar vocês entrarem,mas eu acho que ela voltou a dormir. —disse olhando no relógio. —Eu vou liberar a entrada de vocês,mas sem bagunças,por  favor.—disse.

Eu ainda me via como um adolescente e não como um adulto de 25 anos.

—Eu sabia que estava tudo bem! —disse Sofia.

—Eu preciso avisar pra minha mãe. —disse Jonatha.

—Faz isso,eu vou ir ver ela. —falei feliz.

Ela está bem.
Ela acordou.

ERROS E ACERTOS (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora