Capitulo 35-Misericórdia de Deus

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Giselle e João vieram até nós,com a expressão de preocupados.

—Como estão as coisas aqui? —perguntou ela.

Só neguei dizendo que não estava nada bem.

—Por que essas marcas? —perguntei para João.

Ele suspirou.

—Eu briguei com os capangas para soltarem vocês. Não preciso nem terminar,não é? —disse frustrado.

Ele havia apanhado muito.

—Desculpa me meter,mas acho melhor você cuidar disso. —falou Jessie.

Ele a olhou e assentiu.

—Vai lá,eu vou ficar um pouco aqui. —disse Giselle sentando ao meu lado.

João foi até o atendimento é ficou esperando sentado.

—O que exatamente a gente fez até agora? Foi pra que mesmo?—me ousei a perguntar.

—Pra salvar ele.

—Por causa daquelas coisas barra pesada?

—É,o tio dele,antes de falecer,havia colocado o nome dele como segundo e ele foi obrigado a largar tudo pra seguir tudo que os caras falassem,se ele não obedecesse nós poderíamos sofrer consequências. —disse e em seguida passou a mão no corte na sua testa.

—Nós?—perguntei.

—É,nós. Ele ameaçou todos à volta dele. No final os capangas foram preso. —falou suspirando.

Catarina e Edu passaram pela porta do hospital e vieram até nós.

Sua fisionomia não era nada boa.

—Cadê minha filha? —perguntou desesperada.

—Ela está lá dentro,ainda não sabemos se ela está bem. —falei e ela passou a mão na cabeça,preocupada.

Cheguei mais pro lado para que os dois sentassem.

Edu cumprimentou  todos e ficou com sua filha.

De repente Jonathan apareceu e sua mãe foi correndo em sua direção.

Jonatha,

—Eu sabia que não estava tudo bem pra ela ter saído daquele jeito. —disse minha mãe preocupada e triste. —Vocês não podem esconder essas coisas de mim,eu sou mãe de vocês dois. —disse.

Se ela soubesse todos os detalhes que ouve com Kate era provável que ela não estivesse nem falando.

Eu queria saber sobre a Sofia,eu estava tão angustiado.
E com vontade de bater nela por ter me desobedecido.
Avisei que não era pra se misturar com essa gente.

Senhor.

—E a Sofia? Onde ela está?

—Ela já está em um quarto,mas eu não sei de nada. —falei aflito.

Minha mãe passou a mão na cabeça e me deu um abraço de conforto.

—Deus vai nos ajudar,ele nunca deixou de fazer isso. —disse baixinho. —Eu preciso saber como minha filhinha está. —disse desfazendo o abraço.

Olhei para o pessoal e estavam todos ali aflitos.

—Sei que Deus está cuidado dela,fica calma,mãe. —falei e dei um beijo em sua testa.

—Você já comeu,filho?

—Eu estou sem fome. Vem vamos sentar. —passei meu braço pelo seu ombro.

ERROS E ACERTOS (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora