Now you're all mine, baby boy

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OLHA EU AQUI DE NOVO!!! Sim, eu voltei com mais uma obra, é uma mini-fic de apenas dois capítulos, mas é bem fofinho haha! Espero que gostem :)

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Luke POV's on

 Eu estava voltando da faculdade, tarde da noite, numa chuva que não tinha parado durante o dia inteiro. Tentei andar mais rápido, pois mesmo com o guarda-chuva, a chuva estava muito forte.

 Já perto de casa, comecei a ouvir um barulho estranho, parecia alguém chorando. Eu tentei me forçar a apenas continuar andando, mas acabei ficando preocupado e decidi seguir o som.

 Cheguei em um beco, de onde o som vinha, e pude ver uma pessoa encolhida ali, tremendo. Me aproximei e vi que era um garoto. Me abaixei ao lado dele e toquei seu ombro, o fazendo choramingar.

 - Ei... – Eu sussurrei. – Garoto...

 Ele levantou a cabeça lentamente e olhou para mim. Haviam lágrimas escorrendo pelo seu rosto, e seu corpo tremia sem parar.

 Eu mal pensei no que ia dizer, mas meu instinto de coração mole, me fez falar:

 - Você quer ir pra minha casa? Vai acabar ficando doente se continuar na chuva... – Eu ofereci. Ele apenas assentiu e se levantou com a minha ajuda.

 Durante o caminho eu tentei dividir minha blusa com ele, vendo que ele parecia estar morrendo de frio. Quando chegamos em casa, eu o levei para o meu quarto e lhe dei algumas roupas secas, já que as dele estavam, obviamente, ensopadas. Depois que ele se vestiu, voltou para o quarto e eu lhe pedi para sentar na minha cama. Enrolei um cobertor nele e comecei a secar seu cabelo com o secador, enquanto ele apenas brincava com as próprias mãos.

 Quando terminei, ele se virou para mim, e eu finalmente ver seus olhos, tão bonitos, mas demonstravam tanto medo, tanta tristeza... Eu peguei suas mãos levemente, chamando a atenção dele.

 - Qual o seu nome, garoto? – Questionei, tentando puxar assunto e fazer ele se sentir menos desconfortável.

 - Ashton... – Ele murmurou.

 - Ashton... Meu nome é Luke. – Eu disse sorrindo. – Posso perguntar por quê você estava na rua?

 Vi ele ficar tenso com a minha pergunta, e o encarei preocupado. Ele respirou fundo por um segundo, e, em seguida, começou:

 - Eu... Meus pais nunca me aceitaram por ser gay... Eles se recusavam a me considerar como filho... Mas eles não queriam problemas com a justiça, então continuaram me maltratando, até eu completar 16 anos, quando eles me expulsaram de casa... – Quando ele terminou de falar, já era possível ver lágrimas se formando em seus olhos. Eu não hesitei, o abracei com toda a força, enquanto ele chorava desesperadamente.

- Shh... Tá tudo bem... – Eu sussurrei em seu ouvido. Esperei até que ele se acalmasse um pouco para me separar de seu abraço.

 – Eu sinto muito por isso... - Comecei, o encarando com compaixão. - Mas olha, que tal você ficar aqui? Eu moro sozinho mesmo, não tem problema. – Eu ofereci, sorrindo, e quase tive vontade de rir quando vi seus olhos brilharem de alegria.

 - É... É sério?! – Ele questionou, incrédulo. Eu apenas assenti, ainda sorrindo.

Em questão de segundos ele estava me abraçando novamente, e repetindo "obrigado" sem parar. Dessa vez eu nem me segurei, comecei a rir do quanto ele era fofo e inocente.

- Não precisa agradecer tanto, baby. – Eu falei, saindo de seu abraço por um momento. – Agora você é todo meu, ouviu bem? – Sorri novamente. Ele apenas riu e me abraçou de novo, murmurando um último "obrigado"

Eu continuei abraçado a ele por alguns minutos, até perceber que ele estava dormindo. Então o peguei no colo e o deitei na minha cama, em seguida, murmurei em seu ouvido:

- Você é todo meu a partir de agora, baby boy.

Lhe dei um beijo na testa e saí.


Baby Boy ~ LashtonOnde histórias criam vida. Descubra agora