Open your eyes

40 5 3
                                    

Rebecca finalmente estava liberada de mais um longo dia na escola de período integral que frequentava, como de costume, lá estava Jake, seu irmão e única pessoa que podia confiar pra contar o que realmente sentia, a esperando com um largo sorriso nos lábios.

As janelas do carro estavam abertas, ao som de You're so dark da banda Arctic Monkeys, sentia como se as notas a flutuassem pelo seu corpo junto com o vento frio que vinha cortando sua pele e agitando seus cabelos para todos os lados, cantarolava junto com a música finalmente e por pouco tempo se sentindo como uma adolescente comum.

And you're so misteryous
Got that obsession with death
I saw you driving your prius
And even that was Munster Koach-esque
You watch Italian horror and you listen to the scores
Leather-Clad and spiked collar
I want you down on all fours

Ficara mais empolgada no refrão arrancando uma risada do irmão que até aquele momento permanecia calado.

'Cause you're so dark, babe
But I want you hard
You're so dark, baby

- O que foi Jake? - A garota indaga claramente incomodada por ele ter interrompido sua vibe.

- Você fica bonita quando ta assim, despreocupada - Ele dizia sério fitando a estrada - Sinceramente ainda não sei como você aguenta tanta coisa, Becca.

Rebecca olhava atentamente para o irmão, aquele jovem de feições delicadas e um toque de cara de maníaco psicopata, nunca tivera coragem de se questionar o motivo de aguentar tanta coisa, de nunca ter relatado nada para algum vizinho ou ter ido para polícia. Talvez fosse o medo? Não, isso tinha certeza que não era. Talvez fosse para manter a família unida? Muito menos isso. Mas, qual será o real motivo de suportar tanta dor?

- Não sei, Jake, mas, sei que hoje será diferente

- O que pretende fazer ? - Ele pergunta franzindo as sobrancelhas

- Nada demais, apenas mantenha a mamãe trancada no seu quarto hoje a noite, ok? Também dê um jeito para que ela não grite, dê uns calmantes, qualquer, coisa.

- Ok.... Mas...

- Sem mas - ela o interrompe - apenas faça o que eu digo

- Se você insiste....

- Hoje será o fim da tão glamorosa família Highmore.

Ao adentrar na casa o Sr. e a Srª. Highmore estavam a espera dos filhos a mãe com uma cara cínica e o pai com um largo sorriso nos lábios, ele se aproxima da jovem e deposita um beijo em sua testa.

- Está pronta meu anjo? Adoro quando você está vestida assim de colegial

- Não papai - a garota fala em um sussurro quase surdo.

- Eu não ouvi o que disse, Rebecca - O homem já estava aumentando o tom de voz

- Sim papai, estou pronta - A garota fala em un tom vacilante ainda assustada com o tom alterado do pai.

- Ótimo - Ele toca delicadamente o rosto da garota - Te espero lá em cima, minha babygirl.

- Eu preciso mesmo, mamãe ? - A garota olha para a mãe buscando algum apoio.

- Suba, Rebecca, não irei repetir novamente, dê prazer ao seu pai. - A mulher diz em um tom sereno mesmo das atrocidades quando o marido fazia.

Que tipo de mãe acobertada e apoiava que um pai abussase da própria filha? Ok que ela não trepava com ele a eras, mas, ninguém naquela casa conhecia um puteiro?

Rebecca subia as escadas lentamente já sabendo o que a esperava, engole seco algumas vezes antes de abrir a porta, seu pai estava no banheiro provavelmente o velho estava batendo punheta antes de abusar da própria filha. Ao sair do banheiro ele se aproxima dela e põe uma mecha de cabelo atrás da orelha.

- Você está perfeita

Ele deposita um beijo ardente nos frágeis lábios de Rebecca, as mãos tocavam cada parte da garota retirando o uniforme, nesse momento as lágrimas já escorriam do rosto de Rebecca, como o pai poderia ser tão sujo daquela maneira?

Ele a atira em cima da cama logo subindo em cima da jovem, o choro era alto, ela soluçava incontáveis vezes.

- Você já deveria estar acostumada, Rebecca desde os 13 anos é essa choradeira toda.

Ele a tocava como um pai jamais deveria tocar uma filha, colocava os dedos na vagina da garota fazendo movimentos circulares enquanto mordiscava a ponta de cada seio, ele a põe deitada de bruços na cama, totalmente frágil e dominada ele a possui sem piedade. A cada estocada ela chorava baixinho enquanto ele urrava feito um cavalo metendo cada vez mais fundo no corpo frágil da filha. Ela se sentia suja e violada, estava farta de ser tratada como um objeto sexual naquela casa.

Mentalmente ela tentava criar coragem para prosseguir com o plano.

1...2...3 mantenha a sanidade 4...5...6 tenha coragem 7...8...9 NÃO SEJA COVARDE, REBECCA
Acabe com esse filho da puta.

Um zumbido ecoava em seus ouvidos sentia sua mente longe, era hora de seguir os instintos. Em um movimento rápido ela se põe em cima do homem.

- O que pensa que está fazendo? - Ele pergunta surpreso.

- Apenas quero brincar, papai - A garota falava de forma mansa e com os olhos pedidos no horizonte.

- E o que minha menininha pretende fazer? - O homem pergunta com um sorriso nos lábios.

- Você verá, papai

A garota sai de cima do homem andando em passos firmes até a cabeceira da cama, o homem observava atentamente enquanto Rebecca o amarrava com lençóis, ela deposita um beijo na testa do homem. Ela sorria o encarando, o homem aparentava uma expressão desconfiada.

- O que pensa que está fazendo? - ele a fita

- Hora, papai, eu apenas estou brincando com você - a garota ria de maneira histérica se direcionando a porta.

- VOLTE AQUI, REBECCA - O homem berrava.

A garota vai até até o quarto do irmão.

- Tire a mamãe da casa, vá para longe junto com ela, logo alcanço vocês.

- Becca... Você está bem? - Ele tinha um tom preocupado

- É claro, bobinho... Eu estou ótima, apenas faça o que eu pedi.

- Certo, Becca... - Diz o garoto retirando a mãe desacordada do quarto.

Rebecca continua seu trajeto até a cozinha se aproximando do botijão de gás deixando o gás escapar, lentamente a garota passa pela área de serviço pegando um vidro de álcool que lá estava. De volta ao quarto ela começa a jogar o líquido em cima do pai, ele berrava tentando se soltar, ameaçava de morte, enquanto ela apenas ria de como ele parecia patético com todas aquelas ameaças.

Descia as escadas lentamente enquanto derramava o resto do líquido pela casa até a soleira da porta, em sua mente ela ouvia a voz do irmão dizendo.

Coragem, Rebecca, pense em tudo que ele já fez pra você
Vai amarelar agora?
Vai deixar ele te abusar novamente?

- NÃO - ela grita ateando fogo no rastro de álcool.
1...2...3... E ouve- se a explosão.

Sucker of the painOnde histórias criam vida. Descubra agora