As ruas estavam ecoando com um um incrível silêncio, dois dias depois da incrível aurora boreal que cobriu o mundo, estou quase perto de casa e me deparo com Jay parado em frente à porta.-Seu...filho da puta-, -ele caminhou até mim e me deferiu um soco me fazendo cair com o impacto-.
-....., -apenas o encarei enquanto suas lágrimas caiam sobre meu rosto-.
-O papai morreu, a situação aqui em casa está horrível e onde você estava? ONDE VOCÊ ESTAVA DURANTE ESSAS DUAS SEMANAS?-, -ele dizia enquanto segurava minha gola tentando se acalmar-.
-Ele também é meu pai sabia....eu tentei, eu procurei ajuda em toda porcaria de hospital, mas estão todos lotados...eu...eu..sinto muito-, -disse fechando os olhos enquanto uma lágrima escorria em meu rosto-.
-Por que vocês estão brigando papai?, é por causa do vovô Hank?, -Thomaz disse enquanto se aproximava lentamente-.
-Não tom...nos estamos apenas conversando-, -disse enquanto levantava limpando meu nariz que estava um pouco sangrando-.
-estávamos preocupados tio Joe, que bom que voltou-, -Thomaz me abraçou enquanto eu entrava em casa-.
-Seu ....desgraçado, seu pai morreu...e onde....onde-, -Minha mãe começou a chorar enquanto tentava se acalmar aos poucos-.
-Eu sinto muito mãe, como isso foi acontecer?-, -disse enquanto tentava acalmar minha mãe-.
Catherine se aproxima da pia lentamente e enche um copo d'água usando o copo favorito do vovô.
-Cat não precisa mais encher esse copo do vovô...ele..ele está dormindo agora-, -disse enquanto segurava as lágrimas para não chorar novamente-.
-Não tio Joe, ele está acordado eu vi-, -Catherine disse com um sorriso no rosto enquanto ela caminhava até o quarto-.
Todos ficaram assustados na mesma hora e caminharam até o quarto, e lá estava ele, De costas fazendo uma espécie de gemido meio abafado.
-Pai....o...senhor-, *-antes que eu pudesse terminar o vovô partiu pra cima da minha mãe com fúria nos olhos, ele a arranjo algumas vezes enquanto tentava morde-lá de forma brutal-.
-Desculpa pai...-, -disse com um pedaço de pau na mão correndo em direção a eles, dei uma paulada em sua cabeça fazendo seu cérebro se espalhar pelas paredes da casa misturadas ao seu sangue-.
Estávamos todos dentro do carro prontos para largar aquela cidade sem questionar oque acabara de acontecer, mamãe e Peter haviam sido arranhados mas parece não ser nada sério.
Meses depois
-Estamos quase chegando, tenho certeza que tinha algum ferro velho por aqui-, -disse a Tay enquanto dirigia-.
-Eu espero que você esteja certo-, -A morena dia enquanto tira a maconha do bolso e começa a enrola-lá em um pedaço de seda-.
-Isso aí é maconha?, você não vai fumar isso aqui dentro certo?, -disse tentando não rir daquela situação-.
-Os filhos da puta plantam mais isso do que arroz, e as crianças nem vão sentir o cheiro, não seja o chato da viagem Joe-, -ela disse enquanto acendia e o tragava-.
-A gente já chegou? Que cheiro estranho é esse tio Joe?-, -Catherine disse enquanto se ajeitava no banco de trás-.
-Viu só eu disse...é..que Eu passei por cima de um gambá, estamos quase chegando-, -disse enquanto avistava o ferro velho de longe-.
-Vocês estão usando drogas?, achei que madrasta fosse pra dar um bom exemplo-, -Catherine disse colocando seus fones, ela era uma garota meiga que com tudo isso não se deixou abalar ela pintou seus cabelos e disse a sí mesma que a única coisa que seria capaz de fazê-la desistir da paz seria a morte-.
-Garota não use drogas elas deixam um mal hálito na boca e te fazem pensar que as coisas são outras coisas-,-Tay disse jogando o resto do seu back na rua enquanto paro em frente ao ferro velho-.
-Melhor que isso só na escola-, -ironizo e saiu do carro-.
-A que ótimo agora vamos ficar nessa merda de lugar enquanto os malditos estão quase chegando-, -Thomaz diz correndo em direção ao ferro velho-.
-desde que meu irmão se foi esse garoto está impossível, deve ser o lance de hormônio e puberdade-, -pego o galão e entro no ferro velho-.
-talvez ele precise dar uma relaxada...fumar talvez-, -Tay disse sorrindo enquanto olhava em volta-.
-Você não serve de madrasta com toda certeza-, -sorrio enquanto procuro algum carro-.
Algumas horas haviam se passado e não havíamos encontrado nenhum pouco de gasolina e nenhum tipo de alimento ou água, quando estávamos quase desistindo Thomaz apareceu dizendo que havia encontrado uma casa ali perto que parecia vazia.
Caminhamos até a casa que parecia muito velha e pequena, havia uma entrada que levava a um pequeno porão na casa, entramos na casa e tivemos a sorte de encontrar vários potes de pudim e algumas garrafas d'água.
-Isso é perfeito, peguem tudo que eu vou procurar um carro que tenha pelo menos um pouco de gasolina-, -disse enquanto caminhava pelo local, me aproximei de uma ambulância e coloquei uma mangueira dentro do bocal e puxei o ar com a mangueira fazendo a gasolina cair no meu galão.
-Parece que tiramos a sorte grande, comida...gasolina....e...isso foi mais fácil do que eu pense....-, -sou interrompido pelo barulho de várias armas sendo destravadas-.
-MAS QUE PORRA É ESSA QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO-, -Um rapaz alto cercado por outros caras apontando suas armas em minha direção-.
-e...eu não preciso de muito eu...só estou de passagem e peguei só um pouco-, -falo me afastando lentamente e soltando o galão no chão-.
-Tenho certeza que você não está sozinho, aposto que eles entraram na casa, Tony vai lá dar uma conferida e você...pode ir na frente e não tente fazer nenhuma gracinha-.
-mas...e..eu vim sozinho, NÃO TEM MAIS NINGUÉM AQUI ALÉM DE MIM-, -falo alto e fico meio nervoso perto da porta-.
-Cala a droga dessa sua boca e abre a porra da porta-, -ele colocou a arma na minha cabeça enquanto eu segurava a maçaneta e abria a porta lentamente-.
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The Walking In Sydney ||Livro 1||
Horror1 João 2:18 "Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora." Michael junto ao seus amigos embarcam em uma jornada em busca de liberdade e...