Capítulo três

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Ao chegar naquela casa, que  agora era vazia e silenciosa jogo minha bolsa em cima do sofá . Cada canto alí lembrava meu pai, eu lembro quando brincava com ele por alí, ele me tinha como a sua princesa.


Me pego chorando em um canto afogada por lembranças que estavam estranhadas até no cheiro da casa, me sentia incompleta e vazia, a dor era tão forte que não dava para explica-la.


Os olhos ardiam tanto que pareciam chamas que se escorriam por minha pele, já havia perdido minha mãe e agora perco meu pai que sempre esteve ao meu lado, nos bons momentos e nos ruins.

Desperto-me com frequentes e barulhentas batidas na porta. Aì percebo que dormi alì mesmo naquele canto da sala encolhida e sem conforto algum.

Com um pouco de dificuldade me levanto e saio quase me arrastando até aquela porta.

Enquanto caminhava passo a mão no rosto.

— Bom dia senhorita Maria. — o mesmo homem de ontem que havia conversado comigo no enterro de meu pai fala quando abro a porta. — Sei que não è o melhor momento para falar sobre isso mas è nescessario, não vai me convidar para entrar? . — me encara e eu abro passagem, já sabia muito bem do que se tratava aquela conversa.

— Eu posso me trocar ? È que eu não tive cabeça para nada desde ontem.

— Tudo bem eu entendo, mais não demore muito. — eu concordei e subi as escadas com dores circulando por todo o meu corpo, parecia que havia levado a pior surra da minha vida.


Após me trocar e fazer minha higiene eu desço .




— Bom podemos começar a falar sobre o assunto. — sento no sofá de frente ao que ele sentava. — quero que me explique tudo porque fiquei totalmente confusa com a sua conversa.

— Bom.. seu pai antes de morrer fez inúmeros empréstimos de altissímas quantias, assim deixando grandes divídas. — Eu arregalo os olhos sem acreditar naquilo.

— Mais porque ele pegaria tantos empréstimos? Ele nunca gostou de fazer tal coisa. — Questiono.

— pelo que pude entender houve um grande desfauque em sua empresa foi o rombo no qual deixou seu pai a beira da miséria... pude compreender que ele pegava estes emprèstimos para tentar reerguer a empresa, coisa que não aconteceu.

— Mas quem foi capaz de roubar meu pai? Ele só trabalhava com pessoas nas quais ele tinha total confiança. — Falo assustada.

— Não sei senhorita, isso a polícia está investigando.. venho avisá-la que o banco está tomando todas as própiedades de seu pai para quitar pelo menos a metade das altissímas dívidas que ele fez e o resto você terá que pagar. — pega uma pasta preta e dela tira alguns papèis.

Eu me ví alí totalmente sem rumo, alèm de sozinha estava cheia de divídas e totalmente a mercer.

— Por favor, assine aqui para que eu possa prosseguir com meu trabalho. Eu vim somente para lhe informar de sua situação senhora, eu sinto muito. — ele me fala sem expressão.

— Tudo bem eu agradeço. — pego os papéis e os assino, em seguida o acompanho atè a porta, após fechar a mesma caio em prantos de desespero, e agora? O que seria de mim?

Resolvi ligar para minha prima que era a única que ainda me restava.

- Margaret? . - eu falo ao atenderem o telefone.

- Dulce, como está prima? .

- muito mal, preciso que venha aqui, quero muito conversar com você. - minha voz já era tomada pelo choro.

- Oh prima, em dez minutos chego aí, calma.

- ta bom, Tchau. Vou te esperar.

O contrato: vondyOnde histórias criam vida. Descubra agora