O contrato: vondy

capítulo cinco

- E è isso prima... Não tenho sequer onde cair morta. - Termino de contar a minha real situação para Mag e ela me olha com pena, vem até onde eu estava sentada e me abraça.

- Nossa.. eu sinto muito! Se quiser pode ficar lá em casa por enquanto.

- De forma alguma, você precisa de sua privacidade com o seu namorado, eu vou dá um jeito. - Só não sei qual.

- Fica pelo menos até você arrumar uma forma de sustento. - ela insiste.

- A única saída que tenho è acabar aceitando essa próposta, você não tem idèia de quanto estou devendo, as quantías são muito inferiores ao que eu possa conseguir trabalhando a vida inteira. - me sinto tentada á aceitar.

- Prima, você nem conhece esse cara. Não acho uma boa idèia se casar com ele. - aconselha.

- Eu sei.. - abaixo a cabeça não vendo outra saída. - mais è a única forma. - Me sinto sem saída.

- È melhor você pensar muito antes de aceitar, anda, vamos arrumar suas coisas, você vai para minha casa e depois vamos ver o que faremos. - Me ajuda a levantar.

Termino de fechar a última mala e olho em volta aquele quarto que foi meu por tantos anos.

- Já está pronta?. - Mag pergunta me despertando.

- Ah, claro. - Forçei um sorriso e botei a mala no chão.

- Vem eu te ajudo. - Pega a outra mala e puxa comigo até fora da casa.

Eu á olho por uma última vez e ela dá partida no carro se distanciando mais dalí, sinto uma lágrima caindo, na verdade estava sendo muito difícil para mim, seria pra qualquer um, mas quem sente na pele é diferente dos que só falam.

Encarava pelo vidro do carro aquelas ruas cheias de pessoas, indo e vindo, os carros, na verdade queria me destrair ou pelo menos tentar.

- Olha Dul, eu sei que não tá nada fácil .. mas você tem que ser muito forte, precisa ter forças pra orgulhar seu pai, sei que onde ele estiver vai está sempre te protegendo, agora você vai encarar o mundo.. quero que saíba que vou sempre ficar do seu lado e te ajudar a enfrentar essas barreiras que a vida tem. - Mag fala quebrando o silêncio ao parar em um sinal, e aperta minha mão forçando um sorriso .

- Eu sei Mag, e não sei como te agradeçer... muito obrigado. - Sinto meus olhos arderem com suas palavras, ela estava se mostrando ser realmente uma amiga, mais que isso, uma irmã.

- Me agradeça botando um sorriso nesse rosto. - sorri para mim e eu acabo rindo junto. - Ta vendo? É assim que você tem que ficar, sorrindo. - Sorri e da partida no carro quando ver que o sinal se abriu.