Melhor tomarmos cuidado

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No momento em que olhei para aquele vale imaginei que não seria nada facil atravesalo,ele estava repleto de perigos e um passo em falso poderia ser fatal.

Para seguir o nosso caminho e descer o rio Lost River primeiro tinhamos que descer a cratera atravez de suas paredes imensas e mortais,para a nossa sorte lá em baixo tinha pedras pontiagudas que pareciam canivetes afiados apontados para cima.

Como se não bastase bem ao fundo do lado direito da margem do rio,era possivel ver um gigantesco ninho feito de palha,folhas e galhos secos,pravavelmente não era um pasarinho daqueles que tinhamos no nosso mundo.

- Acho melhor tomarmos cuidado! - Disse o eladrim.

- Voce acha ? - Disse o xamã com um tom irônico e um leve sorriso em seu rosto.

- Podemos amarrar nossas cordas juntas nessa arvore para decermos com mais segurança. - Sugerio a ladina.

- Boa ideia. - Eu disse. - Peguem suas cordas.

Enquanto todos pegavam suas cordas a ladina e o guardião amarravam umas nas outras para que formasse um grande cordão de segurança que iria nos auxiliar na grande decida.

Após certificarmos que tudo estava bem amarrado e seguro o vingador se ofereceu para fazer a primeira decida.Em sua decida tudo ocoreu bem e logo depois que chegou lá em baixo o draconato disse que seria o proximo.

Enquanto o grande guerreiro realizava sua decida eu tinha certas duvidas se aquelas cordas aguentariam os seus mais de 150 quilos de escamas de dragão,sincesamente eu não estava afim de enterrar nenhum corpo naquele momento.

As cordas se contorciam e pareciam estar prestes a estourar,sem tirar o fato de que pedras rolavam a baixo cada vez que o robusto guerreiro dava um passo a diante com seus enormes pés.

Logo depois que ele chegou lá em baixo todos soltaram um suspiro de alívio e para nossa sorte as cordas não tinham se rompido.Logo depois era a vez do eladrim que desceu tranquilamente sem nenhum esforço.

Eu como um bom lider decidi que seria o ultimo a descer,para minha sorte a corda raspava na quina de pedras e ia cortando fio a fio cada vez que eu avançava em direção ao solo.Todos ficaram aflitos ao verem os fios se rompendo e eu repetia loucamente em voz baixa "Eu vou ficar bem,eu vou ficar bem",
Mas infelizmente não ficou nada bem.

Um pouco antes de chegar ao solo a corta se rompeu por completo e eu despenquei de alguns metros mas por sorte tive apenas um profundo corte em meu braço esquerdo que havia se chocado em uma das pedras pontiagudas,eu precisava conter o sangramento e aquele sangue era estranho parecia um pouco mais escuro e tinha um odor diferente do sangue que eu costumava ter.

Era estranho conviver com aquilo,em um dia eu era apenas um garoto comum agora eu era um elfo que tinha poderes mágicos e a missão de livrar o mundo mágico das trevas.

Rasguei uma das mangas de minha camisa antiga e medieval para fazer uma atadura em meu ferimento,eu vestia uma roupa que parecia ser feita a mão e também tinha lindos simbolos elficos bordados em dourado em minha grande capa verde escura.

Para minha sorte os paladinos possuiam uma grande perícia em cura e por coincidência tinhamos um em nosso grupo

- Você pode me curar! - Falei para o paladino dando um suspiro de dor

- Eh posso,mas quem sabe se você me arranjar algumas moedas de ouro. - Disse o paladino com um sorriso no rosto

- Ajuda logo ele! - Ordenou a anã com toda sua barbaridade

- E o que vai fazer? Pisar em meu pé? - Disse o paladino soltando uma grande gargalhada.

- Ahh!! - Rugio a anã com toda sua fúria.

- Vamos! Parem com isso,será mesmo que terei que bancar o pai de vocês? - Falou o guardião enquanto olhava seriamente para o paladino.

- Ahh! Ok, eu vou ajudar ele.

Enquanto o paladino estendia suas mãos em cima do meu ferimento uma grande sensação de alivio tomava conta de mim e o ferimento já não existia mais,apenas uma grande cicatriz tinha restado em meu braço para ficar como lembrança daquele doloroso acidente.

O paladino parecia exausto após usar seus poderes divinos para curar meu ferimento,ele mal conseguia aguentar o peso de sua armadura celestial e decidimos pasar a noite ali naquela imensa mesa de pedras escuras e todos sentados descansavam enquanto o belo pôr-do-sol se escondia atrás das copas das grandes arvores que balançavam levemente com o sopro do vento.

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