Call the cops

104 4 14
                                    



- Eu acho que a Thamires gosta de diminuir as pessoas demais. –Comentou Ana Clara.

- Ela fica arrumando problema com as pessoas do nada. –Respondeu Aisha.

- Não acredito que tu ficou com essa garota, Anna. –Reclamou João Vitor.

- Ah, sei lá, ela parecia legal... –Anna tentou se defender enquanto caminhava ao lado dos amigos.

- Já lavou bem a boca?

- Ah, para, gente! –Anna riu e deu um leve empurrão no garoto.

- "God i wish never spoke, now i gotta wash my mouth in this soap" –Cantarolou Isabella.

João Pedro riu. O outro João.

- Ninguém chamou ela não né? –Perguntou Ingrid.

- ....Talvez. –Anna abaixou a voz.

- Misericórdia.... –Suspirou João ao mesmo tempo em que o grupo todo reclamava.

Finalmente chegaram na casa de Anna, logo a morena abriu os portões e os adolescentes entraram, permanecendo sentados na varanda, enquanto esperava o resto do grupo.

- Victoria já tá trazendo as bebidas? –Perguntou João Pedro.

- Ela já deve estar chegando. –Respondeu Ingrid enquanto mandava mensagem pra menina no celular.

- Eu não bebo essas coisas não, gente. Tem refrigerante? –Disse João Vitor.

- AHAHAHAHA! –Riu Ana Clara junto com Isabella. - Não? Ah tá.

- Ah só foi...algumas vezes.

- Não me faça mostrar a gravação. –Isabella ergueu seu Iphone.

- Não, gente. É sério. A Lidia foi buscar o refrigerante né?

- Sim, calma, cara. –Falou Aisha enquanto dava uma leve risada. - Você acha que eu bebo? Acha que ELA bebe, realmente?

- Ela vai vir com o Bruno e a Anne também. –Comentou Isabella enquanto olhava pra mim com um sorriso.

- Tá. Que que tem? –Disse João afim de fingir que não ligava.

- Nada... –Ela riu.

- Ulalala. –João Pedro zombou.

- Pelo amor de Deus, tirem as latinhas da frente do João quando esses dois estiverem perto. –Avisou Anna Paula.

Todos concordaram com isso.

- Ué. Porque? –Perguntou João.

Ninguém precisou responder.

- Thamires me respondeu. –Falou Anna, olhando pela barrinha de notificações do celular, logo foi ver o que era.

" Me ajuda "

" O que?? "

" liga pra policia "

" O que aconteceu??"

- Gente, olha isso. –Anna mostrou a mensagem pros amigos.

- "Liga pra policia porque você roubou meu coração" –Leu Ingrid ao ver a resposta da menina. - ..... Que ridículo. –Riu.

- Ah. –Anna relaxou. - ... Tá.

- Bléeehh –João Pedro simulou um vomito.

***

Uma pessoa com uma capa preta que cobria seu corpo inteiro digitava no celular de Thamires. Sua bota também era preta, assim como a sua blusa por baixo de manga longa também era e claro, as luvas. A capa que cobria seu corpo o fazia maior e a única coisa que era vista em meio aquele preto todo, era a mascara branca que em seu rosto pousada. De um fantasma assustado ou tentando assustar alguém –mais provável.

Jogou o celular no chão depois de finalizar a conversa e começou a andar pela casa da menina.

Passava sua faca de açougueiro pelos moveis, no escuro e no silencio da casa.

Derrubou alguns objetos, com raiva. Até que ouviu um suspiro e olhou pra trás rapidamente.

Olhou atrás do sofá perto da porta da saída, vendo a menina morena de touca ali abaixada, afim de se esconder segurando uma faca.

- SAI DE PERTO DE MIM! –Ela estendeu a faca mas o Assassino segurou com força seu pulso, pegando a faca da menina com calma, a observando com aquela máscara que não podia revelar suas expressões, mas com certeza estava se divertindo.

Chutou a menina contra a parede que gritou e caiu no chão.

Com rapidez, correu pra escada, subindo pro segundo andar.

O assassino agarrou as duas facas e correu atrás. A puxou pela gola da blusa e a jogou da escada.

Thamires bateu a cabeça no piso do primeiro andar, mas não desmaiou. Com tontura, se arrastou para a porta de entrada da casa. Se levantou, mancando e então em segundos antes de ela poder segurar na maçaneta, as duas facas se encravaram nas costas dela.

Sangue respingava na porta, assim como escorria em sua barriga num poço de sangue.

Tentou gritar no susto, mas não saiu voz nenhuma. Olhou para trás e o assassino levantou a máscara até o topo da cabeça.

Thamires com os olhos arregalados, sem poder nem falar nada, tentou de uma maneira inútil se afastar do Assassino.

E então, insatisfeito, o mesmo penetrou-a de forma rápida e violenta bem em sua garganta.

Mais sangue respingou.

O telefone da menina ali perto apitou.

" Vem logo! "

��P73�z

STABWhere stories live. Discover now