Anna Paula já estava dentro do carro preto dos pais de Victoria. Victoria estava do lado da morena na parte de trás do carro enquanto os pais da menina fazia um interrogatório a Anna.
Anna Paula ainda estava tremendo pelo o que ocorreu, alisando o pelo de sua gata com nervoso e ansiedade, como se tivesse medo de ela sumir novamente.
- Nós vamos na delegacia agora, ok? –Perguntou a mãe de Victoria. – Ou você foi ferida e precisa ir no hospital antes?
Antes de Anna Paula responder, olhou para Victoria nos olhos, como se dissesse pelo olhar que não poderia ir na delegacia.
Victoria não queria ouvir a morena.
- Nós vamos na policia, mãe. –Afirmou a garota.
- Ficou louca?! –Anna Paula tentou sussurrar para Victoria. – Ele vai matar todos nós...
- Eu já avisei a Ana! Ela já excluiu. –Victoria continuou a conversa de forma baixa, garantindo a segurança da loira, Ana Clara.
Enquanto o carro corria pela pista em alta velocidade, Anna Paula teve pouco tempo pra pensar antes de chegar a delegacia, que por sorte (ou não) era um pouco longe.
- Eu já sei. –Anna Paula entrou na conversa do número anônimo nos SMS e escreveu-lhe uma mensagem.
"A Ana Clara já excluiu a postagem, você não pode mata-la mais."
Bloqueou o celular e olhou pra Victoria.
- Eu espero que isso dê certo.
Victoria segurou na mão de Anna.
- Vai sim. Quando a policia saber, todas nossas casas vão estar em seguranças porque eles provavelmente vão estar lá pra nos vigiar.
Anna Paula deu um sorriso forçado e afastou a mão da de Victoria.
Logo depois, o telefone de Anna Paula vibrou.
Era uma mensagem anônima. O assassino tinha respondido.
"Não conte a policia do seu amigo secreto e ela não morre."
Anna mostrou a mensagem pra Victoria.
- Ah, mas que merda! –Victoria reclamou, com raiva.
Anna Paula fechou a cara e respondeu de novo.
"Mas ela já excluiu, deixa ela em paz!"
Mais uma vez, o assassino mascarado respondeu-lhe.
"As regras do meu jogo quem faz sou eu. Acho melhor ficar quietinha antes que eu perca a paciência e mate mais uma de presente."
Anna Paula jogou o celular no chão do carro, com fúria.
Então, encostou a cabeça na janela do carro, começando a suar e respirar fraco.
- H-hospital...me leva pro hospital...eu...to...mal...
Enquanto fingia estar passando mal pra não poder ir a delegacia, ela estava realmente começando a passar mal de verdade.
- Ai, Meu Deus! Desvia! –Gritou a mãe de Victoria para seu marido que iria passar direto da direção pro hospital.
Sendo assim, mudou a direção e pegou o caminho mais rápido pra lá.
***
Depois de ficar algumas poucas horas na cama do hospital, tendo o seu tratamento adequado, se levantou da cama, bebendo uma água.
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STAB
Mystery / ThrillerUma mensagem de texto anônima ou mesmo uma ligação estranha, que no final acaba em ameaça. Uma briga entre amigos e no final, um acaba morto e o outro ganha o famoso remorso. Um romance onde o outro quer a segurança do outro, quando não deveria se p...