Bônus Elizabeth

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David bateu a porta do quarto, eu fiquei parada sem entender o que havia acontecido, ouço passos na escada e me viro pra ver quem é, e logo a imagem de Cármen surge ela sorri quando me vê e se aproxima.
-- Oi querida onde está David -- ela se vira para checa se ele está por perto.
-- Ele está no quarto,eu não sei o que aconteceu, eu perguntei da mãe dele e então der repente..
-- Está tudo bem,ele fica assim as vezes   -- ela sorri me reconfortando --Mas acho melhor você ir, ele não vai mais sair desse quarto hoje -- Carmen me leva até a porta de entrada.
-- Não se sinta mau menina, ele fica muito sensível  quando fala da mãe, depois que ela morreu,ele ficou muito fechado -- apenas assenti, eu não sabia que a mãe de David tinha morrido,na verdade nem imaginava.
-- Está tudo bem -- o barulho do motor de um carro é ouvido -- Se falar com ele diz que tudo bem e que eu não vou pra aula amanhã e que qualquer coisa ele pode me ligar --  comecei a andar e ouvi ela me chamar de volta.
-- Ele tem seu número? -- ela pergunta.
-- Que doida eu, como se ele fosse adivinhar  -- rio sem graça, deixo o meu número com Cármen me despedi novamente e me virei para ir embora,nem mesmo saio  da calçada e esbarro em alguém, o que me fez cambalear.
-- Me desculpe -- uma voz grave falou olhei pra cima e vi um homem muito bonito, ele devia ter seus trinta e poucos anos, e nem mesmo olhou pra mim ele estava com a atenção toda no celular em suas mãos.
-- Tudo bem, eu entendo que o senhor não consiga presta atenção na rua porque está destraido  demais com o jogo do celular -- eu consigo a atenção do homem e vejo que ele tem um rosto muito branco o que o faz ficar vermelho com o calor que está fazendo, ele me avalia e olha de mim para a porta de entrada da casa de David.
-- Quem é você? -- ele parece confuso.
-- Eu me Chamo Elizabeth Kent é  um prazer -- falo num tom debochado e ergue as sobrancelhas -- o senhor sabia que não usar protetor solar em peles sensíveis como a do senhor pode resultar em câncer de pele? -- ele parece surpreso com a ousadia e limpa a garganta.
-- Você devia respeitar os mais velhos garota -- o homem parece com pressa de sair de perto de mim.
-- É apenas um aviso senhor, mas se o senhor prefere ver por si mesmo que eu estou certa , quem sou eu pra questionar não é mesmo -- saio de perto dando risada da cara de idiota que ele faz.
-- Menina -- ele chama mas não me viro ouço-o bufar -- Elizabeth -- ele me chama pelo nome.
-- O senhor me chamou? -- pergunto con a maior cara de cínica do universo.
-- Sim, eu chamei,eu só queria saber se você estava nesta casa -- ele aponta para casa de David.
-- Sim , porquê? -- o homem assente.
-- O quê fazia aqui -- questionou.
-- Eu vim com um colega da escola --  o cara pálida assente novamente.
-- E  esse amigo se chama David? -- seu rosto está ficando mais vermelho, acho que é porque ele está parado no sol.
-- Sim , ele se chama David -- o homem sorri e se aproxima.
-- É um prazer, eu me chamo Richard Stevenson,sou o pai de David, você não gostaria de ficar para o jantar? -- O homem a minha frente sorri com ar de alívio o que faz com que ele fique idêntico a David só que alguns anos mais velho.
-- Por mim tudo bem -- respondo enquanto nós damos um aperto de mãos.

Quando Ela AcordarOnde histórias criam vida. Descubra agora