Lucy Hale como Carla na mídia acima.
— Isabela, o sol já nasceu na fazendinha... — cantaralou Marina, em um tom bem alto, e eu rapidamente dei um pulo da cama assustada.
— O quê? O que aconteceu? — gritei e a Marina caiu na gargalhada.
Meu Deus.
Mantenha a calma, Isabela. Respira.
— Você tinha que ver a cara que você fez — disse Marina, ainda gargalhando.
— Que susto, Marina. Você está maluca? — falei e a mesma continuava rindo.
Não deixei barato. Peguei meu travesseiro e joguei na direção da garota, mas ela foi mais rápida e conseguiu se desviar.
— Ah, eu quero dormir! — choraminguei.
— Bela, está quase na hora do almoço e olha como o dia está lindo! — falou Marina, abrindo a cortina da minha janela.
Quando olhou pela janela, a expressão animada da minha prima rapidamente mudou. Ela encarava estranhamente o vidro, um pouco pensativa.
— O que foi? — perguntei, arqueando a sobrancelha.
— Seu vizinho.
— O que tem meu vizinho? Se apaixonou por ele?
— Não, Bela. Eu conheço seu vizinho, ele estuda na minha escola — disse se aproximando. — Vitor Santori, um dos populares idiotas.
— Populares idiotas? — perguntei, arqueando a sobrancelha. — Me senti em um filme clichê americano agora.
— Vitor e os amiguinhos dele são uns idiotas. Eles nos chamam de Caretas! — contou, parecendo irritada. — Às vezes dar vontade de bater neles, mas como sou uma garota fina e educada eu me controlo.
Marina estava séria, mas eu não consegui controlar o riso.
— Fina e educada? — perguntei rindo e ela revirou os olhos.
— Você é uma chata! — falou ela, fazendo uma careta. — Voltando ao assunto... Vitor é muito bonito, mas o que tem de bonito, tem de idiota. Não sabia que ele era seu vizinho.
Assenti. A verdade era que a maioria dos garotos populares tinha fama de idiota.
— Estou com fome — comentei aleatoriamente e Marina riu.
— E quando não está? Vá tomar banho para irmos comer. A tia Clara disse que o almoço já está pronto e pediu para eu te chamar, já que você é uma preguiçosa que dorme até tarde e não toma café da manhã — falou, saindo do meu quarto.
Após tomar um banho e vestir uma roupa confortável, desci as escadas e encontrei os meus pais e Marina já me esperando para começarmos a comer.
— Bom dia, família! — falei quando me sentei à mesa.
— É boa tarde, querida — corrigiu o meu pai.
— Nunca vi uma pessoa para dormir tanto como você, Bela — disse a minha mãe enquanto colocava suco em seu copo.
— Ela parece um panda. Só vive dormindo e comendo — falou Marina e meus pais riram.
— Concordo com você — respondeu a mamãe e eu fingi estar indignada.
— Ei, te chamarei de “pandinha” agora.
— Nem começa, Marina! — falei e ela riu.
— Pandinha!
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Os Sonhos de Deus (Repostando)
SpiritualIsabela Torres é uma jovem cristã que ver sua vida mudar quando seu pai aceita uma proposta de emprego em outro estado, fazendo com que ela e sua família se mudem de cidade e vivam uma nova realidade. Em São Paulo, Isabela passará por novos desafi...