Eu não vejo, porém a sinto a cada dia
Sinto saudades, sinto a falta
Do sorriso tão doce, da paixão tão ingrata
Que me causavam pesadelos, que me tiravam a alegria
Quem sou eu, quem é você, não somos nada
Fui cego em cair por tão belas tentações
Fui tolo em devorar tão opacas ilusões
Sou ingênuo por não te expurgar de minha alma
E por entre a névoa eu a olho além do vidro
Estilhaçado por rochas de velada maldade
Afagado pelos ventos de sutil atrocidade
Que empurram o corpo deste moribundo exaurido
Corro em busco de teu amor perdido...
VOCÊ ESTÁ LENDO
A vida, os sentimentos, e tudo mais
PuisiLivro de poemas sobre tudo que eu vejo, percebo, e sinto, enfim, sobre tudo que acontece ao redor de minha vida.