Indiferente eu estou
Com este mundo em que existo
Não seio o que é luz
Desconheço o verão
Vivo no inverno, contemplando o precipício
De mal estou com o que faz bem
O que faz bem não faz sentido
Dizer sim sobre um não
É como um viver não consciente
Como armar um dedo, como puxar um gatilho
É triste a solidão
Mas em tristeza perecemos
É uma ingrata decisão
Continuar e prosseguir
Sem saber onde terminaremos
O que é a morte afinal?
Se a encontrarmos saberemos?
A resposta é cega, é letal
E a pergunta arde, e corrói
Como o mais doce dos fugazes venenos
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A vida, os sentimentos, e tudo mais
PoesiaLivro de poemas sobre tudo que eu vejo, percebo, e sinto, enfim, sobre tudo que acontece ao redor de minha vida.