6°Capítulo

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(DYLAN)

Cheguei na casa de Viollet sentindo um pouco confuso, eu realmente não sei o que me deu hoje na escola. Por um momento, vendo seus olhos brilhantes e sua boca carnuda, perdi totalmente o foco do que estava falando e a única coisa que pensava era em provar dos seus lábios... e agora ela deve estar achando que sou o cara mais escroto da terra.
Viollet é uma pessoa fácil de irritar e adoro fazer isso. Além do mais, é super inteligente e linda, mas provavelmente não sabe do último. Ela é muita coisa para mim, e eu sei disso, além do mais acha que eu sou um cara aproveitador e não vou mentir, porque eu sou, mas nunca iria me aproveitar dela. Só que ainda vou convencê-la a sair comigo.
Bati confiante na porta de madeira que se abriu depois de um tempinho. Não era Viollet e sim uma senhora baixa, com os cabelos dourados, cacheados e olhos castanhos. Provavelmente a mãe da garota.
-Você deve ser o menino que a minha filha da aulas?- ela sorriu fazendo com que algumas rugas se formassem no canto dos olhos.
-Isso mesmo, senhora Hoals.- respondi fazendo soar o mais educado possível.
-Querido, eu sei que já estou velha, mas me chame só de Clarissa.
-Como quiser- concordei um pouco sem jeito.
-Minha filha disse que você seria um problema para ela- analisou me e sorriu- Não me parece.
Ela já falou de mim???
-Bem, não sou um anjo, tenho meus altos e baixos, mas já que você não me conhece bem, só diria que sou um cara descente.
Eu respondi tentandk causar uma boa impressão para minha futura sogra.
-Bom, pode subir, ela está no quarto- acenou para a escada.
Dito isso voltou à cozinha.
O segundo andar tinha quarto portas, todas fechadas. Abri a mais próxima do meu lado direito e por sorte era o quatro de Viollet.
Ou menos era o que eu achava, ela não estava no quarto, mas os livros da escrivaninha já me diziam que tinha aberto a porta certa.
O quarto era grande, com as paredes pitadas de rosa claro, uma cama de casal, um guardarroupa monstro e uma escrivaninha. Sentei me na cama esperado que ela chegasse. Tinha uma porta do outro lado do quatro, olhei para a beira dá cama, roupas limpas, passei os ohos para o chão, roupas sujas.
Aí não...
Antes que pudesse fazer alguma coisa a porta que supostamente levava ao banheiro se abriu e Viollet apareceu com uma toalha enrolada na cabeça, sutiã branco e uma calcinha com minúsculas florzinhas azuis. E sim, eu sei que eram minúsculas porque basicamente sequei a garota, eu já sabia que ela era linda de rosto, mas o corpo era difícil dizer já que ela sempre usava roupas largas. Bom, hoje descobri a verdade, ela era o tipo de garota que aparece em sites de pornografia, perfeita, sem barriga, com o curvas e uns peitos... Eu definitivamente não conseguia entender. Por que usar roupas gigantes se pode deixar qualquer um babando?
Ela foi ficando rosa, vermelha, roxa, e eu sabia que não estava ajudando em nada, já que continuava a olhando. Levantou o braço e abriu a boca para dizer alguma coisa  mas eu fui mais rápido.
-Estou esperando do lado de fora.- disse rapidamente levantando da cama, porém não fechei a porta antes de dar uma última olhada em seu traseiro. Ela era quente pra caralho e eu tinha que guardar bem essas memórias já que provavelmente nunca a iria ver assim novamente.

(VIOLLET)

Terminei meu banho e me sequei, fazendo uma espécie de turbante na cabeça com a toalha. Olhei para a pia, onde havia deixado minha roupa, estava faltando algumas peças, provavelmente tinha esquecido na cama quando as deixei para responder uma mensagem de Thomas.
Vesti as que tinha e sai para pegar o que faltava. Abri a porta olhando para o chão com roupa suja, tinha que tirar aquilo dalí, minha mãe odeia quando não as deixo no cesto.
Ergui a cabeça e avistei Dylan sentando em minha cama me olhando com os olhos cheios de fome e luxuria.
Meu Deus!
Quem o deixou entrar?
Ah não importa, eu tô quase sem roupa!
Senti minhas bochechas queimarem, nenhum homem nunca me viu com lingerie e certamente não queria que Dylan me visse dessa forma tão constrangedora.
Não vou correr para o banheiro, não... isso vai parecer muito infantil e também não vai fazer com que ele saia do quarto. Mas também não vou expulsa-lo com minhas mãos, dar a chance para que ele me veja mais de perto?! Eu acho que não.
Abri a boca para pedir ou melhor, gritar para que ele saísse.
-Estou esperando do lado de fora.- disse um pouco constrangido desgrudando os olhos os meus seios.
Fiquei estática enquanto ele atravessava o quatro e ia até a porta. Ainda pude reparar que deu uma última olhada no meu corpo antes de fecha-la.
-Ah..- soltei o fôlego que nem mesmo tira reparado que havia prendido.
Que vergonha... Pus as mãos em minha face, como se isso pudesse me esconder do constrangimento.
Corri até a cama pegando minha blusa, nunca fiquei tao feliz em colocar roupa como naquele momento.
Olhei para o espelho do banheiro, minha cara ainda estava corada. Também, nao é para menos.
Não conseguia parar de pensar nós olhos de Dylan me olhando como um animal faminto. Aí que horror!
-Posso entrar?- ouço sua voz do outro lado da porta.
-Claro.- digo subindo o ziper do short e indo até ele.
Dylan da o primeiro passo e logo ponha um sorriso safado no rosto.
-Estava melhor antes, Viollet.- deslizou  os olhos para meu corpo.
-Sabia que você iria dizer algo do tipo.
Era o Dylan de quem estavamos falando, até parece que ele não iria tirar proveito do que houve para me irritar.
-O que posso fazer se minha tutora é gostosa.
-Shiiu! Nem mais um piu...- o apontei o dedo indicado, como uma mãe mandona, olhei para o chão- Dylan, por favor esquece o que aconteceu.- sussurrei envergonhada.
-Esquecer não, mas não vou mais falar sobre isso- respondeu como se entendesse a situação. Tocou no meu queixo ergendo-o para poder olhar em meus olhos- Você é linda Viollet, não se esqueça disso.
Fiquei ruborizada novamente. Ah que bosta, eu e a minha facilidade de ficar com as bochechas queimando.
-Ah...- virei as costas, quebrando a troca de olhares,  indo em direção à escrivaninha.- Vamos começar com química?
Balancei o livro que havia pego, precisava mudar urgentemente aquele clima ou acabaria virando um pimentão.

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A nerd e o PopularOnde histórias criam vida. Descubra agora