IV Finlândia

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A Finlândia é um país que está situado no norte da Europa. É o oitavo maior país da Europa e o menos densamente povoado. A língua materna é o finlandês, que é apenas uma das quatro línguas oficiais da União Europeia. O sueco, segunda língua oficial da Europa, é a língua nativa de 5,5 por cento da população. Cerca de 5,3 milhões de pessoas vivem na Finlândia, sendo que a maior parte da população está concentrada no sul do país.

A Finlândia é um país com milhares de lagos e ilhas, 187 888 lagos e 179 584 ilhas, mais concretamente. Um destes lagos, o Saimaa é o quinto maior lago da Europa. A paisagem Finlandesa é predominantemente plana, com algumas colinas e montes baixos. O ponto mais alto do país é o Halti, com 1328 m e encontra-se no extremo norte da Lapónia.

As maiores e mais importantes cidades da Finlândia são: Helsínquia, Espoo e Vantaa. A participação dos cidadãos estrangeiros na população finlandesa é de 2,5%, ou seja, entre os mais baixos da união europeia.
O inverno é extremamente rigoroso, podendo atingir temperaturas glaciais, com baixas até -15ºC em janeiro e fevereiro no Sul, e -30ºC no. Norte; nessa estação, as temperaturas raramente passam dos 10ºC positivos. Com a chegada do verão e as ações do sol da meia-noite, a temperatura média fica entre 15ºC e 20ºC positivos, mas dependendo das atividades solares podem alcançar os 30ºC positivos em algumas épocas.
Mas os lugares lindos que há para visitar, em tudo compensa a temperatura que possa ter.

Teresa, Lúcia e Diana estavam entusiasmadas para conhecer as cidades mais belas, lagos e locais de diversão. Na primeira noite, dirigiram-se cada uma a casa de familiares de alunos de uma escola Secundária em Helsínquia, com parceria com a escola Magestil, que os foram buscar no aeroporto. Esperavam com uma folha na mão com os seus nomes. Lúcia fez uma hora de viagem até a casa de Esa, também estudante, no

carro dos pais dela. Conversava com ela em inglês porque não sabia a língua do país. Esa e seus pais foram bastante compreensivos e apoiaram-na muito ensinando-as

algumas palavras em finlandês.

- Lu, melhor deitarmo-nos porque amanhã iremos acordar cedo. – Disse Esa em inglês.

- Esta bem.

- Good nigth. – Despediu-a Esa e foi deitar-se.

Na manhã seguinte prepararam-se e foram para a escola onde foram apresentados a algumas turmas e professores e assistiram algumas aulas. Durante o primeiro mês do programa Comenius, os jovens alunos trabalharam num projeto chamado "Projeto Esperança" onde os alunos do secundário iam para as escolas primárias apresentar alguns trabalhos sobre o futuro profissional e realizavam mini peças de teatro. Portanto, foi um mês muito agitado.

- Então, estão a gostar? – Perguntou Diana, a Teresa e Lúcia quando se encontraram no bar da escola para lanchar.

- Está a ser um máximo, já fui passear com a Hanna, a rapariga com quem estou a morar. – Respondeu Teresa.

- Eu também já saí com Esa, mas fomos visitar a Praça do Senado. – Disse Lúcia.

A Praça do Senado é uma surpreendente mistura de charme antigo com um toque moderno, fica a menos de 10 minutos a pé da estação central de Helsínquia.

Pode-se encontrar nessa praça a Catedral de Helsínquia, o Museu de Arte Ateneum e as diversas atrações a beira-mar, como a Fortaleza de Suomenlinna e as ilhas de Pihlajasaari, Uunisaari e Seurasaari.
-Já vos disseram que no fim-de-semana vamos

passear todos juntos? – Perguntou Lúcia. – Esa disse-me.

- ya! Vai ser um máximo. – Disse Diana e riram-se todas. – Não quero perder essa, vai lá estar o Antti.

- Quem é esse. – Perguntou Lúcia.

- Ai o Erkki! – Disse Teresa.

- Também quem é esse? – Perguntou agora a Teresa. – Vocês têm história para contar.

- Não temos nada. – Objetou Diana. – Só os achamos interessantes e decidimos saber os seus

nomes.

- Ai é? Então, como souberam? – Perguntou.

- Ouvimos chama-los. – Retrucou Teresa.

- Só mesmo vocês. – Disse Lúcia e abanou a cabeça.

- Temos de ser espertas. – Disse Teresa levando a sandes a boca.

Quando acabaram de comer, ficaram mais um pouco na conversa até o horário das aulas.
Esa foi em busca de Lúcia, e as outras duas meninas em busca de Teresa e Diana, não o final das aulas para regressarem a casa.
As professoras Helga, Natália e Inês, estavam a realizar um período de assistência durante esses 3 meses que ficaram na Finlândia. Natália, professora de Inglês, exercia funções de professor assistente com a função primordial de apoiar os alunos com mais dificuldade de aprendizagem. A professora Helga e Inês trabalhavam na sala dos professores. Também aprenderam muito e foi-lhes dado a oportunidade para falar da cultura do seu país e caso quisessem podiam, também, ensinar português. Apesar do frio, de não saberem falar a língua do país e de só existirem, apenas, três portugueses estudantes na escola, divertiram-se muito e sentiram-se culturalmente ricas.

No fim-de-semana foram todos a Rauma.
Apanharam um comboio até Kokemäki e, em seguida, apanharam um autocarro para o restante do trajeto. A cidade velha de Rauma ou Rauma Antiga, sob designação da UNESCO, é o centro histórico da cidade inscrita em 1991 como Património Mundial. Uma particularidade é que as casas são de madeira, as ruas são estreitas e sinuosas e os terrenos irregulares. As construções mais antigas remontam ao século XVIII, já que a cidade foi destruída por incêndio em 1640 e 1682.

Tiveram também a oportunidade de ver Kirsti, uma casa de marina dos séculos XVIII e XIX, e a Marela, uma casa de armador do século XVIII. Essas casas são atualmente museus.

O almoço foi em Vanhan Rauman Kellari, um restaurante em Rauma. O menu nesse restaurante está disposto em vários idiomas o que tornou mais fácil a

escolha. Nesse almoço foi servido Olívia de frango,

carne de bovino de Chèvre, prato de carne, e filé do campo Reinder. Depois do almoço deram uma volta à cidade e regressaram a casa.

No segundo mês, Lúcia e Esa já estavam muito bem habituadas uma com a outra. Saíam juntas, por vezes acompanhadas pela Diana, Teresa e raparigas que viviam com elas, Hanna e Jenna.

Lúcia e Esa entraram em Koha, um restaurante na capital e pediram karjalanpaisti, um cozido da carélia feita com bife de acém, pá de porco e borrego cozido.

Apesar de não saber falar finlandês, esforçava-se para aprender a língua. Não sabia construir uma frase, mas sabia umas palavras. Maioritariamente conversavam em

inglês. E dessa forma Lúcia explorava cada lugar por onde passava, tirava fotografias com seus colegas e socializavam com os jovens que os tentavam integrar na cultura.

De Finlândia com AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora