18 | The Mysterious Box

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Jeongguk já havia executado metade do plano durante a tarde, enquanto Seokjin levava Jimin para uma volta no shopping, alegando precisar de ajuda na compra dos presentes de Natal. É claro que o pequeno Park estava bastante irritado com isso, mas era necessário.

Jeongguk conseguiu o número de um velho senhor que tinha uma loja de antiguidades no centro de Seul. Ele não estava atendendo, mas após o moreno contar toda a história por trás do objeto, o senhor disse que poderia abrir uma exceção.

Jeon não poderia estar mais feliz. Pegou o carro e seguiu até o endereço que o senhor havia passado. A casa de Minjae era do outro lado da cidade, mas Jungkook não ligava, faria qualquer coisa para ver Jimin sorrindo.

Eventualmente ele e Jin trocavam algumas mensagens apenas para saber se tudo estava correndo bem. Não teve dificuldade para achar a pequena casa branca. O número 328 estava gravado próximo ao hall de entrada em números dourados.

Desceu do carro, encolhendo-se devido ao vento gelado e os flocos de neve caíam incessantemente. Trouxe consigo a caixa onde havia colocado o objeto, evitando que sofresse qualquer arranhão. Jimin o mataria se acontecesse algo com ela.

Tocou a campainha e esperou. Ele podia ouvir enquanto aguardava, o som de uma criança rindo e correndo pela casa, alguém gritou "Somin, pare de correr!". Segundos depois, a porta for aberta por uma senhora de idade, com cabelos grisalhos e óculos – possivelmente a mulher de Minjae.

— Olá. – cumprimentou educado. — Sou Jeon Jeongguk, falei com Minjae-ssi mais cedo, ele disse para eu passar aqui...

— Oh, você é o garoto da caixinha! Certo, entre, você vai congelar aí! – Jeon não hesitou em entrar. Estava mesmo frio. — Fique a vontade, vou chamar meu velho, ele está lá no fundo.

— Okay. – concordou.

Jeongguk ficou parado ali mesmo, apenas observando o cômodo, não quis se sentar, sabendo que logo o homem estaria ali para atendê-lo. A lareira estava acesa, aquecendo toda a pequena sala, cadeiras almofadadas e sob o tapete estavam espalhados vários brinquedos. Eles eram velhos para terem filhos pequenos, então Jungkook concluiu que deveriam ser netos do casal.

Quase instantaneamente após seu pensamento, uma garotinha de não mais que três anos apareceu.

Vovó? – chamou.

Seus olhinhos castanhos estavam confusos e curiosos. Os cabelos estavam caindo em seus ombros numa cortina de fios negros e lisos. Tão bonitinhos!

Ficaram os dois ali, se olhando por longos segundos. Jeongguk apenas desviou o olhar quando o casal apareceu.

— Oh, Somin aqui está você! – Youngsook disse.

Ele usava apenas um suéter marrom, os suspensórios da calça em seus ombros. Seu cabelo era branco e um pouco ralo. A barba também.

— Venha querida, vamos fazer um chá para o vovô e para o moço ali. – a mulher seguiu para a cozinha com a garotinha em seus braços.

— Olá. – Jeongguk estava um pouco nervoso.

— Boa tarde, garoto. Não venha com toda essa formalidade, me faz sentir mais velho. – riu ele. — Venha, vamos à minha oficina.

Jeongguk seguiu o senhor pelo longo corredor da casinha, passou ao lado do que parecia ser a cozinha, onde viu a menininha debruçada sobre a mesa, vendo a mulher colocar algo dentro de uma bandeja.

Ao fim do corredor, havia uma portinha que levava até um bangalô. Era uma pequena oficina onde o homem costumava trabalhar em seu tempo livre, restaurando todos os tipos de coisas antigas. Estava cheio de ferramentas presas em quadros na parede, havia uma grande mesa no centro, onde estavam um velho rádio desmontado e alguns brinquedos antigos.

Three Words ↬ JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora