25 | Apologize

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Taemin acabou insistindo para que ele aceitasse as rosas, alegando que eram apenas flores, Jimin sabia que não eram apenas flores, mas acabou cedendo, e agora elas estavam dentro de um jarro, sobre a bancada da cozinha.

— Obrigado pelas flores. – agradeceu Jimin pouco a vontade com a situação toda.

Ele sabia muito bem as intenções por trás daquele arranjo de flores, mas recusá-las – tanto as flores quanto qualquer outro presente – era quase impossível. Park era incapaz de fazer desfeita, independente a quem fosse.

— Não precisa agradecer, Minnie. – Taemin checou as horas em seu relógio de pulso – algo que Jimin achou estranho, já que ele estava ali fazia poucos minutos, bom, talvez ele tivesse algum compromisso importante. — É melhor eu ir. Meu pai ainda quer aqueles relatórios de contabilidade da empresa para hoje.

Jimin riu da careta que Taemin fez ao mencionar o pai, Byungjoo sempre fora um pai bem rígido. O que sempre resultava em algumas broncas quando o filho perdia o horário brincando na rua e atrasava para o jantar.

— Deixando tudo pra última hora? – brincou Jimin.

O platinado balançou a cabeça:

— Talvez eu tenha atrasado um pouco vindo até aqui, mas não importa. – acrescentou com um sorriso maroto.

— Oh, eu lamento por isso... Não precisava-

— Não vamos discutir isso, hum? Se cuide, okay? – Taemin surpreendeu Jimin ao puxá-lo para um abraço, o mesmo sendo pego desprevenido. Jimin retribuiu da melhor forma possível. — Ops! – acrescentou, ao quase beijar os lábios do mais novo, se não fosse a rapidez de Jimin em desviar o rosto, seus lábios teriam realmente se chocado.

— E-eu vou abrir a porta pra você. – Jimin murmurou, atordoado.

Ele preferia não acreditar no que – quase – havia acontecido ali.

Quanta ousadia!

— Espero que tenha gostado das flores. – comentou ao que chegaram a porta da frente.

— É, elas são muito bonitas, obrigado novamente. – respondeu Jimin, ainda surpreso com o gesto inesperado.

— Até logo. – acrescentou, sorrindo exagerado.

— Até... – devolveu Jimin, antes de fechar a porta.

(...)

Dois dias mais tarde e Jimin já nem se lembrava mais do episódio que quase resultou num beijo dias atrás.

Era sexta-feira e Jiwoo estava tentando ensiná-lo a preparar o molho que acompanharia o macarrão. Prato que, segundo ela, era uma tradição em sua família até hoje.

— Assim não, Jimin-ah! Você vai queimar a comida! – Jiwoo ralhou.

— Aish! Eu não sei cozinhar, noona! Desisto! – dramatizou o garoto.

— Você precisa mexer, Jimin!

— Minha mão já está doendo, eu só parei por alguns segundos! – defendeu-se.

— São esses poucos segundos que fazem sua receita dar certo ou não. – explicou a noona, assumindo a função de mexer o molho.

— Eu nunca vou conseguir fazer algo descente. O bebê vai morrer de fome desse jeito, sou um péssimo pai. – choramingou Jimin, enquanto sentava-se numa das cadeiras e deixava a doce senhora terminar de preparar a comida.

— Não diga isso. Você só precisa de algumas aulas a mais do que planejamos. – sorriu. — E, não se preocupe, o bebê não vai comer nada sólido em seus primeiros meses de vida, se você souber preparar a mamadeira, ele ficará bem.

— Eu realmente espero conseguir.

— Você vai, meu querido. E se precisar de ajuda, nós estaremos aqui. – ressaltou a mulher. — Oh, acho que temos visitas.

Antes que Jimin pudesse questioná-la, batidas na porta foram ouvidas.

— Vá ver quem é, terminarei aqui e colocarei a mesa. – exclamou a senhora.

Jimin assentiu.

Ele não estava esperando ninguém.

A não ser Namjoon ou Taemin – que ele não via há dois dias –, ninguém mais havia frequentado sua casa ultimamente, nem mesmo Seokjin, já que eles ainda estavam sem contato há semanas.

Ao abrir, para sua surpresa, era justamente o moreno parado em sua porta.

Three Words ↬ JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora