Three Words ↬ Jikook

27 | Happy Tears

— Oh meu Deus! Você tem certeza? – Seokjin questionou, esquecendo-se totalmente de seu terno perfeito.

— Eu tenho, hyung.

— Okay, então hospital! – Seokjin tropeçou alguns passos para fora do provador. — Não, espera, eu vou tirar isso primeiro. Fique aí!

Jimin nunca tinha visto Seokjin trocar de roupa tão rápido, ele se desculpou por estar saindo às pressas e prometeu voltar em outro momento. Eunbi ria do nervosismo do cliente enquanto Sojung apenas balançava a cabeça.

Seokjin escoltou o amigo até o carro, certificando que estivesse bem acomodado antes de fechar a porta, dar a volta no carro e assumir o volante.

— Okay, hospital. Meu Deus, eu não posso acreditar que finalmente esse dia chegou! Talvez você devesse ligar para Namjoon e avisá-lo. – tagarelava o moreno.

— Hyung! – Jimin o repreendeu. — Ele não vai nascer agora, você está me deixando nervoso. Me leve pra casa, eu preciso pegar nossas malas e depois, para a maternidade.

— Tudo bem. – ligou o carro e deu a partida, deixando a pequena rua de fachadas adoráveis e indo para a rua principal. — Como você pode estar tão calmo?

— Eu me preparei para esse momento durante meses. – disse, sem desviar o olhar dos prédios que passavam como um borrão pela janela.

— Sente dor?

— Não, nada ainda.

Anoitecia em Seul, tons de laranja e roxo misturavam-se, criando um espetacular pôr do sol entre os prédios. Jimin assistia as lindas cores tornarem-se sombras enquanto seus pensamentos viajavam milhas de distância.

Minutos depois, Seokjin estacionava em frente a casa.

— Eu ligar para Namjoon e colocá-lo a par de tudo. – Jimin assentiu, subindo as escadas atrás das duas malas de maternidade. Seokjin estava em seu enlaço, discando para o noivo.

O quarto do bebê foi a primeira parada. Jimin já havia deixado tudo a mão, caso houvesse alguma emergência.

Uma mala de bebê de tamanho médio era suficiente segundo Jiwoo. Ela havia gentilmente a arrumado, levando em conta que Jimin era um pai de primeira viagem e não tinha noção alguma do que um recém-nascido precisaria no hospital.

— Não, eu levo. – Seokjin ofereceu-se, evitando que o dongsaeng carregasse o peso extra. — Namjoon está demorando para atender, eu não acredito!

— Eu vou pegar minha mala e trocar de roupa, então estaremos prontos. – explicou.

— Certo, vou continuar tentando.

Jimin vestiu roupas limpas e confortáveis, não se importando em aparecer na maternidade de moletom. Se aquela calça o deixava confortável, então ele a usaria.

— Pronto?

— Estamos! – Jimin sorriu.

Seokjin carregou as duas malas para o carro enquanto Jimin trancava a porta. Então ambos partiram rumo ao hospital.

— O que foi? – eles estavam parados no semáforo, Jimin tinha seus olhos fechados e as costas um pouco arqueadas no banco.

— Contração.

— Nós já estamos chegando.

Seokjin estacionou logo em frente a entrada do hospital, deixou o amigo no carro e foi em busca de uma cadeira de rodas. Retornou com uma enfermeira para auxiliá-lo.

— Sente-se aqui, Jimin. Eu vou estacionar e já encontro vocês.

A enfermeira, Park Choa, como constava em seu crachá, o ajudou a acomodar-se e o levou para dentro. Seokjin demorou alguns bons minutos para achar uma vaga, quando retornou a unidade, teve que procurar o amigo, já que Jimin já havia sido levado para o quarto.