Three Words ↬ Jikook

45 | Surrender

 — Hannie dormiu com um sorriso nos lábios. – Jeongguk disse ao entrar no quarto.

Passava das nove da noite, Jeon havia acabado de colocar o filho na cama. Jeonghan havia brincado tanto com seu novo companheiro de quatro patas que simplesmente apagou após o jantar.

Jeonghyun assistia algum filme solitariamente na sala enquanto Yeojin e Junseo já haviam se recolhido também.

Jungkook fechou a porta suavemente, escorando suas costas nela em seguida.

— Você quer ir primeiro? – Jimin perguntou, referindo-se ao banho.

Jungkook o observava, enquanto ele escolhia o que vestir naquela noite. Uma das portas do armário estava aberta, enquanto ele estudava o que pegar.

Eles partiriam para Seul na manhã de segunda feira, então Jeon tinha pouco tempo para pôr em prática o que havia planejado.

— Talvez nós pudéssemos tomar banho juntos, hum? – o moreno sugeriu, abraçando-o por trás e descansando o queixo em seu ombro.

Jimin não esperava a atitude repentina de Jungkook, seu corpo todo estremeceu ao toque, suas pernas fraquejaram. Como era bom estar naqueles braços novamente.

— Jeongguk-ah. – advertiu manhoso.

— Vamos lá, baby. – insistiu Jungkook. — Por que é tão difícil se entregar a mim novamente?

— Eu não quero machucar você outra vez. – Jimin confessou.

— Não vai. – Jeon murmurou, colando seus lábios nos de Park.

O beijo foi lento, carinhoso e expressava tudo o que eles não haviam dito nesses últimos meses. Jungkook queria loucamente amá-lo de todas as maneiras cabíveis. Jimin também.

O beijo ganhou força, fazendo com que Jeongguk necessitasse tocar sua pele, sentir seu calor. Ele levou suas mãos para baixo da camisa de Jimin, levantando-a aos poucos até que eles precisassem se separar para que Jimin pudesse passar o tecido por sua cabeça.

— Você é tão lindo. – Jungkook elogiou, correndo os dedos em suas costas, descendo até a base de sua coluna.

Os olhos de Jimin estavam cristalinos, como se ele estivesse chorado. Jungkook entendeu que aquele momento era especial para ele.

Jimin abriu o botão da calça jeans que Jeon usava, esbarrando sem querer no volume entre suas pernas. Era impossível acreditar que Jungkook já estivesse tão duro, sendo que eles haviam trocado apenas alguns toques e beijos.

Ele riu baixinho, fazendo Jeongguk se envergonhar. O corpo de Jimin era seu ponto fraco, era inevitável, não havia como negar.

Jeongguk puxou o cadarço da calça de moletom que Jimin usava, deixando-o apenas de cueca. O pequeno beijou seus lábios antes de se afastar e sorriu timidamente para Jeongguk antes de entrar no banheiro. Jeon passou sua camisa pela cabeça, ignorando o som de tecido se rasgando. Arrancou a skinny que vestia, amaldiçoando-se por usar roupas tão justas, antes de seguir o mais velho.

Jungkook prensou Jimin delicadamente contra os azulejos da parede, juntando seus lábios novamente. Jeon desceu os beijos de seu maxilar até o pescoço, indo mais além e mordendo carinhosamente o lóbulo de sua orelha.

Jimin riu.

— Shhhh babe, nós vamos acordar a casa toda dessa maneira. – sussurrou Jungkook, friccionando o nariz em seu ombro, sentindo seu cheirinho de bebê que o lembrava Jeonghan.

Jimin se aquietou, permitindo-se desfrutar do prazer que Jungkook lhe proporcionava. Suas mãos grandes sustentavam seu quadril firmemente, pressionando seus corpos um contra o outro. Jeon o livrou do restante de tecido que ainda o incomodava, fazendo a boxer preta de Jimin ir de encontro ao chão.

Enquanto Jeongguk se livrava de sua própria cueca, Jimin entrou no box e ligou a ducha, molhando eu corpo, sentindo a água morna relaxá-lo.

Jeon colou seu peito às costas do parceiro, dividindo a pequena cascata de água com ele. Jimin conseguia sentir a ereção de Jungkook tocando suas nádegas, excitando-o ainda mais.

Jimin gemeu quando Jungkook começou a distribuir beijos e mordidas em seu ombro. Jeon desceu as mãos por sua cintura até o quadril, então sem delongas, tomou a ereção em sua mão, arrancando um gemido ainda mais alto de Jimin.

Jeongguk largou sua extensão repentinamente, deixando Jimin frustrado. Eles terminariam aquilo depois, na cama.

— Vire, amor. – pediu, Jimin o obedeceu, não resistindo a beijá-lo novamente.

Jeon pegou o shampoo do suporte e derramou uma quantidade generosa em suas mãos, levando-as até o cabelo de Jimin, massageando e massageando.

— Você não vai me dar banho. – protestou o menor. — Eu não sou uma criança.

— Você é meu bebê. – Jungkook disse, fazendo Jimin sentir-se envergonhado. — Feche os olhos.

Após muita espuma, beijos e risos, os dois estavam definitivamente banhados e limpos. Jimin secava o cabelo de Jungkook, quando sem aviso, o maior o tomou nos braços e o carregou até a cama.

— Não faça isso novamente! – Jimin o alertou, sem fôlego.

Jeon ignorou o protesto do pequeno, colocando uma perna de cada lado de seu corpo e prendendo suas mãos sobre sua cabeça. Jimin ainda ofegava, os lábios entreabertos, os olhos concentrados em Jungkook, seu corpo nu totalmente rendido ao mais novo. Jeon esticou-se para alcançar seus lábios, iniciando um beijo calmo.

Jungkook soltou seus pulsos e afastou-se um pouco, deslizando suas mãos pelo peito de Jimin, brincando com um de seus mamilos e beijando a área um pouco abaixo de sua clavícula. Seus olhos se encontraram novamente e, agora Jungkook pode ver a mudança neles.

Jimin estava chorando.

— Amor, não chore. – murmurou, aconchegando-o em seus braços.

— Desculpa. – Park chorou a palavra, sem conseguir dizer mais nada.

Jungkook sabia que ele estava se desculpando pelo o que havia feito, ele já não se importava mais, era passado. Ter Jeonghan e Jimin presentes em sua vida era tudo o que ele queria agora.

— Esqueça o passado, hyung. Nós podemos construir um futuro maravilhoso. Eu, você e Hannie. Não se prenda ao passado, amor. – pediu, beijando sua testa.

Jimin não respondeu, e Jeon também não esperava que ele o fizesse. Apenas se aconchegou melhor a seu corpo e, posteriormente, adormecendo em seus braços.

Jungkook estava lá, afagando suas costas carinhosamente, com uma enorme e dolorosa ereção entre as pernas, mas não importava. As coisas se encaixariam em seus devidos lugares agora que Jimin havia se libertado de toda dor e culpa.

— Eu amo você. – murmurou, mesmo sabendo que Jimin não o ouviria.