4 • Manipulação

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Liberto, Coringa, conseguiu fugir de Arkham Asylum. Era o que estampava em todos os jornais mesmo depois de três dias posteriores do ocorrido, além, de todas as manchetes mencionar o Batman. Harleen não gostava nem de imaginar como pode ajudar o seu amado paciente mas ainda acreditava que ele voltaria para buscá-la. Seria uma grande final feliz amoroso, se ele ainda lembrasse da existência da ingênua psiquiatra.

"Batman vai trazê-lo de volta. É sempre assim", a voz de Joan desperta Harleen dos seus pensamentos, encarando o jornal com uma foto espontânea do Coringa. Ela mal conhecia Batman mas seu sangue fervia só de pensar do seu anjinho machucado pelo Morcego.

"Assim eu espero. Ninguém quer ver um maníaco pelas ruas, não é mesmo?", Harleen responde educadamente num tom elevado cheio de sarcasmo. Ela largou o jornal sobre a mesa e se levantou e se põe de pé ao lado da cadeira. Ela não aceitava o fato de todos verem apenas o mal no Coringa.

Porque para Harleen, Coringa era tantas vezes descrito como delirante, louco e homicida mas que foi realmente torturado. Tinha uma alma clamando por amor e aceitação de uma criança ferida. Apenas tentando fazer o mundo rir de suas palhaçadas mas lá estava o hipócrita do Batman, determinado a tornar a vida miserável do anjinho.

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"HA-HA-HA", a gargalhada tenebrosa do Coringa ecoava entre ruas e outras em alta velocidade dentro da sua chamativa Lamborghini roxa e neon, os carros fugiam para não serem atingidos pelo maníaco. Ele sabia que Batman estava atrás dele, louco para trazê-lo de volta para o Asilo e não esperava a hora de estar frente á frente com seu terrível inimigo.

É óbvio que Coringa era o rei de Gotham, ele só estava com saudades do doce lar.

Um som de moto ágil e estrondosa ecoou no túnel, fazendo Coringa olhar pelo retrovisor, percebendo estar sendo perseguido e seu primeiro pensamento foi: o rato voador. E um sorriso escaldante surgi em seus lábios mas ele some ao encarar o dono da moto e se perguntar, o morcego tem cabelo loiro?

Coringa revirou os olhos e continuou a acelerar o carro mas parecia que a moto se aproximava cada vez mais até parar lado à lado em movimento. Tendo a visão completa de Harleen, sorriu ao vê-la, porque conseguiu alcançá-lo. Ela não vestia roupas brancas e não estava de cabelo preso. Ela estava incrível. Com o cabelo contra o vento, usando seus óculos firmemente no rosto e roupas sociais.

"Pare o carro!", Harleen gritou para ele ouvir. Coringa riu sem olhar para frente, sem medo de bater. Apenas encarando-a pela janela, ele tinha que admitir que ela é corajosa o bastante.

"Porque, amor? Está tão divertido assim", diz entre risos como se estivesse em um jogo. Harleen assustada, olha freneticamente para a estrada e desviando para ele. A velocidade estava além do máximo, qualquer movimento brusco, ela morreria. Sem proteção para o seu corpo ou mente.

"Por favor, pare!", implorou mais uma vez. Ele ameaça acelerar mais mas resolveu diminuir a velocidade ao perceber que ela não iria parar de segui-lo nunca. Ele estaciona o carro no meio da avenida e Harleen derrapou os pneus da moto parando na diagonal, e respirou ofegante, largando o veículo no chão bruscamente.

Batendo o cano da sua bota contra o chão fortemente parou em frente ao carro cerrando os punhos com os faroz do carro, fortemente em seu rosto. Ela estava indignada, irritada por ele não ter voltado para ela depois de tudo o que fez, ela arriscou seu emprego por ele. Coringa ainda dentro do carro observa a silhueta do seu corpo, o seu peito descendo e subindo rapidamente, seus olhos fervendo atrás dos óculos. Por um momento, achou melhor vê-la do que seu próprio inimigo o perseguindo pelas ruas, no momento, estava sendo mais divertido.

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