1.2| And kiss your neck

88 12 47
                                    

POV LARISSA

Por algum motivo, eu gostava de estar perto de Dylan. Eu me sentia confortável, segura, parecia que nada de ruim poderia acontecer se eu estivesse ali, perto dele. Mas isso era uma completa mentira, estar do lado dele era como me jogar no poço dos problemas. Querer me afundar. Destruir tudo ou até mesmo me destruir.

Eu tinha que aceitar que Dylan não era o tipo de cara que eu devesse conhecer. Por mais que eu quisesse. E isso era uma tortura, é completamente insano e desconexo pensar assim, eu sei. Até porque eu mal o conheço. Mas é a cada vez que respiramos o mesmo ar, eu sinto que preciso ficar ali. E sei que isso não é normal.

Era noite, os meninos estavam se trocando para ir embora. Era a vez de Dylan, ele estava no banheiro e eu na sala fitando o chão. Eu estava me sentindo mal pelas coisas que disse à Shawn quando o mesmo estava apenas pedindo desculpas. E o pior era que eu queria aceitar, pois tinha visto sinceridade naqueles olhos castanhos. Mas me senti realmente namorada de Dylan quando ele me defendeu. Pela primeira vez eu me senti segura ao lado de um homem.

- Já podemos ir. - Dylan disse saindo do banheiro.

- Mas já? - Nathy fez bico.

- Ah eu não quero ir. - Devin se jogou no sofá.

- Então fique. - Dylan pegou sua camisa xadrez e amarrou no quadril. - Eu estou indo. Tchau meninas.

Ele disse e seguiu até a porta. Me levantei e fui atrás dele, quando o mesmo já estava à atravessar a porta, o puxei pelo braço e ele se virou para mim.

- Que foi?

- Por favor, fica. Nós... Vamos pedir uma pizza. Come com a gente. - pedi e ele suspirou.

- Olha, eu até fico. Mas antes da pizza nós vamos ter uma conversinha, ok? - arqueou uma sobrancelha e eu assentei. - Onde é o seu quarto?

. . .

-VOCÊ DISSE PRO SHAWN QUE EU NAMORO COM VOCÊ? - ele gritou enquanto andava de um lado para o outro no quarto.

- Sim. - sorri fraco e pus as mãos sobre as coxas.

Vai que ele cai.

- GAROTA, VOCÊ É MALUCA? - ele franziu o cenho e eu neguei com a cabeça. - Você disse mais alguma mentira? - assentei com a cabeça e ele parou na minha frente cruzando os braços.- O quê?

- Que nós transamos. - fechei os olhos esperando o sermão.

- Eu, estou, fodido. Muito obrigado! - sua voz soou sarcástica.

- Bom, a fodida sou eu. Eu disse "fodida horrores". - ri lembrando.

- Você sabe que isso pode arruinar a minha carreira, não sabe? - arqueou uma sobrancelha.

- Sei. Me desculpa, eu estava nervosa ai eu... Ah sei lá, quando eu vi já tinha enviado. - dei de ombros.

- Você mandou mensagem? - assentei. - Ah Jesus, agora ele tem provas!

- Dylan, para de drama! - revirei os olhos. - As pessoas vão te achar demais por estar pegando a ex de Shawn Mendes.

- O problema é que: EU NÃO ESTOU PEGANDO VOCÊ! - ele suspirou.

- Porque não quer ou porque não teve oportunidade? - cruzei os braços e ele engoliu em seco.

- Um pouco dos dois. - sorriu sarcástico. - Você vai ter que desmentir isso. Principalmente sobre a gente ter transado. - ele disse e eu me levantei.

- Não vou precisar se for verdade. - pensei alto demais.

- Que? - ele se aproximou.  - Repete isso.

- E-eu... É... Quer dizer...

Ele se virou e caminhou até a porta, engoli em seco e ele girou a chave na porta. Em seguida ele caminhou até a mim e me jogou na cama subindo em cima de mim em seguida. Seus lábios atacaram o meu pescoço e sua mão automaticamente foi para a minha cintura.

Desfiz o nó da camisa que estava amarrada em sua cintura e a joguei em um canto qualquer do quarto. Sua mão gélida entrou por baixo de minha blusa causando um arrepio gostoso em minha pele morda. Ele apertou meu seio ainda coberto pelo sutiã com certa força sem descolar os lábios de minha pele. Seus chupões eram fortes e sua língua tocava o meu pescoço algumas vezes.

Eu sentia minha intimidade ficar cada vez mais úmida e me encolhi embaixo dele. O mesmo mordeu o lóbulo de minha orelha e eu afundei meus dedos em seus cachos macios, fechei os olhos apenas sentindo seus toques e me segurando para não gemer com os apertos que ele dava em seu seio.

Era simplesmente loucura.

Sua mão desceu pela lateral de meu corpo e deslizou para dentro de meu short facilmente, e quando seus dedos ameaçaram à atravessar minha calcinha ouvimos batidas na porta e eu suspirei aliviada.

Onde eu estava com a cabeça?

- Caralho! - ele resmungou e se levantou.

- Quem é? - perguntei ainda ofegante.

- Sou eu, Lizza. Vim chamar vocês para jogar verdade ou desafio. - ela gritou do outro lado.

Sério que ela atrapalhou o meu momento por causa de um joguinho idiota?

- Ok. Já estamos indo. - respondi e me sentei na cama olhando Dylan que amarrava novamente sua camisa.

- E ai? Vai querer jogar? - ele mordeu o canto da boca.

Little CloserOnde histórias criam vida. Descubra agora