2.4| Baby lean a little closer

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HAPPY B-DAY SEAAAAAAAAN❤🌼

PAREI.

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POV DYLAN

Me remexi na cama macia e tatei o outro lado da cama procurando por ela, mas parecia estar vazio. Abri os olhos, mesmo contra minha vontade e varri o quarto com os olhos. Nada. Me levantei e caminhei até o banheiro do quarto, estava vazio. Aproveitei que por ali já estava e tomei um banho, fiz minhas higienes e vesti minhas roupas. Sai do quarto olhando em volta para tentar achá-la, mas ela parecia ter desaparecido. Caminhei até a cozinha, de onde vinham vozes animadas e familiares. Mas apenas minha tia e Glimer estavam lá. Droga.

- Bom dia. - disse sério.

- Bom dia, Dyl. - Glimer me deu um beijo no canto da boca.

- Bom dia, querido. Dormiu bem? - tia Irina perguntou e Glimer se sentou sobre o balcão.

- Sim, mas... A Lari não estava no quarto. Vocês a viram por aí? - passei a mão pelo cabelo.

- Bom, ela saiu cedo. Disse que era para você ir até a casa dela caso quisesse vê-la. - tia Irina passou as mãos pelo avental amarrado na cintura.

- Ela foi embora? - ela assentou. - Sozinha? - assentou. - Mas ela não conhece nada por aqui.

- Deve ter ido até a rodoviária. - Glimer deu de ombros.

- Valeu pela dica, eu vou até lá. - peguei as chaves do carro no aparador.

- Qual é, Dyl? Ela sabe bem voltar sozinha, não precisa fazer isso. Deixa ela. - Glimer rolou os olhos.

- Ela é minha namorada. - argumentei.

- E daí? - franziu o cenho.

- Você é inacreditável. - sai da cozinha.

Segui até o carro sentindo meu coração bater na velocidade da luz. Eu sempre soube que Glimer era afim de mim e que talvez fizesse loucuras por mim, mas nunca achei que ela fosse ser tão grossa e petulante comigo e muito menos com alguém que eu arranjasse. E também nunca achei que Larissa iria embora sem se despedir, sem me avisar. O pior de tudo é que eu não vejo motivo nisso.

Será que eu fiz alguma coisa?

Entrei no carro e logo dei partida, havia uma rodoviária, mas não era nada perto. Por aqui não passa nenhum tipo de condução pública e eu tenho certeza que ninguém aqui daria carona para uma desconhecida. Então presumo que ela foi à pé. E pelo fato do caminho ser longo e cheio de curvas, ela pode estar perdida. Preciso achá-la o mais rápido possível.

. . .

Quase meia hora rodando essas estradas e nada. Aonde será que essa menina se meteu? Bufei tentando me acalmar e bati a mão no volante. Eu não deveria ter deixado ela ir. Olhei para o lado direito, e quase enfiada em uma cerca em volta de um milharal estava ela. Com os braços cruzados e uma cara nada favorável. Buzinei e abaixei o vidro, ela logo olhou para o carro, rolou os olhos e continuou a caminhar, só que um pouco mais rápido.

- Hey, Lari. - chamei e ela continuou andando.

Parei o carro, sai do mesmo e comecei a seguir ela à pé.

- Larissa. - chamei outra vez. - Ô gorda.

- Gorda é a tua avó! - ela estendeu o dedo médio sem se virar para mim.

- Resolveu falar comigo? - continuamos andando.

- Sim. Se reclamar eu paro de novo.

- Não estou reclamando. Só quero saber porque foi embora sem nem falar comigo. - a alcancei e então caminhávamos lado a lado.

- Eu não quis te acordar. - respondeu.

- Podia ter esperado eu acordar. - tentei pegar em sua mão mas ela a puxou. - Ou não.

- Não mesmo, Dylan. Eu não queria ficar mais nem um segundo no mesmo local que aquela bruxa e a sua tia. Não sei se você reparou mas elas não gostam de mim. Eu ouvi elas conversando no corredor e a sua tia disse que não me suporta. - ficou vermelha. - Desculpe não ter te falado nada, eu só não quis te incomodar.

- Você nunca vai me incomodar. - a puxei e a abracei de lado. - Desculpe ter te forçado a ficar lá comigo. - virei seu rosto a fazendo olhar para mim. - De verdade. Não sabia que elas fariam isso.

- Tá tudo bem, eu só... Detesto quando me detestam. - aconchegou a cabeça em meu peito.

- Entendo. Mas tem que me prometer que nunca mais vai fazer isso, eu fiquei preocupado com você, patinha. - beijei o topo de sua testa.

- Eu prometo. Mas... "Patinha"? - riu fraco.

- É um apelido fofo, casais tem essas coisas. Gostou? - sorri de lado e ela me olhou.

- Gostei. - me deu um selinho. - E já que você me deu um apelido, tenho que te dar um também.

- Lá vem...- resmunguei.

- Porquinho. - me apertou a cintura.

- "Porquinho"? Não tenho um melhor? - fiz careta.

- Não. E ele super combina com você e esse seu narizinho de porco. - apertou meu nariz e riu. - Agora nós dois já temos apelidos, me leva pra casa? Eu não encontro a rodoviária, acho que to perdida e minhas pernas estão doloridas. - fez biquinho.

- Percebi que você está perdida. - ri. - A rodoviária fica para aquele lado. - apontei para a direção oposta e nós rimos. - E eu levo sim, minha patinha. Vamos.

Little CloserOnde histórias criam vida. Descubra agora