Little Closer

2.3| I get lost in you

POV LARISSA

O jantar foi servido à uns dez minutos, e em nenhum segundo Dylan desviou seu olhar de Glimer para mim. Não que eu necessite da atenção dele vinte e quatro horas por dia, mas é ridículo que ele me ignore por causa de outra garota. E sim, isso é ciúme. Terminei o meu prato e bebi o suco de maracujá no meu corpo, talvez assim eu me acalme. Desbloqueei a tela do celular embaixo da mesa e encontrei uma mensagem de Lizza.

Sister××: Sean vai vir com os meninos aqui trazer pizza para nós, já que você não deixou nada pronto e ninguém quer cozinhar.

Me××: Ok, preguiçosa. Lembre-se: camisinha.

Sister××: Tá passando vergonha, querida. É só pizza.

Me××: Para o papai e a mamãe era "só boliche".

- Larissa! - Dylan chamou e eu o olhei. - Quer dar um mergulho no lago?

- Não trouxe roupa para isso. - argumentei.

- Te empresto um maiô, mas não sei se você vai conseguir entrar nele. - Glimer sorriu.

Vadia.

- Não precisa, eu não vou. - sorri falsamente.

- Mas é claro que vai, Glim pode pegar ela vai usar. - Dylan insistiu.

. . .

Haviam mais de cinco quartos de hóspedes naquele casarão, mas, Dylan optou por ficarmos em uma suíte. Já era quase meia-noite e nada dele sugerir que fôssemos embora, o que me irritava. Estava visível que Irina e Glimer não estavam felizes com a minha presença, talvez isso não importasse mas eu me sentia desconfortável com isso. O que me fez começar a repensar sobre ter aceitado namorar com Dylan; mal nos conhecemos e à menos de vinte e quatro horas ele era a pessoa que eu mais odiava em todo o mundo. Mesmo assim, sinto que temos algum tipo de conexão instável que nos prende e ele é a única coisa que quero ao meu lado para toda a vida. É tudo tão confuso, tão necessário.

Não sei se é realmente certo.

Estava sentada na ponta do macio colchão quando Dylan abriu a porta com um sorriso no rosto, eu não entendi bem o porque, apenas continuei o observando. Ele se aproximou e me entregou uma pequena sacola de papelão branca, abri e de lá tirei um maiô verde limão, quase do tamanho da sacola.

- Ela tinha razão sobre eu não entrar. - resmunguei.

- Hum? Não ouvi. - Dylan disse enquanto tirava sua camisa.

- Não vou usar isso, vá lá e eu te espero aqui. - cruzei os braços.

- Ah fala sério, deixa de ser mimada. - revirou os olhos.

- "Mimada"? Dylan, olha o tamanho disso! Ela fez de propósito, não vou usar e ponto final. Não adianta insistir porque eu não sou obri...

Dylan me interrompeu com um beijo, fazendo com que eu me deitasse na cama e ele pudesse ficar em cima de mim. Eu adorava os beijos dele e sempre queria mais, tudo ficava perfeito quando nossas bocas se tocavam. Até a forma como ele se mexia, se esfregando em mim, enquanto chupava minha língua. E quando meus dedos mergulhavam naquele mar castanho de cachos macios e distintos sempre bagunçados. O cheiro doce e ao mesmo tempo forte de seu perfume másculo e impactante.

Dylan desceu os beijos para o meu pescoço arrepiando cada mísero pelo de meu corpo, em seguida, subiu de volta até meu ouvido e sussurrou:

- Você vai pôr esse maiô minúsculo e vai ficar bem gostosa pra mim. Só pra mim. - e chupou o lóbulo de minha orelha. - Entendeu?