2.7| And kiss your neck

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POV LARISSA

À exatos 36 minutos, eu recebi uma mensagem de Dylan avisando que já estava chegando em sua casa. Eu sai as presas, apertando o sobretudo contra meu corpo, e assim que cheguei ao ponto de táxi, não havia nenhum lá. Então eu segui meu caminho até o ponto de ônibus, e o maravilhoso já estava por lá. Desci à poucos metros do prédio de Dylan e logo comecei a correr. O frio que fazia impedia minha transpiração, o que é bom, pois eu não iria chegar lá completamente soada. Virei a esquina e respirei fundo, parei de correr e me permiti avançar em passos largos. Também não queria que ele soubesse que eu estava correndo apenas para vê-lo. Passei as mãos pelos cabelos e subi as escadas que davam acesso ao hall, avisei o porteiro após confirmar minha entrada, subi e logo estava na porta do apartamento dele. Suspirei e tentei esconder o sorriso antes de tocar a campainha. Quando estiquei o braço, a porta se abriu revelando aquele moreno maravilhoso passando a mão pelos cabelos. Mordi o lábio inferior e logo ele me puxou pela cintura, colando nossos corpos.

Dylan me arrastou para dentro enquanto devorava meus lábios, nossas línguas faziam a famosa dança malucada. Nossas boas se assemelhavam a um desentupidor de pia. Mergulhei meus dedos no que sobrou daquele mar de cachos macios e suas mãos desceram para a minha bunda a apertando com força, gemi baixo contra seus lábios e ele sorriu. Puxei seus cabelos levemente antes que ele me fizesse pular para seu colo e me carregar até o quarto. Meu corpo foi usado para empurrar a porta e em seguida para fechar. Dylan apertou minha cintura com força e me virou, me empurrou até a cama, onde fui atirada com força fazendo meu corpo quicar na mesma. Ele subiu em cima de mim, se encaixou entre minhas pernas e então fez o que eu mais gosto, começou a espalhar beijos e chupões pelo meu pescoço.

- Nós não íamos dormir? - perguntei.

- Mudei de ideia. - ele riu e começou a abrir meu sobretudo.

- Idiota. - ri.

- Chata. - me sentei ajudando-o a tirar minha roupa.

Apitos soaram pelo quarto e Dylan nem mesmo se importou. Parecia estar tão concentrado em me deixar nua que havia se esquecido de que há um mundo lá fora.

- Dyl, o meu telefone tá tocando. - avisei.

- Deixa tocar. - tirou sua camisa e jogou em um canto qualquer do quarto.

- Mas pode ser importante. - argumentei enquanto ele abria os botões de minha calça.

- Foda-se. - deu de ombros.

- Dylan, para. Eu vou atender. - o empurrei.

Me levantei e peguei o celular no bolso do sobretudo, por sorte, não estava destroçado. Nem mesmo olhei de quem era a chamada, apenas atendi.

- Lari, meu amor, meu anjo, minha luz, minha...

- ...o que você quer, Chris? - perguntei de uma vez.

- Nossa. Quanto amor no coração, hein. - fez drama.

- Um, dois...

- ...ta bom, eu falo. - riu. - É que eu tenho uma festa para ir hoje a noite com o Jake. Ele pediu para que eu chamasse você e as meninas, ele quer nos oferecer um trabalho.

- Hoje? Chris, os meninos chegaram de viagem hoje. Eu estou com o Dylan. - olhei para ele que estava deitado na cama. - Desculpe.

- Leva ele. Duvido que o seu "Porquinho" vá deixar você ir sem que ele te acompanhe mesmo. - argumentou.

- Chris, não dá. Eu...

- ...ok amiga, eu passo no teu ap às oito pra te buscar. Beijos, te amo. - disse rápido.

- Christine não des... - ela desligou. - Vaca.

- O que ela queria? - Dyl perguntou.

- Chamar-me para uma festa. - devolvi o celular ao sobretudo e caminhei até ele. - Você vai comigo, não é? - subi em cima dele.

- Não, eu to cansado. E você vai ficar aqui pra cuidar de mim. - me abraçou.

- Ah... Mas eu quero ir. - disse manhosa.

- Vão ter outras, amor, você tem a vida inteira para festejar. - me deu um selinho. - Podemos festejar agora.

- Também não quero. Sem festa, sem sexo. - me sentei na cama.

- Ah, qual é? Isso não é justo. - se sentou de frente para mim.

- Também não é justo eu ficar aqui só porque você quer. - cruzei os braços.

- Argh... Você é muito mimada, garota. - passou a mão pelo meu rosto.

- Exatamente. Você tem que fazer minhas vontades. E outra, a festa é só as oito. Você tem a vida inteira para descansar. - fiz bico.

- E o que eu vou ganhar se for nessa festa? - me levantei e dei uma voltinha. - Mas isso já é meu. - ergui o dedo médio e ele rolou os olhos. - Tá bom, a gente vai.

- Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. - pulei em seus braços.

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