Sexo Sem Compromisso

4: Surprise, surprise

POV's Justin

Duas semanas depois

Chego da viagem tarde da noite e me jogo no meu sofá... Essa viagem acabou comigo... Solto um longo bocejo e pego meu celular

*SMS ON*

Justin: Cheguei da viagem... Quer marcar algo pra amanhã?

Lauren: Hoje. Venha hoje aqui.

Justin: Morena... São 22 horas dentro de um avião... Eu to cansado...

Lauren: Eu to grávida, Justin.

Justin: Chego em 10 minutos

*SMS OFF*

Como prometido chego na casa dela em 15 minutos, adentrando o apartamento que estava novamente aberto. Suspiro e tranco a porta, chamando por ela em seguida.

- No quarto – ouço sua voz de choro e meu coração se aperta. Não demoro a subir as escadas. A encontro abraçada ao travesseiro e logo me aproximo dela, me sentando na beirada da cama. Passo a mão em seus cabelos devagar

- Por que está chorando?

- Eu to grávida, que droga, isso é terrível!

- Calma, morena – deito sua cabeça em meu colo, ainda fazendo carinho em seus cabelos

- Eu vou falar com a minha médica. Eu vou tirar.

- Não, Lauren – a abraço, como se isso fosse a manter naquele mesmo lugar até que o bebê nascesse. – Não faça isso, você vai se arrepender

- Não, eu não vou, vou me arrepender se não tirar, Justin!

- Então você quer pensar, daqui há 50 anos, que matou uma criança por medo? – continuo a segurando do mesmo jeito de antes, com medo de que ela fosse realmente fazer aquilo.

- Ele não vai sentir dor, ele não tem neurônios, ele não tem vida

- Exatamente. Você vai matar ele antes mesmo de dar uma chance dele viver!

- Sim, eu vou. Eu não quero que ele cresça sem mãe, apenas com pai que come todas que vê

- Ei! Não é bem assim! – junto minhas sobrancelhas – Melhor crescer sem mãe do que não crescer!

- Não, Justin, eu não vou ter esse bebê e você não vai me obrigar!

- Você está certa, Lauren – suspiro, tentando acalmar ela, meus dedos deslizando por seus fios macios – Eu não posso te obrigar a nada...

- Por isso que não terei ele – ela puxa a coberta e se cobre. Suspiro e me deito ao seu lado, deitando sua cabeça em meu peito para continuar o carinho.

- Pense bem nisso, morena... – minha voz assume um tom calmo – Não vai se sentir mal sabendo que ele nunca vai crescer? Sabendo que ele nunca vai se divertir?