O Homem de olhos lindos

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Eu a família da dul andávamos de um lado para o outro esperando Caio terminar de fazer alguns exames nela, eu ainda estava confuso pensando se ela não lembrava de nada, isso parecia loucura,  coisa de filme, bem que depois do que aconteceu isso seria até melhor pra ela. Ele apareceu na porta da sala de espera e eu corri até ele
- aí como ela está, já consegue lembrar de algo? - eu falava rápido um tanto desesperado
- vamos pra minha sala - a gente seguiu ele até a sala e ele começou a falar - eu havia falado que talvez Dulce poderia ficar com uma sequelas das pancadas que recebeu na cabeça, pois bem Dulce ficou um uma sequelas seu laboro temporal da parte direita do cérebro ficou danificado, sendo assim Dulce perdeu suas memórias, nos não fizemos todos os exames necessário ainda, mas o que já fizemos nela percebemos que Dulce perdeu todas suas memórias ao ponto de não saber quem é, essa condição pode ser passageira durar alguns meses ou anos ou pode ser eterna, bom a gente não vai poder mensurar isso. - todos nós estávamos assustados com as palavras dele. Ele explicou todos e respondeu todas as nossas dúvidas que eram muitas.
- e quando ela sai daqui? - Blanca o perguntou sabia que ela tinha desespero pra levar a irmã para casa, e eu tinha desespero em ver ela partir.
- ainda não sei, vamos fazer mais exames e ela está tomando um coquetel desde que chegou aqui, esse coquetel evita que ela contraia alguma doença dos agressores dela, por isso não pode ser interrompido, e também não pode mudar ela está tomando ele na veia ao sair daqui teria que tomar como comprimido e poderia não ter o resultado desejado então acho que Dulce vai ter que permanecer aqui mais uns dez dias. - eu me senti aliviado ia ficar mais dias perto dela antes de Dulce ir embora, eu sou um egoísta mesmo.
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Dulce

Eu olhava envolta ainda confusa não saber quem era, parecia muita loucura ainda mais que as pessoas mal falavam comigo, me olhavam curiosas como se eu fosse um experimento, ou choravam como uma senhora fez ao me ver, ela falou que é minha mãe mais não sei ao certo não me lembro.
Faz um dia que acordei, senti um peso na minha mão, quando acordei percebi um homem deitado em cima dela, ele estava com o rosto virado pra mim então podia ver uma expressão serena que ele possuía, eu parei olhando pra ele algo me chamava tanta atenção que passei minutos olhando pra ele sem apenas notar que não sabia que ele era e muito menos quem eu era.
Até que percebo que estou num hospital e me desespero confusa, tentando descobrir quem sou eu ele acordou me olhou surpreso não mais surpresa que eu que vi dois olhos verdes expressivos me olhando, aquele homem na minha frente agora sorrindo parecia uma pintura, com os olhos mais lindos que eu já havia visto na verdade não me lembro de nada mas com certeza deveria ser os mais bonitos, ele tinha um rosto forte com uma barba por fazer, e cabelos negros um pouco mais cheios com alguns cachos. Eu o olhei tremendo assustada por mais que eu tentasse não me lembrava de nada, nem do meu próprio nome?

Aquele homem, os olhos dele não saiam da minha cabeça quem ele era na minha vida eu não sabia, só queria ver ele de novo. Nossa  isso até na minha mente soava tão  estranho, eu nem sei quem eu sou e só consigo pensar nele, a porta se abriu ele entrou me olhando estava com um buque de rosas amarelas nas mãos, sorriu me olhando e se aproximou o quarto foi invadido por um perfume amadeirado suave, aquele cheio parecia inebriante, não tanto como o tom de voz forte um pouco rouco que veio a seguir
- bom dia Dulce, com se sente - ele se aproximou da cama me olhando, eu o olhava confusa mesmo que tentasse sabia que não conseguia lembrar dele, apenas me expressei baixo
- bem, quer dizer não me lembro de muita coisa, na verdade de nada - forcei um sorriso e ele alisou meu rosto, senti um turbilhão de sentimentos que fizeram o ar me faltar, tinha realmente de saber quem era ela que mexia assim comigo.
- nós vamos te ajudar a lembrar - ela falou tentando me acalmar, coisa que era difícil já que sua mão continuava no meu rosto, ele me olhou nos olhos e se afastou um pouco - eu trouxe isso pra você - ele aproximou o buque de mim - rosas amarelas são suas favoritas - ele sorriu me entregando o buque, e eu o cheirei encantada. Era realmente lindo.
- Obrigada ... - corei olhando pra ele, que me olhava de um jeito que qualquer pessoa tremeria - me desculpa não sei seu nome ainda
- Alfonso mas você sempre me chama de Poncho - ele sorriu se sentando na cadeira ao lado, e que sorriso
- sempre???
- sim! acho que uns catorze anos mais ou menos
- a gente é o que um do outro - perguntei afobada,  mas era o que eu mais queria saber, ele pensou por um longo minuto e me olhou
- agora amigos - se me olhasse no espelho poderia ver claramente uma interrogação tatuada na minha cabeça.
- agora amigos? - falei sem entender, ele coçou a barba um pouco desconfortável.
- a gente já foi namorados, até noivos, mas depois namorados de novo - ele parou de falar pensando - vamos dizer que já tivemos uma longa história, mas isso não vem ao caso agora, tudo que você não precisa agora é de drama - ele riu levemente. O silêncio tomou conta da sala e eu resolvi fazer algumas perguntas, na verdade tinha um caminhão delas. 
- Alfonso... - ele abriu um largo sorriso antes de negar com a cabeça
- Poncho!!! - me corrigiu
- tá bom Poncho, você pode me contar sobre mim, por mais estranho que isso possa parecer - falei confusa mas ele entendeu
- sim vamos lá. - ele pensou por uns segundos e falou - você se chama Dulce Maria, mas eu prefiro te chamar de Ardila - eu ri
- porque Ardila?
- pelas suas bochechas, são idênticas a de uma ardilla, bom você tem 30 anos, e é cantora, atriz, apresentadora e escritora, bom resumindo você não muito tempo livre - ela falava de um jeito divertido e despreocupado que me fazia sorrir - você mora no México, na capital num apartamento, suas cores favoritas são preto e azul, e seu guardar roupa e lotado delas, até parece que você sempre está vestida com as mesmas roupas, você ainda deve ter um caminhão de vestidos pretos praticamente iguais, você adora café mesmo não podendo tomar já que tem gastrite das fortes, mesmo assim sempre que pode toma seu café, fala que sem ele não vive, adora chocolate, se deixasse você comeria um caminho deles todo dia, há você gosta de pintar, e se gaba por ser sobrinha neta da Frida Callo - ele mostrou a língua rindo - é tia Abuela pra cá, tia Abuela pra lá e você nem conheceu ela de verdade, eu  acho que nem sua mãe a conheceu. Mas tenho que reconhecer você pinta muito bem. Não tão bem como compõe, e canta ou sorri - ele me olhou percebendo o meu sorriso eu fiquei completamente vermelha disso eu tinha certeza, poncho  tratou de me deixar aparelho das coisas que eu não sabia de mim, quer dizer tudo.

"Não sei se acredito em amores a primeira vista, mas acredite querido quando olhei em seus olhos, tudo ficou bem. Assim que mergulhei fundo no seu olhar minhas memórias, tudo que vivi eram um mero detalhe..."

Mi Tormenta Favorita ( Trendy) Onde histórias criam vida. Descubra agora