Mi Tormenta Favorita ( Trendy)

Caio Apaixonado?

♧Autora♧

Dias depois.
Caio entrou no quarto recebendo um sorriso de Dulce
- bom dia, como anda minha paciente preferida
- bem, quer dizer entediada - ele encarava os olhos de Dulce, eram realmente lindos, não chegavam a ser olhos claros, mas eram olhos fascinantes, ainda mais contrastado com o cabelo e o belo rosto, Dulce era realmente linda ao seu ver, ficava um pouco perturbado perto dela como nunca havia ficado perto de nenhuma paciente antes. Ele sorriu olhando a ficha dela afim de prestar atenção em outra coisa
- eu sei como ficar ai deve ser chato Dulce mais em breve ir para casa, e vai deixar minha equipe órfãs de você - ele a encarou novamente sorrindo, Dulce assim que acordou conquistou sua equipe, era a querida do hospital ao contrário dos outros paciente Dulce era animada e falante conversava com todos que entravam no quarto dela, e chamava todos pelo respectivo nome sem esquecer, parecia íntima de cada enfermeiro e enfermeira, auxiliares, seguranças e até mesmo das cooperas. De um jeito doce conseguiu conquistar a todos no hospital. Até mesmo ele nunca pensou que ficaria tão ligado à uma pessoa que conhece a dez dias, entendia perfeitamente seu amigo, agora sabia o porque ele era tão apaixonado por ela. Lembrou se de quando a viu a primeira vez em uma foto e ficou fascinado pela sua beleza

Lembrança

- nossa até que enfim cara - poncho deu espaço pra ele entrar
- estava de plantão, e estou adiantado pelo que vejo ninguém ainda chegou - ela falou entrando olhando em volta - a Diana Onde está – poncho riu fechando a porta.
- sua prima fugiu, falou que não queria ficar numa casa cheia de homens assistindo futebol - poncho deu o ombro indo até ele
- mulheres - revirou os olhos - bom trouxe cerveja
- opa nunca é demais, fica a vontade cara vou colocar na geladeira já volto - caio andava pela sala olhando a decoração nunca foi de reparar essas coisas mais estava entediado, olhava algumas fotos, tinha uma foto de Alfonso com os colegas de banda(RBD), com seus familiares e amigos no fundo de uma estante tinha um porta retrato virado, ele o pegou curioso viu a mulher na foto aquele olhos o cabelo vermelho, era linda.

Logo sentiu o porta retrato ser arrancado da sua mão e olhou pra poncho que não tinha a cara das melhores.
- desculpa cara não queria mexer nas suas coisas - falou em sua defesa, percebendo que poncho olhava a foto meio perdido - quem é ela
- uma amiga - poncho ainda olhava pra foto agora com um meio sorriso.
- ela era da banda - Caio pegou um outra foto Onde ela também estava, um pouco diferente, pois estava na cara que a outra foto era mais atual. Poncho confirmou com a cabeça olhando a foto - ela é linda - a frase fez Alfonso acordar do transe de ver aquela foto, olhou pra caio nervoso ainda tinha ciúmes de Dulce mesmo quase dois anos sem ver ela ainda sentia que ela o pertencia - hei cara só elogiei, aliás deixa a Diana desconfiar que você tem ciúmes de uma foto - ele tentou descontrair
- não tenho ciúmes de uma foto e nem dela, eu e Dulce não temos mais nada, sua prima não tem com que se preocupar... - a campainha tocou o interrompendo - os caras chegaram até que enfim - poncho sorriu indo até a porta enquanto caio olhava para foto, estranhamente não conseguia parar de olhar.

♡Dulce♡

-caio... Caio... - ele dormia parecia até em transe, tentei mais uma vez acordar ela - Caio - ela acordou do transe me olhando assustado
- Oi...
- você tá bem ficou parado aí, estava viajando - eu ri dele que coçou a cabeça sem graça
- desculpa estava um pouco distante, o que você falava?
- posso sair do quarto não aguento mais ficar aqui - eu falei como uma súplica estava cansada de ficar trancada nesse quarto
- Dulce você está se recuperando ainda, não posso deixar você ficar andando por aí - eu olhei pra ele triste, e ele negou rindo - não faz essa cara Dulce - eu continuei com a cara triste e ele cedeu - vamos eu vou te levar pra dar uma volta no jardim do hospital coisa rápida está bem - eu sorri Feliz
- tudo bem Obrigada - dei um beijo no rosto dele e me levantando.
A gente andava pelo jardim interno que tinha no hospital, era
Lindo cheio de flores coloridas, eu sorria como boba me sinto como tudo fosse novidade pra mim. Eu peguei uma flor lilás de uma dos canteiros e cheirei sobre o olhar do Caio que sorria me olhando
- Obrigada por me trazer aqui, já me sinto bem melhor só de sair daquele quarto.
- que bom Dulce fico feliz - ele olhou em volta - esse lugar é um santo remédio, eu vivo aqui pra relaxar depois de um dia difícil, me trás paz - eu prestava atenção nele enquanto tentava encaixar a flor nos meus cabelos sem muito sucesso - com licença - ele falou pegando a for da minha mão e colocando no meu cabelo. Eu sorri pra ela que me encarava de uma forma que estava ficando até  estranha
-  Ardilla -  Ouvi uma voz rouca atrás da gente me virei olhando pra ele num impulso fui abraçar ele, Feliz.
- poncho, achei que não vinha me ver hoje - falei ainda agarrada nele, ele me abraçava com braços forte de um jeito protetor beijou minha cabeça.
- eu não deixaria de vir, estava gravando mas dei uma fugida pra te ver - me afastei olhando pra ela como um criança começava contar meu dia pra ele
- Caio me deixou vir aqui passear um pouco, aqui não é lindo, olha essas flores - mostrava pra ele animada, ficava tão nervosa perto dele que sempre acabava parecendo uma adolescente. Tinha até medo de ser assim realmente, alguém que nunca cresceu.
- é sim, vejo que está feliz - ele deu um sorriso matador que quase me fez desmaiar .
Olhei pra trás caio já não estava mais lá, continuei conversando com o Poncho a gente andou todo o jardim e nos sentamos num dos bancos.
- estar aqui me faz pensar o que vou fazer da minha vida quando sair daqui, eu não sei quem sou, não lembro de ninguém,  aqui as pessoas sabem que eu não me lembro e lá fora, como vai ser - ele pegou na minha mão me reconfortado
- você tem a mim, tem a sua família nos vamos te ajudar, olha as vezes recomeçar não é tão ruim assim. - ele ajeito meu cabelo me olhando nos olhos. E eu o abracei estava angustiada me desesperava não saber de nada sobre mim, sobre aquelas pessoas que falavam que eram minha família, e nem sobre ele, mas algo no Poncho me fazia confiar nele.

♤Poncho♤

Eu entrei na sala do Caio quase que correndo estava tão nervoso.
- hei poncho o que houve Dulce está bem - ele se levantou preocupado, eu parei bem próximo dele minha vontade era socar ele.
- ela está bem, você que não vai ficar - peguei ele pelo jaleco - você acha que eu não percebi - ele me empurrou sem entender
- percebeu o que cara, pirou de vez? 
- você que pirou ELA É SUA PACIENTE... - gritei descontrolado antes de partir pra cima dele respirei fundo e parei - eu vi o jeito que olha pra ela.
- calma poncho está se dando conta no que está falando?
- claro que estou, se eu não chegasse beijaria ela, eu não vou deixar que ninguém se aproveite dela esta entendendo, ela tem quem a defenda agora - eu falei transtornado ninguém ia se aproveitar dela, eu não ia deixar, não mas, Dulce estava sem memória é muitas vezes não se lembrava de coisas básicas e principalmente de como as pessoas podem ser más. E eu me sentia Obrigado a defender ela de tudo e todos.
- Poncho já falei calma, Dulce é  minha paciente não sei onde você tirou isso, eu ajudava ela colocar a flor no cabelo só isso - ele pegou no meu ombro tentando me acalmar, Caio além de médico tinha um jeito de psicólogo que as vezes me irritava. - Olha poncho sei que você se sente impotente agora, mas vai ficar tudo bem, Dulce não é um cristal que você tem que esconder das pessoas pra que ela não se quebre, quando ela sair daqui vai estar lá fora sem memória num mundo novo que não vai poder se resumir a você - ele me soltou e caminhou até sua mesa me deixando lá parado meio perdido, se eu pudesse trancaria Dulce em uma caixa pra que ela não sofra mais.