Mi Tormenta Favorita ( Trendy)

Aquele furacão ruivo

- e esse sorriso aí cara, estava todo borococho agora tá aí quase que rasgando seu rosto. - caio sentou na minha frente na cafetaria. Eu não conseguia esconder meu sorriso, estava feliz porque estava perto dela da mulher que eu amei por tantos anos e percebo que ainda amo e um jeito totalmente exacerbado, de um jeito que me dava um certo medo.

- cheio de graça, não deveria ser médico e sim comediante. - revirei os olhos fazendo ele rir

- há há há... Eu só estou falando que você está feliz o que tem de mal isso, aliás essa mulher tem algum poder sobre você cara isso da pra ver de longe - eu olhei pra ele preocupado, eu sabia bem que ela tinha poder sobre mim, talvez até me controlava e com certeza me tirava do eixo. E isso não era bom

- eu sei que ela tem, mas isso não é bom cara, Dulce sempre tirou o melhor é o pior de mim.

2014

Eu estava na casa da Perla, na maioria das vezes me sentia culpado, um verdadeiro traidor era isso o que eu era, eu podia ser fiel por um tempo mais era só ver uma cabeleira ruiva que tudo eu ligava o dane-se e deixava tudo pra seguir ela, eu e a Dulce terminamos em 2010 na nossa última tentativa mas isso não durou muito, ela era como um furacão que passava na minha frente e levava meu coração e com ele meu juízo.

Meu celular tocou anunciando uma mensagem, eu olhei a notificação escrita " uma nova mensagem de Ardilla" eu ignorei deixando o celular na cama não queria falar com ela, não ia ser como sempre ela me chamava e eu largava tudo e ia atrás dela por apenas algumas horas de diversão, já que ela tinha um namorado e não cogitava nem por um segundo nosso retorno, ela parecia não ligar para meus sentimentos sentia que ela queria se vingar por eu ferir os dela no passado. Eu tentem esquecer a mensagem mas não conseguia tentava imaginar o que estava escrita nela, então peguei o maldito celular o desbloqueando rapidamente entrei na mensagem.

" Oi... tô com saudades de seus beijos, do seu cheiro, do seu corpo... Vem pra cá mas rápido não me faça esperar. "

Simplesmente essa era a mensagem que me fez levantar quase correndo pra ir atrás dela, palavras bobas e vazias que mexiam com a minha cabeça roubavam meus sentidos e me dominavam completamente. Eu era realmente um tolo, louco de vontade de ter ela nos meus braços, não pensava como aquilo era errado. Cheguei no AP dela Dulce abriu a porta soltando uma risada.

- demorou né - ela zombou, eu havia chegado apenas vinte minutos após ela me mandar mensagem, corri como louco eu chegava a ser patético seduzido por sexo com a mulher que amava, a mulher que não queria nada a mais de mim além de prazer.

- cheia de graça - peguei na cintura dela entrando, olhei nos olhos dela que sorriu colocando os braços no meu ombro. Nosso eu realmente amava ela, aqueles olhos o sorriso a pele o cheiro, Dulce tinha um caminhão de coisas que me faziam perder a cabeça. Eu a beijei a levando da sala.

Pouco tempo depois já estávamos na cama dela sem controle Dulce arranhava minhas costas enquanto eu entrava nela duramente cheio de desejo é luxúria, passava lentamente a língua no pescoço dela sentindo ela se arrepiar e as vezes soltar alguns gritinhos roucos, ela levaria qualquer homem a loucura não era diferente comigo. Encostei no rosto no dela chegando ao meu final, me afastei um pouco olhando pra ela que ainda tinha os olhos fechados com uma expressão de prazer

- eu te amo. - eu sorri encontrando o olhar dela

- você não pode me amar poncho - a olhei confuso - eu vou me casar com ele - foi como meu mundo tivesse em segundos caído sobre a minha cabeça.

- como assim - sai dela me sentando na cama

- Rodrigo me pediu em casamento e eu aceitei - ela falou lentamente, talvez tivesse medo da minha reação, bom ela teria que ter mesmo, eu fechei a cara mal conseguia pensar racionalmente, queria matar ele, bem deveria ser ao contrário pois ela me tratava como um brinquedo, mas não queria matar o homem que a teria, não poderia permitir que ele a tivesse, não ela, Dulce era minha e isso vinha de muito tempo, mesmo separados era igual sempre tínhamos recaídas, matávamos as tristezas as dores na cama do outro como comemorávamos cada conquista aproveitando o corpo um do outro, não deixaria Dulce ir, não deixaria ela ir de vez, não superaria isso.