Eu não tinha perdido muita coisa daquela primeira aula, mas por pouco eu não fico com falta. O professor tinha acabado de chegar assim que abri a porta da sala, tendo todos os olhares dirigidos a mim. Abaixei a cabeça e corri para meu lugar, em uma das últimas fileiras.
Fiquei rabiscando na última folha do caderno enquanto o professor corrigia o simulado. Eu já tinha pego as respostas na internet para conferir se eu tinha ido bem; eu poderia sobreviver.
Quando percebi, tinha escrito "Hyunwoo" várias vezes.
Fechei o caderno e abri o livro, prestando atenção na aula.
"Segura essa piranha interior, Minhyuk!!" pensei, batucando com a caneta na testa enquanto resolvia um exercício. Hyunwoo era bonito, sim! Mas eu não podia me jogar em cima dele. Eu não podia deixar transparecer.
No primeiro intervalo de cinco minutos, corri pelo campus até o prédio de Letras, atrás de Changkyun. Eu trabalhava com fatos e nomes, e eu sabia que meu pequeno amiguinho heterosíssimo poderia me ajudar.
— Ah... eu conheço ele! É do curso de psicologia. – disse. Sorri. — Ele é o colega de quarto do Kihyun, um amigo meu. O quarto deles é do lado do nosso... como você nunca percebeu antes?
Isso, Minhyuk, como você não tinha percebido que um deus grego dormia no quarto ao lado todas as noites?
Sacudi a cabeça e me despedi, agradecendo a informação. Corri pelo campus novamente, me arrependendo de nunca ter dado o devido valor às aulas de Educação Física. Cheguei a tempo da segunda aula. A sala ficava perto da secretaria; perto o suficiente para que o Wi-fi funcionasse e me ajudasse a descobrir quem era o meu vizinho.
À noite, eu estava exausto. Estar na faculdade não era fácil, mas era divertido.
Eu tinha desistido de descobrir a identidade do meu vizinho por dois motivos: 1) a droga do Wi-fi não colaborava e 2) vi Hyunwoo na lanchonete com uma garota. Pareciam próximos. Ela ria e pousava sua mão em seu ombro o tempo todo. "Heterosíssimo..." pensei, enquanto revirava meus olhos e me lembrava de Changkyun.
O mesmo continuava fora do dormitório, estava aproveitando sua vida com seus amigos enquanto eu vegetava sob o cobertor na frente do computador.
— Chuck Bass, por favor diga, diga.... – murmurei enquanto torcia pelo casal mais lindo da minha série favorita. Quase soquei a tela quando aquele idiota não disse o que deveria.
Logo, ouvi batidas na porta e quase pulei de susto. Deixei o computador de lado e caminhei até a porta, abrindo-a e me deparando com uma cena linda.
Hyunwoo estava parado à minha frente, segurando um livro.
— Isto é seu. – disse. Quando parei para reparar no tal livro, percebi que era mesmo meu. Sorte que eu não tinha precisado dele naquele dia. Peguei-o e deixei sobre a estantezinha de sapatos. — Estava no meio dos meus livros. Devo ter pego sem querer quando a gente se esbarrou de manhã.
Assenti, concordando.
— Será que um livro seu não ficou comigo? – perguntei. Hyunwoo permaneceu em silêncio, pensativo.
— Pode conferir, por favor?
Sorri e entrei no meu quarto, perguntando para ele se queria entrar. Ele caminhou para dentro do quarto e fechou a porta quando pedi. Sentou-se na cama e observou todo o resto do cômodo.
Peguei minha mochila e comecei a procurar por algum livro ou caderno que destoava. Tinha uma pequena apostila azul com o nome de Hyunwoo rabiscado. Dei graças por ter pego aquela apostila.
Entreguei-a a ele, que deu um pequeno sorriso e agradeceu. Eu queria pedir para ele ficar para conversarmos ou quem sabe algo além, mas lembrei que ele não era do mesmo time que eu e que estava ali apenas pelos livros trocados.
Quando Hyunwoo estava indo embora, me enchi de coragem e fiz uma última pergunta, na esperança de que tivéssemos um interesse em comum para conversarmos.
- Ei, você gosta de alguma série? Sei lá, The Walking Dead?
Hyunwoo pareceu sorrir sinceramente.
- Não me diga que é a sua série favorita também?
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Eu shippo tanto esses dois q puta q pariu
Votem e comentem na história meus xuxus :') ela ta flopandinho
Espero q estejam gostando dela szsz
Bjbj
Mamain ama vcs
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The Boy Next Door » showhyuk
Fiksi PenggemarLee Minhyuk sempre sofreu certo preconceito por ser diferente. Era um pouco mais sensível do que os outros garotos de sua idade, e por isso, até mesmo parte de sua família o rejeitou. Ao decidir se mudar para os dormitórios de sua faculdade ao invés...