O velho Gustavo

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Gustavo estava pensativo, sentado na quina da cama de um hotel. Um dos mais conceituados do Leblon.
Mas nada fazia sentido em sua  cabeça, seus pensamentos se distorciam e retornavam a um único foco: Natasha. Mas o porquê de lembrar dela nesse momento? Já haviam se passado 20 anos. Ele já tinha  uma carreira sólida, como advogado, um dos melhores do pais. Uma mulher lindíssima, uma filhinha, uma família, tudo bem que não era a família dos seus sonhos. Mas nem tudo é perfeito nessa vida, não é mesmo?
_ Gustavo, meu amor. Tô carente de você. Disse Michelle.
Michelle era uma mulher deslumbrante e muito atraente, gustavo há conheceu  6 meses , em uma conferência na Inglaterra. Desde essa época, mantinha um caso as escondidas com a bela mulher, de traços europeus. Não que desprezasse sua esposa, mas estava cansado da rotina do casamento. Ou melhor,  não acreditava e nem tinha esperança no seu casamento, que estava mais para um casamento de fachada.  Michelle era divertida e simpática,  escutava suas queixas e não reclamava das suas olheiras e nem do cheiro do cigarro. 
_ Calma, minha deusa. Estou aqui
_ Você anda tão distante ultimamente. Aconteceu algo?
Disse a loira dos olhos esverdeados.
_ Nada que você não possa resolver com esse corpinho maravilhoso.
_ Que tal um barzinho Cherry? Disse a bela mulher.
_ Claro minha deusa, como você preferir.
Enquanto aguardava sua Hb20 estacionar, acariciava as belas pernas esguia, enquanto lhe apalpava as nadegas rígidas.
O bar era discreto, com uma luz penumbra que não permitia enxerga muito bem os rostos das pessoas. Porém, algo naquele momento lhe chamou a atenção: uma risada feminina muito familiar.
_ Não podia ser, estava tendo uma alucinação. Pensou o Gustavo.
Precisava se aproximar para ter certeza, seria ela, a Natasha, a sua Nath.
Gustavo acreano, gritou Samantha do fundo do bar. A quanto tempo. Lembra dele Natasha? Claro que lembra, né?
_ Cherry, me deixou só na mesa? Disse a bela loira
Contudo os olhos de Gustavo se fixavam no grande amor da sua vida, a bela Natasha.
_ Sam, eu preciso ir embora.  Enquanto pegava sua bolsa, não olhou para trás, e nem soube como entrou no táxi e chegou no hotel.

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