Capítulo 3

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P.O.V – Isabela.

- O que foi isso? – Perguntou a Hanna, chocada.
- Eu também não sei direito. – Ri
- MANO! TIPO... ISSO FOI TOTALMENTE LOUCO! ELE CANTOU PRA VOCÊ? – Gritou a Giovanna.
- Sim! Quer dizer... eu acho que sim.
- Ele é louco! – Ela riu.

Eu ri.

Cheguei em casa e fui direto para o meu quarto. Fiquei pensando no que tinha acontecido por alguns segundos. E sim, foi tudo bem louco! E no final me peguei rindo de tudo aquilo.

Mas eu tinha que descer e ligar para a minha mãe, pois ela tinha ligado. E foi o que fui fazer.

P.O.V – Philip
No dia seguinte.

- Você fez isso? – Perguntou o Gabriel.
- Sim, eu fiz! A Giovanna estava lá.
- Poxa! Eu não sabia que ela ia no shopping. Provavelmente a Hanna deve ter tirado ela de casa.
- A Hanna é bem doidinha mesmo.
- Mas nem tente mudar de assunto. Você é louco!
- Ah! Mas ela gostou.
- E como você sabe disso?
- Sei lá! Sabendo. E-LA GOS-TOU! E ponto.

Ele riu.

- Tem um jeito de saber.
- Tem?
- Giovanna?
- Não cara! Qual é? Deixa isso entre eu e ela, fallow?
- Tá. Tá bom! Vamos. A gente já perdeu as três primeiras aulas do colégio e é bem capaz do diretor não deixar a gente entrar.
- Ele tem que deixar!
- Por acaso isso se chama ISABELA? Essa coisa toda.

Eu ri.

Sair do quarto e fui rumo ao colégio. Quando cheguei lá, por sorte consegui entrar. Fui correndo até a sala para deixar a mochila em alguma carteira. A carteira ao lado da Isabela já estava ocupada. Acabei deixando pra lá e pus a mochila em qualquer carteira vazia e sair da sala indo até o pátio. Quando cheguei lá avistei a Hanna e fui até ela.

- Oi Hanna! – Respirei.
- Oi menino mais maluco que já vi.

Eu ri.

- Você viu a Isabela por ai?
- Hum... Acho que ela foi na biblioteca, ver algum livro, mas..
- Tá, valeu!

Sai correndo e nem deixei ela terminar de falar.

Cheguei na porta e tentei respirar um pouco. Por sorte não estava suado de tanto correr. Até ri disso.

Ela estava numa mesa, lendo algum livro. Resolvi chegar por trás dela, em seu ouvido e dizer:

- Heey! ♪

Ela olhou pra trás.
Sentei ao seu lado e sorri.

- Você e seu famoso ''Hey". – Ela riu.
- Famoso nada. – Ri.
- Você veio.
- Achou mesmo que não ia vim?

- Nem reparei que você não estava na sala.
- Mentirosa.

Rimos.

- A noite foi tão boa assim?
- Como?
- Você perdeu três aulas.
- Nem foi. Foi um saco! Estava quase te ligando pra você ir lá, me fazer companhia.

Ela riu.

- E você acha mesmo que eu iria sair a noite só pra ir até você?
- Não! Porque não faz nenhum sentido, né?

Ela riu.

- Nem um pouco.
- Meus amigos disseram que foi tudo muito louco o que fiz ontem. Você acha isso também?
- Eu gosto de quando as coisas sai um pouco do normal.

Mordi o lábio.

- Vem comigo? – Me levantei e dei a mão pra ela.

Ela olhou pra minha mão e perguntou:

- Pra onde?
- Sei lá! Por ai. – Eu ri.
- Tá. – Ela pegou na minha mão.

E a gente ficou assim. De mão dadas o caminho inteiro.

- O que você estava lendo?
- Eu nem sei. Tecnicamente eu nem estava lendo, eu só estava foliando o livro pra passar as horas.
- E as meninas...
- Elas são muito legais, me dou super bem com elas. Só que as vezes gosto de ficar um pouco sozinha.
- SOZINHA?
- É proibido? – Falou em tom de ironia.
- Você por acaso é a rainha da ironia? Hoje. Ontem...

Ela riu.

- Não sei. Ainda não pesquisei sobre isso.
- Certo. – Eu ri.
- E você?
- Eu o que?
- Não gosta de ficar sozinho?
- Não! Acabo lembrando de coisas.
- Que tipo de coisas?
- Coisas que te machucam.
- E o que machuca você?

Parei de andar por um segundo. Me virei pra ela e olhei profundamente nos seus olhos. E por um segundo eu achei que a teria pra mim até o Jack aparecer e estragar tudo.

- ISABELA! – Assim que ele gritou, ela se virou e se soltou da minha mão.
- Oi Jack Johnson.

Ele riu.

- Pô! Só Jack!
- Ah! Tá. Só Jack!
- Qual é?
- Tá, parei. Oi Jack!

Ele riu.

- E ai, Philip.
- E ai. – Respondi. – Bom, gente, o sinal já vai tocar. Eu vou pra sala. Fallow! – Sorri com os lábios e sair.

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