Capítulo 6

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- Se eu pudesse, te levaria pra longe daqui. – Ele começou a acarinhar meu rosto. – Precisava tocar em você, e com tanta gente olhando... não é legal.
- Mas você tocou em mim e todo mundo viu. Até porque eu praticamente quase cair quando você me puxou.
- Que mentira. – Eu ri.
- Você realmente fica lindo de boné. – Ele sorriu. – Não faz isso, que você fica mais lindo ainda.
- Tá, parei.
- Falta 10 minutos.
- Que se dane os 10 minutos.
- Ah! Você é rebelde, também?
- Depende.
- É? Bom saber.
- Posso te dar um beijo?
- Dependo do tipo de beijo.
- Um beijo que eu tenho certeza que você vai gostar.
- Vou confiar em você.

A gente riu.

Me aproximei dela, pela primeira vez pude sentir a sua cintura. Era muito bom poder sentir uma parte do seu corpo. Fui me aproximando aos poucos, pude ver ela fechar os olhos e foi ai que eu me virei e dei um beijo no seu rosto.

- É bom poder sentir essa sensação, sabia?
- Qual?
- Quando você faz isso.

Sorri.

- Fica comigo?
- Eu estou com você.
- Você entendeu.
- Não dá!
- O que te impede?
- Eu não te conheço.
- Ninguém se conhece do dia pra noite.
- É que... não dá mesmo!

- Você me mata a cada palavra dessa, sabia?

- Desculpa.
- Isabela, eu me controlei pra não fazer isso.
- E por que você não dar logo a droga do beijo?
- Por que eu não quero que você pense assim. Não quero que seja uma ''droga'' de um beijo.
- Para de ser assim.
- Assim como?
- Diferente demais.
- Desculpa, eu sou assim.

A gente ficou calado por uns segundos e o sinal tocou.

- Pode ir na frente.
- Tá. - Eu me virei e sair andando.

Fui em direção a sala.

P.O.V – Philip.

Eu não ia conseguir ir assistir a aula. Resolvi sair do colégio.

- Philip?
- Agora não, Joana.

Subi e me tranquei no quarto.

Peguei meu celular e tinha uma mensagem da Isabela, do Matthew e do Gabriel.

Gabriel:
Onde você estar? Você está bem?
Eu:
Eu voltei pra casa. Estou bem.

Só respondi ao Gabriel. E nem sei o porquê.

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