Capítulo 7

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P.O.V - Isabela.

- Hanna! - Chamei a Hanna que estava na minha frente.
- Oi.
- Você sabe o endereço do Philip?
- O que? - Ela se virou imediatamente pra mim.
- O endereço do Philip.
- Pra quê?
- Você sabe ou não?
- Sei. Mas...
- Anota pra mim.
- Tá. - Ela anotou e me deu em seguida.
- Eu vou filar aula mas, pego com você depois se tiver alguma coisa.
- Mano! Deixa pra falar com ele amanhã.
- Não dar. Eu magoei ele.
- Como assim?
- Eu tenho que ir. Vou aproveitar que o professor não chegou. Beijos!

Sair correndo do colégio e conseguir pegar um táxi. Mostrei a ele o endereço e ele me deixou na porta da casa do Philip.

Sair do carro e corri pra tocar a companhia.

- Oi! Posso ajudar em algo? - Uma moça apareceu.
- Oi. É... O Philip, estar?
- Ele estar sim, mas parece que não quer atender ninguém.
- Será que a senhora poderia confiar em mim e deixar eu entrar?
- Hum... Você parece uma boa menina. Tudo bem, pode entrar!
- Muita obrigada! Provavelmente ele deve estar no quarto dele, né?
- Sim. O quarto dele fica lá encima, na segunda porta a esquerda. Fique a vontade!
- Nossa! Muito obrigada mesmo. - Dei um abraço nela.

Subi indo em direção ao quarto dele. Assim que cheguei bati na porta.

- Me deixa, Joana.

Juntei todas as minhas forças pra poder olhar na cara dele.

- Sou eu.

Segundos depois a porta foi aberta.

- Como você...

Não me controlei e abracei ele.

- Me desculpa. Eu não tinha a intenção de machucar você. Eu fui egoísta. Desculpa!

Tirei os meus braços do seu pescoço e passei a encara-lo.

- Olha pra mim. Você não merece ficar comigo, entende? Você é muito perfeito pra ser real, Philip.
- Não! Eu não entendo!
- Eu vou te machucar. Eu posso ser incrível, diferente, mas eu tenho esse efeito sobre mim. Eu afasto as pessoas de mim. E eu não sei desfazer isso.
- Deixa eu te ajudar.
- Não! Entenda. Não dar.
- Você está me deixando pior do que já estava.
- Eu quero isso tanto quanto você.
- Isso... Isso o que?

Me aproximei dele e o abracei novamente.

Ele retribuiu o abraço e disse:
- Isa, você está acabando comigo, mas eu não consigo mandar você ir embora.

Me afastei do seu peito e passei a olhar pra ele. Comecei a acariciar o seu rosto e foi ai que ele perguntou de novo.

- Isso o que?
- Isso.

Aproximei os nossos lábios e o beijei. Minhas mãos foi até o seu cabelo, acariciando o mesmo. Enquanto as deles estavam delicadamente em meu rosto. Era simplesmente um sonho tudo aquilo que estava acontecendo. Eu não queria parar, mas ele parou. E ficou me olhando por um bom tempo.

- Fiz errado, né?
- Não sei.
- Te machuquei mais ainda, né? É melhor eu ir embora. - Me afastei dele.

E o próprio segurou a minha mão, me puxando para mais perto de si.

- Se você sair por aquela porta, ai sim você vai está me machucando mais ainda. Mais isso? - Ele me deu um selinho. - Não.

Sorri.

Levei ele até a sua cama para se sentar comigo.

- Não chora por mim, OK?
- OK. - Ele me beijou.

O beijo era mais profundo e delicado. Era o tipo de beijo que eu não queria que parasse nunca mais.

- Parou, por quê? - Mordi o lábio.
- Como você é linda!
- Obrigada. - Sorri e dei um selinho nele.
- Eu não acredito que você está aqui, comigo, no meu quarto e na minha cama. - Sorri.
- Eu estou com você.

Beijei-o novamente. Dessa vez, era mais delicado e mais calmo.

- Parou, por quê? - Ele riu.
- Pra ficar te olhando.
- Eu prefiro ficar te beijando. - Ele disse, rindo.
- Ah, é? - Dei um selinho demorado nele e cruzei os meus braços em seu pescoço para olhar cada detalhe daquele rosto maravilhoso.
- É. E se você ficar me olhando dessa forma, eu vou ficar com vergonha.

Eu ri.

- Deixa. Você fica lindo com vergonha.
- Você já me viu com vergonha?
- Eu não me canso de olhar pro seus olhos. É a coisa mais linda que já vi.
- Não faz isso! Assim você acaba comigo. - Ele me abraçou com muita força e por fim beijou a minha testa.
- E você acha que foi fácil te aturar todos esses dias e não poder te abraçar ou te beijar?
- Agora você pode me beijar a vontade.
- Philip! - Eu ri.

Ele parou de rir e ficou me olhando por alguns segundos.

- Que foi?
- Como você consegue? - Ele acariciava o meu cabelo.
- O que? - Perguntei fechando os olhos para sentir somente o efeito que ele tinha sobre mim.
- Ser tão delicada, tão... Você!
- Eu tenho defeitos também.
- Não estraga.

Ele parou e eu abri os olhos.

- Desculpa! - Dei um beijo no seu pescoço.
- Faz de novo!
- O que? O beijo?
- Não. Quer dizer, também. Mas, era o biquinho que você fez. Faz!

Fiz e beijei o seu pescoço novamente.

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