Capítulo 2: Sintomas sobrenaturais

911 88 24
                                    

Em apenas uma noite minha vida mudou drasticamente, e minha cabeça dói e meus olhos estão com dificuldades de se abrirem.

Arthur:(Me sinto doente...)

Em meu momento de angústia, escutei um som, alguém se aproximava, mas não sabia quem era, e temia ser a Sara.

???:Arthur?? Arthur cadê você??- chamou num tom alto.

Arthur :(Essa voz...)- penso reconhecendo.

Abro meus olhos com dificuldades.. a luz do dia não colaborava comigo...
alguns raios solares dele acertavam meu rosto, fazendo meus olhos doerem ainda mais... mas não podia deixar isso me deter... ela era a única pessoa disposta a me encontrar...

Arthur :Yara...

Minha voz sai muito fraca.

Arthur :(Desse jeito ela não vai me escutar)

Meus olhos se fecham, ouço outro barulho algo se aproximava e começa a me cheirar, logo começou a me lamber era Rex o cachorro da Yara, sua raça é pastor alemão. Ele começou a latir e os passos dela de forma apressada escutei.

Yara :Arthur??

Se aproximando de mim... ela me toca vira meu corpo que estava de bruços... abro outra vez meus olhos...

Arthur:(Como estou feliz em te ver.)

Seus cabelos escorridos ruivo natural , olhos azuis, pele clara , mas seu rosto delicado estava com uma expressão de preocupação, o que não era pra menos.

Eu estaria da mesma forma se a encontrasse assim.

Yara :Arthur?? O que aconteceu??

Arthur :Eu tô bem.- digo de forma fraca.- Me ajude... me ajude a levantar...

Coloco meu braço envolta do seu pescoço e fomos nos levantando. Rex foi acompanhado cada movimento nosso como um cão guia.

Yara :Muito bem Rex! Ótimo trabalho.

Começamos a andar e olho para trás, não havia a carcaça de Kirara e nem sinal de Sara.

Arthur :(Teria sido um sonho??)

Yara :O que aconteceu?? Sua mãe me ligou perguntando se eu sabia a onde você estava, e eu tive que mentir dizendo que você tava na casa do Roberto. Passei a manhã toda te procurando, felizmente te achei. Mas por que está pálido?? Você é igual a Magali da Turma da Mônica, não tem como te separar de uma boa refeição.

Arthur : Não aconteceu nada. Fica calma eu estou bem.

Não posso contar, do contrário eu seria levado a um psicólogo ou seria posto em um hospício.

Arthur :Vamos esquecer isso. Minha cabeça ainda dói.

Yara : Então você bebeu??

Arthur: Yara, por favor, o que importa é eu estar bem, não vamos mais falar disso.

Suspirou , estava brava por estar preocupada, mas eu não quero conversar sobre a noite anterior.

(...)

Chegando na minha casa ...meus pais tinham saído para irem trabalhar, eu não precisei me preocupar com isso.

Abro o portão e entramos. Yara me acompanhou até o meu quarto, onde me ajudou a deitar.

E mais uma vez ela me encara.

Arthur :Pode ir e obrigado.

Yara :Cadê a Kirara??- procurando pelo meu quarto.

Arthur :Deve ter fugido.- falei. -(Sara... estava de olho em mim ou foi só coincidência nos encontrarmos??)

Yara :Impossível ela é muito apegada a você.

Arthur :Por favor Yara, não faça muitas perguntas.- digo tocando minha cabeça que estava latejando.

Yara :Desculpa.

Arthur :(Eu sei que não é sua culpa...)- pensei sabendo que eu estava errado ao tratar ela como um incômodo. - Pode ir. Mais tarde eu te ligo. Prometo

Yara : Tudo bem...

Ela me abraçou e saiu do meu quarto. Logo ouço ela fechar o portão, e eu me levantei mesmo com dificuldades, andei até o banheiro, olhei no meu pescoço a marca de mordida que aquela mulher deixou.

Arthur :Não entendo...eu deveria estar morto... ela estava lá para matar... não estava??

Logo eu me assusto da possibilidade de Yara ter notado as mordidas. Mas para ela não ter surtado ... não deve ter percebido a marca no pescoço.

Arthur: Ainda bem.- digo olhando para a pia, onde me surpreendi com algo que achei que fosse delírio dela, só que era verdade...minha pele... parecia que eu estava com anemia.

Arthur :(Seria por causa da falta de sangue...preciso comer algo!!)

Jogo uma água no meu rosto, me olho novamente para o espelho ...meus olhos estavam ficando vermelhos...
Saio correndo do banheiro,rápido demais como se no momento eu pudesse ser rápido como um raio.

Arthur :Mas... o quê??

Parando chego na cozinha , acho que minha mente está brincando comigo, preparo. Um lanchinho básico e faço um suco.

Quando coloco o alimento na boca um gosto estranho veio fazendo eu passar mal, tomo o suco e passo mal outra vez. Procurei qualquer coisa para comer, só que qualquer comida que eu provava me dava ânsia de vomito.

Arthur : Raios...- Digo limpando minha boca após ter vomitado. Não pude evitar.

Eu queria acreditar que era tudo mentira e que era normal estar assim.

Vou para fora ,e um pequeno raio de sol tocou minha pele dessa vez fazendo minha pele arder ...irritando ela. Saio de perto e me tranco no quarto como um anti-social.

Arthur :(Sara... o que você fez comigo??)

Se eu quisesse descobrir o que estava acontecendo comigo... eu terei que procurar na Internet sobre os vampiros.
Procurei cada sintomas, e alguns batiam com os que eu tive agora pouco. E cada vez mais eu ficava com sede ,mas não era de água parecia ser de sangue. E isso me assustou, me deixou preocupado, pois eu morava com os meus pais e não queria machuca-los ou tirar suas vidas...

Arthur :Palidez,olhos mudando de cor.Muita sede, irritação com o sol.- digo analisando.

Final dessa pesquisa toda é que a cada hora que ia passando... eu ia me tornando...

Arthur :... um vampiro...

Continua
⬇️

O Som De Uma Noite Vermelha{ULTIMADO}Onde histórias criam vida. Descubra agora