Poderia ser uma armadilha, mas parece que ele é mais a isca do que um inimigo.
Um ser sem ter onde cair morto, era assim que eu via a criatura.
Andei até ele e ajudei a entrar na caverna.(...)
???:Obrigado...mais temo que seja tarde demais.- disse com a voz fraca.
Arthur:(Não está em boas condições...)- pensei enquanto analisava discretamente seus ferimentos. -Quem é você??
Lowe:Lowe.
Arthur :O que fazia perambulando pela floresta dessa forma??- perguntei estranhando.
Lowe:Me encontrei com alguns vampiros... e tentei por .... um fim neles... porém eles ...foram mais rápidos...- respondeu.
Arthur:(O que aconteceu com essa criatura ... poderia ter acontecido com Yara...)- penso ao olhar para ela que dormia.-(Cada hora que se passa por aqui... fico ainda mais preocupado com a sua segurança...)
Volto a olhar para o lobisomem.
Lowe:Você é um vampiro também... por que está num lugar como esse??
Estranhei.
Arthur :Como sabe??
Lowe:Seu cheiro, mostra um pouco para mim o que aconteceu, cheiro de vampiros , camundongo e cheiro de humana.
Arthur: Compreendo.
Lowe :Me matara garoto??
Analiso ele com cautela e por fim respondo.
Arthur :Não sou sanguinário como eles. Não farei isso.
Lowe: O quê...??
Arthur: Essa não é a minha verdadeira natureza, nem mesmo a minha verdadeira história.
Lowe: Verdadeira natureza??
Arthur: Tenho muito o que fazer, mas pouco tempo ...
Lowe não suportou seus ferimentos e acabou desacordado por causa da dor. Peguei o que estava ao meu redor para cuidar de seus ferimentos, eu não tenho nada contra lobisomens desde que eles não se intrometam no meu caminho para me atrapalhar.
Arthur:(Salvando sua vida ele não poderá me negar ajuda.)- penso olhando por outro lado.-(Certamente ele não recusará ajudar uma humana, pois alguns lobisomens gostam dos seres humanos. Acredito que é por ainda terem um lado humano...)
O que eu não poderei ter se falhar drasticamente.
No meio de meus pensamentos lembrei da vampira Sara.
Arthur :(Arthur :Por que não me matou??
Sara :Ah, por favor ,não faria diferença nem se quisesse agora.
Arthur :Faça eu voltar ao normal.
Sara : Isso não é possível.
Grudo no pescoço dela, que tenta se soltar mas era inútil.
Arthur :Não pedirei outra vez.
Sara :É i-impossivel...u-uma vez que isso acontece...é quase impossível anular o sangue de vampiro injetado na pessoa.)
Arthur :"Anular"...- repito sua palavra.
Quando terminei de cuidar de seus ferimentos, olhei para Yara que parecia estar bem melhor.
Arthur:(Não está com febre. Esse era um dos meus maiores medo.)
Mesmo assim eu não parava de pensar em Sara e em suas palavras.
Arthur :(Sara:Você não deseja se tornar humano outra vez??
Arthur :Você não é de cumprir suas palavras.
Sara:Ah, que isso?? Não seja chato.
Arthur :Quem são eles??
Sara :Meus irmãos...)
Volto a mim. Olho para o fogo.
Arthur :Além de ter que lidar com aquela mulher, terei que lutar contra Isaac. E isso significa colocar sua vida em perigo Yara.- falei olhando para ela adormecida.- Como as coisas podem piorar dessa forma... eu quero evitar esses conflitos... mas não tenho outra opção...
Continua
⬇️
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Som De Uma Noite Vermelha{ULTIMADO}
VampirEm apenas uma noite, o jovem rapaz cujo o nome era Arthur Veríssimo teve sua vida marcada ao encontrar uma descendente de vampiro. Em busca de uma cura, um antídoto para retornar a sua forma humana terá que deixar seu mundo para pisar em terras nunc...