Capítulo 17: Arthur cede

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Arthur Veríssimo

Ceder...??

Arthur: Você não pode garantir que perderei o controle.

Lowe: Eu sou um lobisomem, e já perdi o controle, mas você não me vê irracional. Eu o ajudarei a controlar seu extinto, mas você precisa aceitar sua nova natureza.

Benjamin: Não tem ninguém. - disse aparecendo. - Vamos leva-lo.

(...)

Nas minhas negações eles me levaram a força com eles...

Literalmente, me amarraram e me levaram.

(...)

Em uma casa perto do reino de Vrykolakas...(não quero dizer que é do lado ,mas permanecia nas terras dele),trataram dos meus ferimentos.

A mulher que fez isso foi uma vampira chamada Eliana, de cabelos cacheados e pretos, olhos castanhos, pele morena, de vestido azul leve e modesto até os pés, e nos pés uma sandália marrom.

Ela tinha 376 anos e como vampira permanecia com a idade de uma jovem de 17 anos.

Benjamin: Arthur, eu escutei a proposta de Lowe.

Arthur: A cada proposta ele me encurra-la, é como se odiasse a Yara.

Negou.

Benjamin: Os lobisomens não gostam de tomar atitudes extremas, ele não quer deixa-la, mas ele está vendo que benefícios traria se fracassarmos.

Arthur: Não saberei se irei, se não tentar.

Benjamin: Compreendo, é normal isso vir do sangue de um vampiro. Mas você é meio-vampiro, não poderá derrotar Vrykolakas dessa forma.

Arthur: Eu não irei beber sangue humano.

Benjamin: Arthur, você está exausto, se forçar seu corpo novamente irá perder.

Eu não poderia...

Benjamin: A escolha é sua, não tenho mais nada para dizer.

Uma forte exaustão me alcançou e eu sentia meus poderes perderem o controle.

Lowe retornou após conversar com a moça. Olhou minha situação.

Eu não queria deixar de lutar...
Eu não queria deixar ela nas mãos dele e mesmo que eu não queira...eu não podia agir como queria...

Arthur :(Lowe:Arthur não seja tolo em enfrentar alguém de um nível maior que o seu.

Arthur :Só por que sou meio vampiro??  Nunca saberei enquanto não o derrotar. )

Minha respiração estava dificultando e sentia minha minha visão embaçar. As vozes de meus companheiros pareciam um eco.

Eu ouvia meus batimentos cardíacos, sentia minha cabeça ficar zonza...

Arthur:(Eu não vou conseguir...)

Eu estava aceitando a minha derrota.

Benjamin Rael

Eu olhei para o pobre rapaz. Sabia que estava sofrendo.

Benjamin:(Pobre rapaz...)

Mas antes de ceder, ele me olhou... me olhou pedindo ajuda... pedindo que eu o salvasse.

Yara me salvou dele, ela ficaria feliz se eu salvasse seu melhor amigo, embora eu nunca consiga pagar a minha dívida com ela, era uma dívida eterna.

Lowe Ludwing

Benjamin mostrou seu pulso.

Lowe: O que fará??

Benjamin: Darei o meu sangue a ele, não é como o sangue humano, mas poderá restaurar a consciência dele.

(...)

Arthur Veríssimo

Após receber o sangue de Benjamin, eu fiquei no teto da casa ... analisando a situação... sentindo a energia de Vrykolakas por toda parte...

Arthur:( Yara...)- pensei frustrado. Fechei meus olhos. E na primeira claridade daquela madrugada nublada, eu os abri, onde estavam vermelhos. - Vrykolakas...você não vai vencer. - me levantando, mesmo com um pouco de dor, enfaixado na barriga, mãos e pés, pescoço e mesmo assim eu sai do telhado.

Lowe estava dormindo, e Benjamin estava recuperando suas forças.
E a moça havia se retirado.

(...)

Era necessário eu por meus limites e depois ultrapassa-los, por mim, por Yara, pela minha família que está me procurando e pelo bem de toda humanidade.

Eu era um meio-vampiro transformado. Pelo menos até que eu beba o que tenho negado.

Eu fui derrotado por Vrykolakas...

Arthur : Mas não dessa vez. Isso vai mudar.

Continua
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O Som De Uma Noite Vermelha{ULTIMADO}Onde histórias criam vida. Descubra agora