The Lost Chalice

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 - Eu sabia que não seria tão fácil

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 - Eu sabia que não seria tão fácil. - Alya resmungou enquanto tentava se soltar.

- Dá para parar de reclamar? - o filho de Apolo falou.

- Não! Se não fosse sua ideia genial entrar na toca das Empusae sem mais nem menos, elas não teriam nos amarrado aqui.

- Você não tinha um plano, então eu dei a ideia e vocês aceitaram.

- Ai, querem parar de discutir? - Marinette disse furiosa com a briga - Já estamos dentro, de alguma forma precisávamos entrar e agora conseguimos. Então ao invés de brigar, precisamos nos unir para dar um jeito de sair daqui.

- Tem razão. - disse Adrien - Alya, você pode usar sua adaga?

- Acha que já não tentei?

- Mas eu não tentei. - comentou Marinette.

- Como assim? - a azulada não respondeu, apenas levou a mão que estava nas costas até perna de Alya e puxou a adaga. - Boa! - com cuidado ela conseguiu cortar a corda e libertá-los.

- Isso aí, Mari! - Adrien comemorou. - Todos com o cordão no pulso? - elas assentiram. - Certo. Agora só precisamos achar o cálice do Sr. D e dar o fora daqui.

- Não tão rápido meio-sangues! - uma Empusa com os cabelos flamejantes se aproximou deles.

- Procurem o cálice. - Marinette abriu o escudo dado por seu pai e a espada que utilizava como sua arma de combate - Eu cuido dela.

- Tem certeza? - a filha de Poseidon confirmou com a cabeça e os dois amigos saíram correndo.

A Empusa ficou brava assim que viu Adrien e Alya correndo e soltou um grito estridente. Marinette pôs o escudo na frente e rebateu o efeito sônico do grito, jogando de volta na criatura.

Ela olhou encantada para o próprio escudo. Não pensou que fosse possível fazer algo do tipo. Enquanto isso, a Empusa levantava atordoada. Marinette avançou, porém ela desviou e conseguiu golpear a meio-sangue pelas costas. A azulada caiu no chão e colocou o estudo sobre si antes que o efeito sônico do grito da Empusa a acertasse.

Alya tinha dito à ela que Empusae não são boas em lutas de curta distância - o que facilitava para ela, já que esse era seu estilo de luta.

Marinette conseguiu levantar, entretanto assim que a Empusa atacou, ela saltou para desviar. A garota se mantinha firme na luta e vez ou outra desferia golpes, no entanto um dos fatores que complicava seus ataques, era o cabelo flamejante da criatura. Mas como era filha de Poseidon, rapidamente pensou em uma solução. Seu olhar pousou no pequeno riacho que passava ali do lado, então ela estendeu a mão e quando a Empusa ia atacá-la, a água a acertou em cheio.

- Acho que encontramos o cálice. - Alya avisou - Vamos embora. - a azulada olhou para a Empusa que estava pronta para dar outro grito. Então ela se protegeu com o escudo e rebateu o golpe de volta para a criatura novamente. Por fim ela virou pó, como Tikki havia explicado.

A filha de Poseidon correu na direção dos amigos e guardou a espada e o escudo. Os três saíram correndo o mais rápido possível dali, pois viram que mais Empusae furiosas se vinham ao local. Quando estavam em uma distância segura, pararam para descansar.

- O cálice está aqui. - Adrien mostrou uma caixa com detalhes dourados - Mas não foi só isso que encontramos.

- O que mais vocês encontraram? - a azulada perguntou curiosa.

- O verdadeiro tesouro.

- Como assim?

- O do último verso da profecia. - Alya explicou - Na verdade não o encontramos.

- Então como sabem que é verdadeiro tesouro?

- Porque são os escritos de uma profecia aparentemente antiga que levam a esse tesouro. - Adrien mostrou o local na caixa onde estava gravada a profecia.

- Você sabe ler isso? - Marinette questionou fazendo careta. Aquilo definitivamente não era grego, muito menos sua língua usual.

- Eu... C-Claro que não. - o loiro riu meio nervoso.

- Tá legal, Agreste! Desembucha. - Alya cruzou os braços - Sabemos que você está escondendo algo.

- Eu...

- Pode confiar na gente. - Marinette sorriu amigável e tocou a mão dele. Adrien suspirou e se deu por vencido.

- Alguns filhos de Apolo nascem com o dom de ler o que o Oráculo dos Delfos registra ao longo da história. Eu posso fazer isso, mas não contei à ninguém porque o último meio-sangue do acampamento que fazia isso, tinha sido amaldiçoado por "saber o que não devia".

- Não precisa ter medo. Estaremos sempre com você, caso algo aconteça.

- É, por mais que você seja meio irritante, somos suas amigas. - Alya falou e eles riram.

- Obrigado pessoal. Fico feliz em saber que posso contar com vocês. - sorriu em agradecimento.

- Agora diz o que está escrito aí. - Alya pediu ansiosa, fazendo Marinette rir. O loiro pigarreou e se concentrou.

"Quando o mar, o sol encontrar

O grande poder do Égide vai revelar

Juntos são destinados a ficar

E então, o Olimpo, juntos, vão salvar"

*

- Meu precioso! Estava com tanta saudade de você! - Sr. D praticamente abraçou o cálice. - Aquelas Empusae malvadas te fizeram algo?

- Meus parabéns! - Quíron exclamou - Vejo que concluíram a missão com sucesso. Não é mesmo Sr. D? - o deus parou de amar o cálice e encarou os três semideuses.

- É claro, claro. - eles riram pela falta de interesse do diretor e em seguida foram guiados até a rua pelo centauro.

- Quíron, precisamos falar uma coisa com você. - Marinette começou. - Durante a missão, encontramos uma profecia antiga que achamos fazer referência ao "verdadeiro tesouro". - Alya entregou à caixa dourada para o superior, que analisou cautelosamente.

- Como conseguiram ler isso? - os três se entreolharam. A azulada pensou em inúmeras desculpas para preservar o segredo de Adrien, porém quando abriu a boca para falar, foi interrompida.

- Fui eu quem conseguiu ler. - o loiro deu um passo a frente.

- Então você consegue ler registros antigos do Oráculo dos Delfos. Interessante! - Quíron levou a mão até a barba. - Porque não contou antes? Por causa da maldição? - ele assentiu. - Não há com que se preocupar rapaz, isso foi há muito tempo. Mas se o deixar mais tranquilo, isso será um segredo, certo?

- Obrigado, Quíron. - sorriu enquanto recebia um tapinha nas costas.

- Agora, vão tomar um bom banho e trocar de roupa. O jantar será servido em vinte minutos. - os três se despediram do centauro e saíram andando em direção aos chalés.


 - É, parece que conseguimos. - disse Marinette - Missão concluída!

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