Marinette vivia tranquilamente com sua mãe em Paris, até que descobre que seu pai é um deus. Sua vida então, vira de cabeça para baixo e a garota é levada até um acampamento desconhecido onde existem mais pessoas como ela. Lá ela conhece Adrien, e r...
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Marinette desviou do ataque, saltando para o lado. Em seguida conseguiu desarmar o oponente usando sua espada.
- É, realmente você é muito melhor com espadas do que eu, pequena sereia. - Adrien disse enquanto recuperava o fôlego.
- Seria ao contrário se eu inventasse de usar arco e flechas, raio de sol. - ele riu.
- Não vou mentir, adoro esse apelido, quase tanto como adoro a ideia de você usando arco e flechas.
- Ok, tá certo. - ela riu e ele se aproximou.
- Tô falando sério. - chegou bem perto dela, porém antes que os lábios se tocassem, o loiro pegou a espada dela e girou, apontando pra ela em seguida. - Wow! Regra número um: Nunca baixe a guarda. Nem mesmo se o oponente for tão gato quanto eu. Quero dizer, acho que essa é a regra número um, porque eu não sei se tem uma ordem. A questão é não baixar a guard... - Adrien levou uma rasteira e caiu de costas no chão.
- Ou seja, não baixar a guarda como você acabou de fazer agora enquanto falava sobre não baixar a guarda?
- Devo admitir que essa foi boa. - Marinette estendeu a mão e logo o ajudou a levantar - Caramba, você me pegou! - aproximou o rosto dela - Não estou falando só da luta. - disse em tom malicioso, o que fez a azulada corar.
Marinette parou a mão de Adrien antes que ele acertasse nela.
- Não, não. Sem mais golpes surpresa. - ela falou ainda segurando o pulso dele.
- Tá bom. Se você diz. - ele deu de ombros enquanto ria. Adrien fez menção de dar um golpe, porém parou assim que viu a cara de brava de Marinette. - Calminha aí! Eu estava só brincando.
- Sei... - ela disse e riu em seguida.
- É sério.
Os dois foram guardar os equipamentos enquanto conversavam sobre coisas aleatórias, até que chegaram num assunto o qual Marinette tinha muita curiosidade.
- Adrien, você já conheceu seu pai, Apolo?
- Conheci sim, mas foi muito rápido. E estranho. - ele fez uma careta. - Era apresentação do dia dos pais e eu sabia que ele não viria, pois ele é tipo um deus.
- Quantos anos você tinha quando soube?
- Uns onze. Bem, voltando a história, aí eu estava quietinho no meu canto, porque eu sempre ficava triste nessa data, já que eu "não tinha pai". Imagina a minha cara quando um homem apareceu dizendo que era meu pai. - ela riu de leve.
- Nossa! Você deve ter ficado surpreso.
- Você nem imagina o quanto. Mas a questão é que Apolo foi o centro das atenções. Sabe com é, o cara adora aparecer.
- Agora sei de quem você puxou isso. - a azulada cruzou os braços e encarou o garoto com um olhar travesso.
- Ei! - deu uma cotovelada de leve nela - Depois da apresentação ele veio falar comigo e tal. Após isso, só o vi em sonhos. E as vezes tenho a impressão de que ele fala comigo.
- Já tive essa impressão também. Quero dizer, talvez eles falem mesmo.
- Sim. Mas a minha surpresa maior foi quando o Plagg apareceu na minha casa depois que um sol brilhou em cima de mim. Isso foi logo depois de Apolo me visitar.
- Pois é, quando eu vi a Tikki pela primeira vez fiquei apavorada.
- Pra você apareceu um tridente? - ela assentiu.
- Bem, eu vou tomar um banho agora. Daqui a pouco a gente se vê, ok?
- Ok. - eles deram um rápido beijo e logo Marinette saiu em direção ao seu chalé. O dia havia sido cansativo, porém divertido, pois ela estava ao lado dos seus amigos.
Assim que entrou de baixo do chuveiro, sentiu como se suas energias fossem restauradas, afinal, ela era filha de Poseidon então simpatizava muito com a água.
Com alguns movimentos com a mão, brincou com a água graças ao seu poder de hidrocinese. A garota sabia que estava melhorando suas habilidades a cada dia, assim como suas técnicas de luta. Aos poucos Marinette evoluía tanto como meio-sangue, quanto como pessoa.
Ontem sua mãe tinha mandando uma carta perguntando sobre o acampamento e tudo mais. A garota ficou feliz em responder contando suas aventuras e as pessoas maravilhosas que conheceu. Também disse que estava com saudades e que mal podia esperar para encontrá-la. Embora quisesse muito ver sua mãe, a estadia no acampamento estava sendo maravilhosa. Muito melhor do que pensava quando chegou lá.
*
Depois do jantar, Marinette e Adrien estavam abraçados na fogueia, ouvindo a história de terro que Nino contava. Logo Quíron chamou os dois para irem a sua sala.
- O que aconteceu? - a azulada disparou assim que entrou no local.
- Descobriu algo sobre a profecia ou estamos encrencados? - o loiro chutou.
- É sobre a primeira opção, senhor Agreste. - o centauro riu e gesticulou para que eles sentassem. - Como vocês já devem saber, a defesa que protegia nosso acampamento estava enfraquecida. - eles assentiram - Então, hoje tive uma surpresa quando um minotauro tentou invadir, porém foi impedido pela barreira mágica.
- Quer dizer que a barreira foi restaurada? - Adrien questionou surpreso.
- Sim, o "grande poder do Égide" foi revelado, como dizia a profecia. E isso foi causado porque o mar encontrou o sol.
- E o que isso quer dizer?
- O sol se refere a você, Adrien. E o mar a Marinette. - os dois se entreolharam e coraram.
- Mas porque nós? Existem outras pessoas. Somos tão importantes assim? - a garota perguntou intrigada.
- Creio que sim, Marinette. Vocês dois, estão destinados a coisas grandes. É como diz na profecia, estão destinados a ficar juntos e salvar o Olimpo quando for preciso.
- Mas, Quíron, você acha que conseguimos fazer isso? - disse Marinette.
- Claro que sim, filha de Poseidon. Eu acredito em vocês assim como o destino acreditou quando lançou essa profecia. - a azulada sentiu a mão de Adrien envolver a dela.
- Eu também acredito em nós. E você, Mari? - o loiro sorriu. Marinette respirou fundo e o encarou.
