O Colecionador de Lágrimas

Fora da lei

Ela colocou sua mão macia em minha boca e disse :

"Não estrague esse momento. "

Eu fiquei meio chateado dela não responder que também me amava, mas como ela pediu: eu não ia estragar o momento. E eu estava adorando aquilo, desejava esse beijo des de a primeira vez em que à vi, e finalmente aconteceu.
Eu nunca tinha tido nenhum tipo de contato sexual com nenhuma menina, então aquilo pra mim era algo novo, eu não sabia o que fazer.
A boca dela era tão  macia , tão doce, seu beijo era lento e ao mesmo tempo rápido, eu queria que o mundo parasse naquele momento.
Porra, john, o que aconteceu com você?
O clima foi ficando mais quente e ela colou minha mão em seus seios por cima da roupa. Claro que eu estava gostando.
Ela tirou minha camisa e continuamos a nos beijar cada vez mais intensamente, desci minha mão até a sua bunda, eu realmente não sabia oque estava fazendo ali com ela em cima de mim. Não,  nós não transamos se é isso que você queria saber. Nós apenas nos beijamos, rolou algumas mãos bobas, mas nada além disso... e depois a gente dormiu junto.

Acordamos meio tarde no dia seguinte porque não dormimos direito a noite, comemos ovos com bacon e fomos ir pra casa do David nos reunirmos pra beber um pouco.

"Você pode me explicar oque aconteveu ontem?" - eu disse enquanto íamos até o ponto de ônibus.

"Ah, estavamos sozinhos e eu estava meia carente, só isso." - ela falou sem olhar pra mim.

"Você poderia esquecer o que eu te disse ontem?" - eu disse.

"O que você disse mesmo?" - ela disse com tom de  deboche.

"Obrigado."  - e ficamos em silêncio o caminho todo.

No que eu estava pensando,  É obivio que ela não gostava de mim, ela só queria alguém pra beijar e eu era a pessoa mais próxima no momento. Eu estava cansado de ser sempre o trouxa,  o fraco, o medroso, eu me fingia de forte mas por dentro eu era feito de papel, eu queria realmente ser forte.

Chegamos na casa do David e como de costume tinha bebiba pra todo lado e os pais dele não estavam la, peguei algumas garrafas de vodka e me joguei no sofá.

"Você está bem john?" - Stephanie perguntou.

"Tô sim." - respondi

"Você e a Ana estão muito estranhos." - O David disse.

"Para de paranoia David." - Ana respondeu grosseiramente.

"Acho que temos alguém na TPM aqui pessoal." - ele disse e riu.

"Pra vocês homens tudo é culpa da TPM, vê se cresce David." - ela revirou os olhos enquanto fala, pegou uma garrafa de vodka e saiu da casa do David batendo a  porta.

"Oque deu nela?" - perguntei.

"Se você não sabe eu que devo saber?" - David disse enquanto pegava uma garrafa e se jogava no outro sofá.

"Vai ir atrás dela?" - Stephanie perguntou.

"Não." - respondi.

No fundo eu queria ir atras dela, queria abraça-la e perguntar o que aconteceu, queria poder ajudá-la mas eu estava cansado de ser trouxa. Ela vinha do nada mexia comigo e depois fingia que nada tinha acontecido, ela demonstrava gostar de mim pra depois dizer que só estava carente. Eu estava cansado, eu estava me afogando nessa incerteza então decidi não procurar mais a resposta do "será?" que  me perturbava.

Ficamos la bebendo até não aguentarmos mais. Eu estava muito bêbado,  então comecei a fazer merda.

"Stephanie, vamo ali no quarto pra eu te mostrar meu pirocão."-  eu disse extremamente bêbado.