HI EVERYONE. Aqui estou eu de novo, e juro que não vou trapacear e apagar a história no meio. Mas isso é algo que estou escrevendo e gostando, espero que gostem.
A vida é cheia de imprevistos e mudanças constantes. Eu inicialmente não sabia como lidar com elas, mas depois de tantas você vai se acostumando e até gostando de inovar diariamente. E nesse momento eu estou em mais uma das mudanças da minha vida, dessa vez é a casa. Sim, estou me mudando de casa, e isso pode parecer clichê pois tudo começa com esse tipo de mudança.
Mas realmente não é como se eu esperasse que minha vida fosse como as das Kardashians simplesmente por eu ter mudado de cidade, e na verdade não será, estamos mudando porque fomos expulsos do nosso antigo apartamento pelo dono, que o venderia pra um traficante, então decidimos não contestar.
E agora eu e meu irmão estamos no carro de minha mãe, com um caminhão enorme com nossas coisas logo atrás. Estamos a caminho de uma cidade, não muito grande, mas até que bem desenvolvida. Mamãe conseguiu rápido um emprego lá, ela é formada em arquitetura a dois anos, e de lá pra cá não parou mais.
△Entramos em uma rua de casas bem diversificadas, de várias cores e tamanhos, onde o único padrão são os portões brancos. Decidi não falar nada, mas achei bem bizarro. A faixada de nossa nova casa era amarela, de dois andares e com uma varanda no quarto da frente. Os portões eram de ferro e bem fechados, mas a luz atingia a entrada por cima, onde nada era coberto.
Mamãe apertou o botão, levantando o portão e eu fiquei admirado pela entrada da casa. Grama, algumas palmeiras e uma estradinha de pedras. Uma janela que pegava uma boa parte de nossa nova sala, com uma cortina grande de uma cor gelo. E a capacidade de uns cinco carros. Era como se eu estivesse em uma casa de praia de um desses políticos, que, com certeza, não pagaram com seus dinheiros, mas tudo bem.
Eu realmente não sabia que estamos em condições boas o bastante para alugar uma casa dessa.
-Mãe, tem certeza de que alugou essa casa? Não errou o endereço não? -Perguntei enquanto meu irmão ainda parecia hipnotizado.
-É… não aluguei essa casa.-Ta vendo.- Eu a comprei!
QUE?? Okay, agora estou embasbacado. Mamãe viu minha cara e riu.
-Seu pai nos ajudou. -Completou.
Ah, sim, papai. Ele trabalha com a representação da Alemanha aqui no Brasil. Nunca entendi muito bem o que ele faz e nem lembro o nome, mas sei que é algo com “relações alemãs” aqui no Brasil. E nesse momento ele está na Alemanha, com certeza na casa de seu irmão, tratando de negócios.
Mamãe para o carro e nos manda descer. Meu irmão é o primeiro que se joga pra fora. Ele tem os cabelos castanhos claros, os olhos verdes acinzentados e a pele branca, porém bronzeada pelo sol já que ele vive jogando futebol, é alto e com um corpo de jogador, tudo isso graças a nossa descendência alemã de nossos pais, que vieram de lá bem pequenos.
Mamãe tem os cabelos ruivos, olhos azuis e a pele branca com sardas por todo o corpo, uma mulher elegante, com a altura média e o nariz fino. Já papai tem os cabelos escuros, os olhos castanhos claros, quase um amarelo, e a pele bronzeada como de meu irmão e alto, bem alto.
Já eu sou o diferentão da família, a ovelha loira, dos olhos azuis como nem o céu é capaz de ficar, palavras de minha mãe, a pele branca como um genuíno descendente de alemão, com o corpo atlético pela natação e a boca rosada. Minha mãe dizia que passava batom em mim quando criança, olha as ideias.
Bom, chega de falar de mim, cansei, me sinto como um objeto exposto. Mas quem sabe se tiver um bom preço eu não me vendo. Brincadeirinha.
Desci do carro com minha mochila no ombro, fones no ouvido e celular na mão. Olhei admirado aquela casa e corri para ficar com o melhor quarto, antes que meu irmão despertasse do transe. Entrei e procurei pelas escadas rapidamente. Tudo estava vazio, mas era bem grande. Achei as escadas em um canto entre a porta da lavanderia e uma outra porta que eu não sabia o que era. Subi e dei de cara com um corredor, abri as quatro portas ali, uma era o banheiro e a outras três eram quartos, olhei e escolhi. Era o quarto que tinha uma varanda na parte de trás da casa, a vista ia além do muro, e era simplesmente maravilhoso.
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STAY
RomantizmVidas totalmente distintas unidas por uma música, a trilha sonora de suas vidas. Um romance que teria tudo para ser clichê, mas nem mesmo os protagonistas seguem o convencional. Sentimentos puros e profundos, envolvido com os sentimentos mais perver...