Segunda-feira (12:45pm) Eu não esperava que ela fugiria, depois de perguntar aquilo:
"Você já lutou contra eles ?"
Ela fez uma expressão tão estranha como se estivesse lembrando de algo! Ainda não faço idéia de onde estou,ou como vou sair daqui,ainda não tenho forças para me equilibrar de pé, ela não devia ser intrometida e me trazer para um lugar desconhecido. Eu ainda preciso voltar ao hospital, para tocar em meu corpo que está em coma, o estranho é que só ela pode me ver.
Eu sento na cama, porém um pouco melhor, e sem perceber começo encarar um quadro de foto que está virado para baixo, está do lado da cama, em cima de uma estante de madeira escura. Estiquei minha mão e o levantei, havia uma foto de três pessoas, uma mulher aparentava ter uns 25 anos , um homem talvez de 38 anos ,e uma garotinha no meio dos dois, mas ela estava riscada com caneta preta,e atrás do quadro na moldura estava escrito: Para Viollet nossa preciosa filha.
- Não te ensinarão, que mecher nas coisas dos outros é irritante! -' Disse Viollet ja puxando o quadro de minha mão, ela parecia mau humorada.
- Cala boca você que me trouxe até seu quarto pervertida! -'Falei mostrando a língua no final da frase.
- A porta está aberta, esta livre para sumir! -'Ela vira o rosto e aponta para porta.
(Ela ainda de costas para ele) Levanto e vou para perto dela , Abraço ela com minhas mãos em volta de sua barriga, ela não reagiu ,eu não estava esperando nada, só me deu vontade de fazer aquilo
- Isso não siguinifica nada estúpida. Afinal Você não parece ser uma pessoa confiável.
- Não me importo com opiniões ruins Ou precipitadas sobre mim. Posso não ser a melhor pessoa do mundo , mas também não finjo ser o que não sou.
Viollet disse de uma maneira como se já tivesse feito algo muito ruim, isso não me impressiona ela não é a única a ter feito algo ruim a alguém, as pessoas machucam as outras para não serem machucadas mas esse não é o meu caso.
- Onde está sua família? Falo, para tirar um pouco a atmosfera ruim entre nós, pois terei que usar ela para que eu possa alcançar meu objetivo.
- Morro sozinha. Minha mãe morreu, há 2 anos atrás e ....
Eu falei já interrompendo o final de sua frase.
- Você chorou ? Cutuquei a ferida. (Risos)
- hipoteticamente! Minhas lágrimas nunca rolam pelo meu rosto, mas sim, pela minha alma.
Quando ela falou isso ela sorriu, mas foi um sorriso diferente foi um sorriso "feliz".
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- Não olhe para mim assim idiota! É estranho.
- Agora eu presciso fala uma coisa séria. Eu disse esperando que ela entendesse logo, odeio ficar explicando a situação para pessoas lerdas como ela.
Uma garota de repente entra no quarto gritando a seguinte frase. - Hooo!! A estranha está falando sozinha de novo, desprezível.
- Quem é essa garota vulgar?-'Sussurrou
- Não precisa sussurrar, ela não pode te ouvir idiota! -'Viollet sussurra de volta para mim.
Viollet nem se quer se manifestou sobre a frase dessa garota irritante. Cheguei bem perto da garota irritante e tentei tocar seu braço, eu não pude senti lá, mas senti que se eu me concentrasse eu conseguiria fazer algo.
- HYAAAAAA! Que droga foi essa? eu senti como se alguém houvesse me beliscando.
Olhei para violett e ambos rimos juntos, eu não me importava nem um pouco com ela, afinal ela é mais problemática que eu.
- O que diabos está fazendo aqui? -'Viollet mudou totalmente de expressão, estava com um olhar bem debochado.
- Fale direito com a filha do proprietário dessa casa, quero que você saia dessa casa o mais rápido possível, Sua presença me incomoda além do mais você é desprezível, Por isso que seus pais te abandonar...
- Cala boca ! Não ouse falar sobre meus pais , você é uma simples patricinha asquerosa. Fique sabendo que garotas má sempre morrem primeiro em um filme de terror.
Me surpreendi completamente com aquele olhar obscuro de Viollet. Então foi ali que percebi ambos temos personalidades duplas.
