Em Transe

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Erick...

Erick mais uma vez acorda ofegante, mais uma vez teve aquele sonho que o perturbava. Ultimamente tem tido ele com mais frequência, as vezes bastava apenas ele piscar os olhos para que aquelas imagens rondasse em sua cabeça. E mesmo assim se sentia tão relaxado apenas de pensar naquele cheiro. Ele já havia ficado com várias ômegas da alcatéia, mas nenhuma delas conseguia o acalmar como esse maldito pesadelo. Ele saiu de casa para dar uma caminhada matinal, mas  logo notando que tinha alguma coisa estranha, todos ao seu redor estavam agitados, comentando algo uns com os outros. Ele parou uma ômega que passava por ele, a mesma corou assim que o olhou.

"O que está havendo?" perguntou ignorando a reação da ômega.

"P-parece que encontraram alguém ferido na floresta."

"Já contaram ao meu pai?"

"S-sim. O-o alfa já sabe, e mandou o tratarem n-na enfermaria."falou,  se embolando nas palavras, todas as ômegas solteiras e até mesmo algumas casadas desejavam o homem em sua frente, o alfa lúpus, filho do alfa chefe da alcatéia, o melhor em tudo o que faz. Esse era Erick.

Ele saiu andando deixando a garota ainda sem ar para trás. Precisava conversar com seu pai. Como o alfa da alcatéia seu pai não deveria deixar qualquer um entrar apenas por estar ferido. E se ele fosse algum espião ou inimigo de uma alcatéia rival?

-------NA ENFERMEIRA-----

Ele tentava abrir os olhos de vagar, tentando se acostumar com a claridade, sentia algo macio em baixo de si...

"O que esta acontecendo? Eu estou morto?"- pensou.

Até que enfim se acostumou com a claridade do local, então percebeu que, não, ele não estava morto, mas sim em uma cama de hospital, também percebeu um homem  o encarando de uma poltrona um pouco distante da cama. Assim que viu que ele havia retomado a consciência, o homem se  levantou da poltrona e foi até mais perto da cama, ele consequentemente se encolheu assustado.

"Calma. Eu não vou te fazer mau..." disse em um tom suave."Como você se chama? "

"Y-Yuki. Onde eu esto..."

Foi interrompido pela porta do local sendo aberta bruscamente o homem que tinha acabado de entrar era como uma versão mais nova e bonita do que já estava ali e parecia estar irritado, mas Yuki não sentia medo, pelo contrário, o cheiro dele o fazia se sentir seguro, ele tinha corpo forte, diferente de Yuki que mesmo com 19 anos tinha o físico de uma criança, porém curvas tão perfeitas quanto a de uma mulher adulta.

Yuki percebeu que estava o encarando sem ao menos piscar. Erick fazia o mesmo, era como se estivessem em transe. Então aquele cheiro veio novamente em ...

--------CONTINUA-------

Paixão SelvagemOnde histórias criam vida. Descubra agora